Na última semana, Campos passou a contar com um representante na Academia Brasileira de Letras do Futebol (ABLF). O escritor e compositor campista Wesley Machado foi eleito para ocupar a cadeira 12 da entidade, que tem como patrono o jornalista Geraldo Romualdo da Silva (1916-1996). Empatado em 10 pontos com Celso Carvalho Lima, o campista ficou com a vaga por ter maior número de livros publicados.

Autor dos hinos do Campos Atlético Associação e do Esporte Clube Sapucaia, Wesley Machado tem seis obras literárias sobre futebol. São elas: "Saudosas pelejas: a história centenária do Campos Athletic Association" (2012), publicada pela editora Grafimar; "Corrupção no futebol" (2020) e "Botafogo de sofrimentos e alegrias" (2021), pela Amazon; "Botafogo, Roxinho e outros textos sobre futebol" (2022) e "A bola, a arte e a vida" (2022), pelo Clube de Autores; e "Pérolas, futebol e causos" (2024), pela editora Campista.

Tendo como idealizador o jornalista piauiense Severino Filho, a ABLF foi fundada em novembro do ano passado e possui 40 cadeiras. Na lista dos membros, destacam-se nomes como João Máximo, Ruy Castro, Juca Kfouri, Roberto Assaf, Celso Unzelte, Paulo Vinícius Coelho (PVC), Mauro Beting, Ignácio de Loyola Brandão, Benedito Ruy Barbosa, Luís Fernando Veríssimo, Odir Cunha, Marcelo Duarte e Maria do Carmo Leite de Oliveira, sendo esta a primeira mulher autora de um livro sobre futebol no Brasil.

Foram admitidos como fundadores da ABLF escritores do tema que integrem a Academia Brasileira de Letras (ABL) ou alguma academia estadual; autores de livros sobre futebol publicados até 1979; e escritores em geral com mais de cinco livros sobre futebol. Em caso de vagas motivadas por óbito, novos membros são aceitos por meio de eleição. Foram os casos do baiano Airton Tourinho Jr., escolhido para ocupar a cadeira 13 após a morte do ex-jogador e ex-treinador Zagallo, e de Wesley Machado, agora ocupante da cadeira 12, que pertenceu ao paraibano Manoel Luís Melo.