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Sob forte comoção, o corpo de Letycia Peixoto da Fonseca, grávida assassinada a tiros na noite dessa quinta-feira (2), na rua Simeão Scheremeth, próximo à Arthur Bernardes, no Parque Aurora, e do seu filho, que morreu horas após um parto de emergência no Hospital Ferreira Machado e ser encaminhado para a Beneficência Portuguesa para tratamento intensivo, foram sepultados na noite desta sexta-feira (3), no Cemitério Campo da Paz. Inicialmente, o sepultamento estava previsto para 17h, mas o corpo do bebê demorou a ser liberado do Instituto Médico Legal de Campos (IML). 

Letycia estava dentro carro da empresa em que trabalhava conversando com sua mãe quando foram surpreendidas com dois homens em uma moto, que chegaram atirando. Segundo a polícia, os autores foram identificados, mas ainda não foram presos.

 No início do sepultamento, foi pedido uma salva de palmas para as vítimas dessa tragédia que chocou a cidade. O tio de Letycia, Wilson Abreu, agradeceu pela homenagem, afirmando que espera que a justiça seja feita. “Agora, é aguardar por justiça, é saber que isso não vai ficar assim de forma alguma, que eles vão prestar contas à justiça”, disse. A mãe de Letycia, que foi atingida por tiro na perna esquerda e precisou usar cadeira de rodas para acompanhar o sepultamento, e a avó fizeram uma oração, muito emocionadas, como forma de despedida. 

As câmeras de segurança flagraram o momento do crime. Nas imagens, é possível observar quando os suspeitos chegam de moto, param ao lado do carro, um Gol branco da empresa Unimarka, e um deles efetua pelo menos quatro tiros.

Segundo a Polícia Militar, a gestante foi atingida por cinco disparos, sendo um na cabeça, um no ombro, outro na mão esquerda e dois no tórax. A 134ª Delegacia de Polícia segue investigando o caso.