Abraço à Democracia: manifestantes e lideranças participam de atos de 8 de Janeiro
Abraço da Democracia
Abraço da Democracia / Foto: Ricardo Stuckert / PR
Um abraço ao redor da palavra democracia – escrita com flores – na Praça dos Três Poderes: este foi um dos momentos simbólicos promovidos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para marcar os 2 anos do 8 de janeiro. A cerimônia ocorreu por volta de 12h20.
O presidente Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, desceram a rampa do Palácio do Planalto e participaram do "abraço da democracia" com senadores, deputados, ministros e pessoas que estavam na Praça dos Três Poderes.

Depois do ato, os vasos de flores que estavam no chão foram levados pelos participantes.
Atos dentro do Palácio do Planalto
Antes das autoridades descerem a rampa do Planalto até a Praça dos Três Poderes para o "abraço da democracia", ocorreram três cerimônias dentro do Palácio do Planalto:

-Foram reintegradas ao acervo obras de arte que foram vandalizadas pelos golpistas e que agora estão restauradas, como o relógio histórico do século XVI, trazido ao Brasil por Dom João VI.
-O segundo ato foi a apresentação do quadro 'As Mulatas', de Di Cavalcanti. A peça foi restaurada após ser furada pelos golpistas.
-Por último, as autoridades discursaram.
Obras voltam ao acervo do Palácio do Planalto
Durante o ato, 21 obras restauradas após o 8 de janeiro retornaram oficialmente ao acervo da Presidência da República – incluindo um relógio pêndulo do século 18 e um quadro do artista Di Cavalcante. “A preservação desse legado que une cultura, história e democracia é responsabilidade de todos”, destacou a primeira-dama Janja da Silva, durante a cerimônia.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil


“A memória é um dos alicerces mais importantes da nossa identidade enquanto brasileiros. Sua preservação não é a apenas uma homenagem ao passado, mas também um compromisso com o futuro”, disse. “O restauro das obras de arte do palácio é a parte desse esforço comum com a nossa democracia. Não conseguiram impedir a liberdade nem destruir a beleza. Contra a violência e cinza do autoritarismo, fazemos brotar o colorido da nossa cultura e a alegria do nosso povo”.

A restauração das peças, segundo Janja, contou com a colaboração do governo da Suíça e da embaixada da Suíça no Brasil, do Ministério da Cultura por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Universidade Federal de Pelotas.
Fonte: G1 e Agência Brasil

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