Perigo no ar pelas bolas aéreas
04/07/2018 20:58 - Atualizado em 06/07/2018 14:00
A Seleção Brasileira identifica entre as virtudes da Bélgica, adversária desta sexta-feira, um incrível desempenho em jogadas pelo alto. O adversário na disputa de uma vaga às semifinais faz Tite redobrar a atenção sobre esse aspecto a partir de agora. A história recente em Mundiais mostra que essa é uma boa decisão para as quartas de final na Rússia.
Das últimas cinco Copas disputadas, exceção de 2002, o Brasil teve as jogadas de bola parada como protagonistas nas quedas para a França (98 e 2006), Holanda (2010) e até mesmo a Alemanha (2014). Foi assim que o sonho do título se encerrou para os brasileiros em todos esses Mundiais.
A Copa mostra que a tendência desse tipo de lance decidir jogos está mais viva do que nunca. Até as oitavas de final, 42% dos gols saíram em jogadas de bola parada.
É importante destacar, dentro desse tema, que há uma diferença importante entre bolas aéreas, que podem ser qualquer jogada com um cruzamento ou bolas paradas.
É quando as duas equipes traçam estratégias, se posicionam para tal e se concentram para executar algo que já foi exaustivamente treinado.
Há uma divisão de trabalho entre os auxiliares de Tite para essas três fases do jogo. Cléber Xavier se foca mais no momento ofensivo. Sylvinho, ex-lateral, fica a cargo da defesa. É então Matheus Bachi, o filho do treinador, quem lidera essa estratégia das bolas paradas.
Os números mostram que, estatisticamente, é aí que o Brasil sofre a maior parte de seus pouquíssimos gols na era Tite. Em 25 jogos, a seleção foi vazada em seis oportunidades apenas, e quatro desses gols surgiram das bolas paradas.
Desde que a estratégia de bolas paradas do Brasil foi dissecada pela imprensa na véspera de um jogo com o Paraguai, pelas Eliminatórias, Tite não trabalha mais esse tipo de jogada diante dos jornalistas. Trata-se do momento do treino que é considerado mais sigiloso pela comissão técnica por se tratar quase de um jogo de xadrez.
Os ensaios nos treinos mostram aos atletas como a seleção trabalhará esse tipo de lance para o jogo seguinte. Um trabalho em vídeo ainda mostra isso aos jogadores em palestras para especificar como os rivais se comportam nas bolas aéreas, e também são enviadas imagens individuais para os atletas. (A.N.)

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