A Câmara de Campos inicia 2018 com quatro pré-candidatos às eleições de outubro. A metade da bancada governista. Na pré-disputa à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), um nome tem aparecido desde o início: o do presidente do Legislativo Marcão Gomes (Rede). Até o ano passado, Marcão integrava o grupo de oposição junto com o hoje prefeito Rafael Diniz (PPS), o atual líder do governo, Fred Machado (PPS) e o atual superintendente de Agricultura, Nildo Cardoso (DEM). A vitória do grupo para a Prefeitura de Campos, além dos 5.552 votos, sendo o mais votado em 2016, o credenciaram a concorrer em 2018. Marcão, porém, prefere não adiantar os debates.

— Temos recebido muito apoio de maneira espontânea, o que muito nos orgulha. Mas ainda é cedo para este debate. O momento, agora, é trabalhar por Campos — afirma.

Também da bancada governista tem o vereador de primeiro mandato Cláudio Andrade (PSDC), possível candidato à Alerj, mas que também tem seu nome lembrado a federal. O G6 – grupo de sustentação ao governo Rafael Diniz (PPS), mas como bancada independente — também tem nomes ligados à disputa em 2018. A previsão é que alguns abandonem a ideia até as convenções. Quem já saiu do páreo é o vereador Marcelo Perfil (PHS), que era pré-candidato a deputado estadual, mas retirou a pré-candidatura para apoiar Pastor Éber.

Na oposição, os dois Thiagos – Ferrugem (PR) e Virgílio (PTC) - aparecem na pré-disputa à Alerj. “Agora sou pré-candidato porque acredito que precisamos de uma candidatura de oposição ao atual grupo que comanda o Estado e a Alerj. Lembrando que o grupo do atual prefeito também apoiou e recebeu apoio do PMDB. Assim vejo necessária uma candidatura que seja de oposição a essas máquinas, mas que seja propositiva e técnica”, afirma Ferrugem. Já Virgílio não foi localizado, mas, segundo fontes, o nome dele está forte na disputa interna do grupo liderado por Anthony Garotinho (PR).