Atua Energia investe no nicho
15/10/2021 20:26 - Atualizado em 16/10/2021 15:28
Linhas de transmissão de energia elétrica
Linhas de transmissão de energia elétrica / Marcello Casal Jr.-Agência Brasil
Muitas empresas estão atuando no ramo de geração distribuída de energia. Uma delas é aAtuaEnergia, que nasceu em 2019, do grupo capixaba Incospal, que tem empreendimentos em Campos e está em cinco países, com 90 empresas.A companhia optou por iniciar os investimentos nos dois primeiros anos por projetos no modelo no qual o consumidor gera sua própria energia, localmente ou de forma remota. O foco é atender empresários com contas de luz na faixa de R$20 mil.
Quanto ao grupo Incospal, ele vem ao longo dos anos se tornando referência no segmento de energia e sua organização estão o Grupo CEP Energia e a Quanta Geração, empresas que geram e comercializam 350MW de energia, tendo 19 usinas ao todo, sendo: duas eólicas, uma usina térmica, onze PCH’s (hidrelétrica) e quatro usinas solares.
Em dois anos, a Atua vai investir R$ 740 milhões para construir 40 unidades nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí, Paraíba e Minas Gerais.
A empresa atende desde pequenas empresas e condomínios, até grandes redes empresariais que desejam produzir sua própria energia, reduzindo custos e potencializando resultados, sendo esta a sua meta principal.
“A legislação acaba criando hoje algumas dificuldades para que as pequenas empresas tenham acesso às usinas, em termos de investimentos e de burocracia. Nosso modelo visa a rede de farmácia local ou um empresário que tem três açougues ou sorveterias, por exemplo. A economia que o empresário vai fazer (na conta de luz)volta para o negócio”, explica o presidente da Atua, Jorge Maciel.
A expectativa é alcançar uma capacidade de geração distribuída de 240MW no pico, o suficiente para atender cerca de 2 mil empresas. A companhia optou por acelerar a implementação dos projetos para garantir o enquadramento nas regras atuais de geração distribuída. Mudanças na regulação estão em discussão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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