A fiscalização da Justiça Eleitoral também esteve presente e acompanhou o evento desde o início. A segurança foi reforçada pela Polícia Militar e a Guarda Municipal. Apesar do efetivo, não houve registro confusão entre o público e o clima se manteve pacífico também em cima do palco, sem ataques a outros grupos políticos da cidade.
— Falei com ele que o que acontecesse, eu estaria com ele até o último dia de mandato. Eu seria o último a sair do Palácio Guanabara junto com ele. O meu discurso hoje, nada mais é do que um agradecimento a cada um de vocês. Nem nos meus melhores sonhos eu pensava ter, em três anos e meio do primeiro mandato, tomar a proporção que tomei, tomar o nome que tomei no estado do Rio de Janeiro. Virar ator da Globo do dia para a noite, como eu virei, levando porrada porque a gente gera emprego em núcleos que atendem à população. Levando porrada porque peguei o programa, duplicamos e ampliamos o Segurança Presente para levar a várias outras cidades. Feliz o político que pode vir aqui bater no peito e falar o que fez. Tudo com menos de um ano. O político é um servidor do povo, não pode entrar no Palácio e achando que virou o imperador de Roma — disse Bacellar.
O deputado cutucou, ainda, o ex-governador e candidato Wilson Witzel (PMB), que sofreu impeachment – que teve Bacellar como relator – em 2020, após denúncias de corrupção na Saúde. Por esse processo, Witzel está inelegível.
— Cláudio era um cara que ficava jogado em um anexo, no gabinete, como vice-governador porque incomodava muito. Era o oposto do governador (Witzel). Enquanto esse aqui esbaldava simpatia e humildade, o de lá esbaldava soberba e falta de compaixão com as pessoas. Sem imaginar o processo de impeachment que aconteceria, sempre escolhi caminhar ao lado de Cláudio.
O governador também aproveitou o momento para lembrar do período do governo Witzel, do qual classificou, sem citar nomes, como de “arrogância e vaidade”.
— Hoje estar ao nosso lado é mole, o estado está organizado, as obras estão acontecendo, os projetos sociais voltaram. Mas naquela época em que a gente era “leproso”, poucos ficaram perto de nós. E um dos caras que me acompanharam desde o primeiro dia foi o Rodrigo Bacellar. (...) A gente conseguiu renovar o Regime de Recuperação Fiscal, que nos ajuda a manter as contas em dia, mantivemos os hospitais abertos, pagamos todos os salários. Isso porque acabou a arrogância e vaidade no nosso estado e deu lugar ao diálogo e trabalho.
Castro concluiu lembrando dos investimentos realizados pelo Governo do Estado na região e destacou que o interior ganhou protagonismo.
— Estamos levando investimentos para todas as 92 cidades do estado. Hoje, o interior é tão importante quanto a capital, a Baixada ou Niterói. Tratamos o estado inteiro com respeito. Só aqui nesta cidade são mais de R$ 700 milhões investidos pelo Governo do Estado para melhorar a vida de quem mora em Campos. São mais de R$ 2 bilhões investidos no Norte e Noroeste. A hora de mudar a vida das pessoas é agora.