Morre aos 66 anos Jorge Picciani, ex-presidente da Alerj
14/05/2021 08:05 - Atualizado em 14/05/2021 09:30
O ex-deputado estadual Jorge Picciani morreu, aos 66 anos, nesta sexta-feira (14). Ele estava internado no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo, onde fazia um tratamento de câncer.
Picciani foi presidente da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj). Ele era casado com Hortência Oliveira Picciani e deixa quatro filhos: Leonardo Picciani, Rafael Picciani, Felipe e o caçula Arthur. O atual presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), já ofereceu a Casa para o velório.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, lamentou a morte. "É com pesar que recebo na manhã deste 14 de maio a notícia do falecimento do ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani. Neste momento doloroso, deixo aos familiares meus sentimentos e que encontrem em Deus a força necessária para superar a dor da perda", publicou em rede social.
Formado em contabilidade pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e em estatística pela Escola Nacional de Estatística, Jorge Picciani nasceu em 25 de março de 1955 e foi pecuarista há 30 anos. O grupo Monte Verde, que ele presidiu, é uma referência na área de reprodução assistida de gado Nelore e GIR leiteiro no Brasil.
Em 1990, Picciani conquistou o primeiro de seus seis mandatos como deputado estadual. Passou por todos os cargos importantes do Legislativo, até se eleger, por quatro mandatos consecutivos, presidente da Alerj (2003-2010), posto que voltou a ocupar em 2 de fevereiro de 2015, após ficar quatro anos afastado do Parlamento.
Em 2010, Picciani disputou uma cadeira do Senado e obteve 3.048.034 de votos – por uma pequena diferença do segundo colocado (0,8%), não atingiu seu objetivo.
Entre 2011 e 2014, cuidou da sua vida pessoal/empresarial e presidiu o PMDB-RJ.
Candidato nas eleições de 2014 a deputado estadual, Picciani recebeu 76.590. De volta à Alerj, foi reconduzido em 2015 à Presidência com 65 dos 70 votos dos deputados estaduais.
Nos primeiros 20 anos como deputado, ele só se afastou uma vez do Legislativo: foi em 1993, convidado pelo então governador Leonel Brizola, assumiu a Secretaria Estadual de Esportes e Lazer e a presidência da Suderj. As missões: recuperar o Maracanã (que havia sido interditado pouco antes, quando a grade da arquibancada cedeu ferindo dezenas de torcedores em plena final do campeonato brasileiro), e reabrir o Macaranazinho – também interditado após um acidente ocorrido durante um show de rock que matou um jovem eletrocutado.
Picciani criou também a Comissão de Ética da Alerj, a TV Alerj, a Escola do Legislativo, o Fórum de Desenvolvimento do Estado, o Parlamento Juvenil, entre outros. Durante a sua gestão, a Casa devolveu pela primeira vez na história recursos do Executivo, fruto da austeridade que promoveu à frente à administração da Casa.

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