A coordenadora do Departamento de Educação Especial Inclusiva, Carolina Carmo, explica que a ideia é continuar com a Escola até dezembro, pelo menos até o momento. Ela ressalta que, se houver necessidade maior, será ampliado esse tempo, visto que é necessário levar em consideração as peculiaridades de cada criança. De acordo com a coordenadora, os alunos são separados por habilidades cognitivas e necessidades e não necessariamente por idade.
Para Cátia, o que eles querem também com a escola inclusiva é que, através desse trabalho que estão desenvolvendo, os responsáveis se sintam menos angustiados com o futuro dos filhos e que eles possam criar a máxima autonomia possível. Ela ressalta que também fala sobre a sua experiência e que, se eles não estiverem mais aqui, o filho vai ter autonomia para se desenvolver, porque estão aprendendo justamente na escola inclusiva.
Além de atividades com as crianças, os pais também são incluídos no cronograma, visto que precisam esperar seus filhos. Com isso, Cátia Mello explica que é necessária uma oficina com os pais para que eles também se sintam incluídos e adquiram conhecimentos. Na tarde desta terça (25), a atividade com os responsáveis foi de meditação, mas ela explica que outras serão ministradas, como temas de primeiros socorros, educação alimentar e nutricional.
O pai de Ágata, Janderson Batista, conta que é bom poder ter um tempo para os pais cuidarem da própria saúde mental, devido a demanda com os filhos. Ele explica que é completamente válido ter uma atividade para os responsáveis, para poder se cuidar e ter cada vez mais melhores condições para cuidar dos filhos.