CCZ encontra foco do Aedes aegypti em casa na Penha
31/07/2019 17:34 - Atualizado em 05/08/2019 13:17
  • Vistoria em casa na Penha (Foto: Isaías Fernandes)

    Vistoria em casa na Penha (Foto: Isaías Fernandes)

  • Vistoria em casa na Penha (Foto: Isaías Fernandes)

    Vistoria em casa na Penha (Foto: Isaías Fernandes)

  • Vistoria em casa na Penha (Foto: Isaías Fernandes)

    Vistoria em casa na Penha (Foto: Isaías Fernandes)

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos segue com os trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue e zika. Em conjunto com a Defesa Civil, a Limpeza Pública e a secretaria de Meio Ambiente, o CCZ realizou, nesta quarta-feira (31), uma ação direcionada a um imóvel na rua Newton Guaraná, no bairro da Penha, onde foi encontrado foco do mosquito, além da constatação de problemas estruturais na residência, onde moram uma idosa e sua filha.
Após a retirada de materiais acumulados na casa, além de localizar o foco do mosquito, foi possível encontrar insetos e roedores mortos. Duas cadelas que estavam no imóvel foram retiradas, por questão de segurança, e serão castradas. De acordo com o coordenador do CCZ, Claudemir Barcelos, após uma avaliação da Defesa Civil, foi constatado que o imóvel está com a estrutura comprometida, correndo risco de desabamento e de incêndio, devido à ligação elétrica, água e lixo.
— A gente está vindo agora da Promoção Social para tentar conseguir um aluguel social para elas, porque a gente pediu uma avaliação da Defesa Civil e a gente viu que a casa não tem estrutura e corre risco de cair. Depois que os agentes da Limpeza Pública fizerem o trabalho deles, a Defesa Civil vai voltar para fazer uma outra avaliação. Agora que encontramos o foco dos mosquitos, iremos utilizar um aspirador elétrico, para poder eliminar os mosquitos — explicou Claudemir.
Karla Gomes Dias, de 36 anos, vendedora de cosméticos, contou que, apesar de ter dois irmãos, no imóvel só moram ela e a mãe, Maria Isabel Gomes Dias, de 76 anos. Segundo Karla, os materiais acumulados por sua mãe foram consequência de uma perda.
— É emocional. Meu pai faleceu há 19 anos, e eu acho que, na ausência dele, ela precisou preencher esse vazio e começou a acumular coisas. Só que, quando eu era mais nova, eu não tinha muita noção do que estava acontecendo, agora eu tenho. Eu me sinto agradecida, porque, quando tem muita coisa, não dá nem vontade de arrumar. Eu ficava me perguntando por onde eu ia começar — contou Karla.
Além dessa casa, o CCZ visitou e avaliou outro imóvel, também na Penha. O coordenador ressaltou a importância de denunciar esses locais, para o bem-estar e segurança da população.

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