Dora Paula Paes
07/02/2023 21:33 - Atualizado em 07/02/2023 21:43
O trabalho de perfuração para a colocação de 280 estacas de 18 metros para a fundação do futuro dique da avenida XV de Novembro começou, no Centro de Campos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (07) pela Prefeitura, por meio da secretaria municipal de Defesa Civil. A expectativa do secretário de Defesa Civil, Alcemir Pascoutto, é que o prazo de seis meses para conclusão do serviço seja respeitado. Os comerciantes da área estão preocupados com o andamento da obra, cujo o desmoronamento do dique ocorreu há quase dois meses.
Segundo a Defesa Civil Municipal, os trabalhos estão sendo acompanhados em todas às suas etapas, com relatórios constantes sobre a evolução dos trabalhos. “A pasta informa que já foram realizados os serviços de estabilização e contenção da área, que servirá de base para toda a obra”, destaca a nota. O serviço está sendo realizado pela secretaria estadual de Infraestrutura e Cidades, que informou na semana passada que a obra em caráter emergencial está em fase de finalização pelo órgão. E, após, essa fase, o projeto será enviado para a avaliação da viabilidade jurídica e financeira.
O trecho entre as ruas Voluntários da Pátria e Barão de Miracema está fechado ao trânsito de veículos desde o dia do incidente, em 19 de dezembro do ano passado. A interrupção foi provocada pela queda de aproximadamente 200 metros do dique à margem do rio Paraíba do Sul. Desde então, essa situação, segundo comerciantes, vem causando prejuízos incalculáveis, chegou a adiantar o empresário e presidente da Associação de Hotéis, Marcelo Oliveira.
O rompimento do dique de mais de 50 anos ocorreu no início da noite do dia 19 de dezembro de 2022, após fortes chuvas que caíram no município.
Na semana passada, representantes de várias entidades empresariais e de classe se reuniram na Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) para falar do problema, “que vem prejudicando boa parte da área central, principalmente com os constantes congestionamento nas ruas centrais, isso sem contar com o retorno das aulas, quando aumenta ainda mais o fluxo de veículos”, explicou o presidente da Acic, Fernando Loureiro.