Diante de números, não há como negar a importância do Rio de Janeiro para o setor de energia. Estão aqui 80% da produção de petróleo e 63% da produção de gás natural do país. Nosso litoral concentra 79% de toda a reserva nacional dessas fontes. Além de reforçar o protagonismo natural para o desenvolvimento do setor, os dados do estado são fonte de decisão estratégica de investidores do mundo todo.
Recentemente, foi inaugurada a primeira termelétrica a gás natural do Porto do Açu, a GNA I. A usina é a maior em operação no Sudeste e a segunda maior do Brasil. No mesmo dia, foram anunciadas as obras da GNA II, que será a maior unidade termelétrica do país. Juntas, vão integrar o maior parque de geração a gás natural da América Latina, com capacidade instalada de 3 GW, o equivalente ao consumo de Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. O volume de gás natural produzido é uma grande oportunidade para reindustrialização do estado, que vai ainda receber as principais rotas de escoamento do produto.
O Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos (Promar) se configura como um movimento importante para a indústria e para a Bacia de Campos, que levará o Norte Fluminense a um novo ciclo de investimentos e crescimento. Há ainda um grande potencial para energias renováveis: da energia eólica e solar até o hidrogênio. O Governo do Estado atua para atrair cada vez mais empresas e para consolidar o Rio de Janeiro como o principal hub energético do Brasil, com geração de emprego e renda para a população fluminense.
Gerar energia é a nossa vocação natural, mas é preciso trabalho e planejamento para construir um caminho de desenvolvimento sustentado, o que demanda a criação de um ambiente de negócios positivo, com ajustes na regulação, criação de incentivos e projetos de melhoria de infraestrutura. O governo do estado está atento e contribui de forma ativa nas discussões, assim como na formulação de políticas públicas que vão ao encontro do potencial energético do Rio de Janeiro.