Após pouco mais de um ano do recapeamento asfáltico da estrada que liga a localidade de Santa Cruz a Lagoa de Cima, a estrada já está apresentando diversos buracos e rachaduras tanto na parte do asfalto novo quanto na parte que ainda não recebeu as obras. No início da estrada, tudo aparenta estar em perfeitas condições. Porém, avançando um pouco mais, os buracos começam a aparecer. A situação incomoda motoristas e moradores que precisam utilizar a rodovia e, também, os veranistas que gostam de aproveitar a Lagoa no período de calor. 

Existem trechos na rodovia em que é possível observar mais de três buracos no mesmo local. Os trabalhos tiveram início na estrada desde 2023, finalizando parte dela até o final do mesmo ano. Porém, tiveram trechos em que a obra, em parceria com o Governo do Estado, não foi finalizada, além da pista estar cedendo devido, também, às chuvas. Existe ainda trechos em que aparentam, mesmo que com asfalto novo, a pista segue com remendos. Na época, a Prefeitura explicou que, devido à base da estrada molhada e, por se tratar de uma via de trafego pesado de caminhões e máquinas agrícolas, em alguns pontos ocorreu descolamento da nova camada de asfalto, que foi reparada pela empresa em seguida, o que pode ter a ver com os remendos observados.

“A estrada está muito ruim, muito ruim, buraco pra caramba, pra Rio Preto está pior ainda. Dá muito prejuízo, os buracos estragam muito o carro. A prefeitura chegou a fazer aqui o asfalto, mas tinha que ser mais alto, foi muito baixinho, aí já vai desfazendo, com a chuva também”, explica o mecânico Gilson Gaspar, que frequentemente utiliza a estrada Santa Cruz-Lagoa de Cima.

Na época, moradores também reclamaram da falta de término nas obras, o que segue sendo esperado por eles, mesmo que a situação do asfalto tenha melhorado ao que era, como também mostrado em uma matéria especial na Folha sobre o assunto. 

Por meio de nota, a Prefeitura de Campos informou que irá enviar um técnico para avaliar a estrada.

"Estrada Santa Cruz - Lagoa de Cima, trata-se de trecho de intenso e pesado tráfego de máquinas agrícolas e caminhões que fazem o escoamento da produção de cana-de açúcar, soja e olericolas. Devido ao período chuvoso mais o tráfego intenso do escoamento da produção agrícola, por ora não é viável a realização dos trabalhos com asfalto. A Secretaria de Obras e Infraestrutura vai encaminhar um técnico para avaliar a viabilidade de realização de serviço paliativo até que passe o período chuvoso", disse a nota.