Você já sofreu um sequestro?
Certamente você já se sentiu perdido e confuso em uma experiência de medo, vergonha, culpa ou
autocrítica. Mas você sabe os danos que estas sensações provocam no cérebro?
Quando isso acontece, significa que nossas emoções, juntamente com o tronco encefálico primitivo, assumem o comando.
Quando somos gentis conosco, o corpo libera dopamina e ela volta para o cérebro, liberando os
recursos que precisamos para ficar bem.
*Kamila Andrade Hecht é
Psicanalista Clínica e Hipnoterapeuta
Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulnes
SEQUESTRO EMOCIONAL
Artigo de Kamila Hecht*
Certamente você já se sentiu perdido e confuso em uma experiência de medo, vergonha, culpa ou
autocrítica. Mas você sabe os danos que estas sensações provocam no cérebro?
Esse quarteto faz com que a amigdala cerebral desencadeie uma cascata de adrenalina e noradrenalina, provocando o desligamento nas áreas do cérebro responsáveis pelo aprendizado, transferindo todos os nossos recursos para a busca pela sobrevivência.
Esse fenômeno é chamado de sequestro emocional.
Quando isso acontece, significa que nossas emoções, juntamente com o tronco encefálico primitivo, assumem o comando.
Desta forma, não estamos no controle consciente, não temos sabedoria e
maturidade necessárias para agir e isso pode nos colocar em situações indesejadas. Para ficar livre deste
sequestro, é necessário ser intencional em substituir o medo pela ação, a vergonha pela ousadia, a culpa
pelo autoperdão e a autocrítica pela autocompaixão.
maturidade necessárias para agir e isso pode nos colocar em situações indesejadas. Para ficar livre deste
sequestro, é necessário ser intencional em substituir o medo pela ação, a vergonha pela ousadia, a culpa
pelo autoperdão e a autocrítica pela autocompaixão.
Quando somos gentis conosco, o corpo libera dopamina e ela volta para o cérebro, liberando os
recursos que precisamos para ficar bem.
Mudanças duradouras requerem uma atitude de autocompaixão, pois ela acalma o sofrimento através da produção de ocitocina (o hormônio do amor), que também ativa os centros de aprendizado e motivação do cérebro, dando-nos os recursos que precisamos para encontrar equilíbrio e qualidade de vida.
Quando se sentir mal, encontre um lugar seguro, feche os olhos com as mãos no coração, respire fundo e acolha a si mesmo com bondade.
*Kamila Andrade Hecht é
Psicanalista Clínica e Hipnoterapeuta
Especialista em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulnes