Rio Agro Cana como salvação para o setor
22/09/2017 10:27 - Atualizado em 23/09/2017 12:31
Evento Rio AgroCana
Evento Rio AgroCana / Paulo Pinheiro
Com a presença do prefeito Rafael Diniz em sua abertura, o RioAgro Cana, promovido pelo Sindicato das Indústrias Sucroenergéticas do Estado do Rio (SISERJ), ontem no auditório da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com apoio da Folha da Manhã, mostrou que o setor precisa inovar, aliando tecnologia ao conhecimento para se revitalizar. Ao longo do dia, o evento recebeu cerca de 500 pessoas, entre produtores rurais, proprietários de usinas, autoridades, e pessoas ligadas ao setor sucroenergético do Norte Fluminense.
Ao final dos painéis, o evento apresentou, na prática, as novidades do setor: a máquina colheitadeira de cana-de-açucar de tecnologia alemã, desenvolvida em conjunto com pesquisadores brasileiros e alemães e, também, a introdução e uso de drone em sobrevoo nas lavouras.
A situação do setor hoje na região é considerada pela maioria dos palestrantes como das piores, levando-se em consideração as péssimas condições climáticas dos últimos anos, aliadas à falta de investimentos, conhecimento e tecnologia. Prova disso é que em 2015, por exemplo, as usinas locais sequer moeram, em função da seca e outros fatores. Daí a necessidade de se investir em irrigação, no melhoramento genético da cana, instalação de viveiros de mudas e muito mais.
Antes das apresentações de campo que finalizaram o evento, o presidente do Siserj, Frederico Paes, ressaltou que a máquina colheitadeira alemã já saiu do laboratório e, a partir daquele momento, se encontra em fase de experiência em Campos, pela primeira vez no país.
A boa notícia vem do Banco do Brasil, que disponibilizou mais de R$ 200 milhões para empréstimo ao pequeno, médio ou grande produtor, com taxas das mais acessíveis, segundo Cristiano Celestino, assessor da instituição.
Entre os assuntos abordados nos painéis, o que tratou do cooperativismo; o que abordou a necessidade da melhoria do solo e adubação; a prática de instalação de viveiros de mudas, além do controle fitossanitário; a utilização de colheitadeiras já que a partir de 2020 estará terminantemente proibida a queimada em todo o país, por isso a importância da nova máquina, que irá substituir as existentes hoje. (J.B.) (A.N.)

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