Somente este ano, o combustível aumentou 68% nas refinarias da Petrobras. O último reajuste, de 8,87%, havia sido anunciado em 10 de maio. Com a crescente oscilação do preço do combustível, o diesel passa a ser o principal item no custo de operação das empresas de ônibus, representando 32% do total. É importante ressaltar que os impactos causados pelos reajustes anunciados ao longo dos últimos dois anos não foram compensados, até agora, por aumentos de tarifa ou subsídios por parte de prefeituras ou do governo do Estado.
A crise do diesel é mais um duro golpe a um sistema de transporte combalido, que já chegou ao seu limite com o esgotamento financeiro das empresas, que ainda não superaram os efeitos da pandemia de Covid-19. Assim, o setor pede que sejam tomadas com a máxima urgência ações para evitar a degradação do transporte por ônibus, a fim de garantir a continuidade de um setor vital para a população e para a economia fluminense.