Literatura regional nas escolas
Sem quantificar o número de escolas que apresentaram suas obras nas redes de ensino, Sylvia explica que as escolas adotam seus livros e convidam para as Feiras Literárias. “A gente curte muito participar. É nossa oportunidade de estar mais perto do educando e eles entenderem que um escritor pode estar perto deles. Isso os incentiva a escrever também”, disse.
As campistas, ambas professoras de História, Sylvia Paes e Carmem Eugênia Sampaio são as autoras de obras importantes nas estantes de unidades escolares de Campos. O trabalho de levar literatura regional ao público infantil é de formiguinha, porém, não, por acaso, já são seis livros da Coleção “Tô Chegando” e a “História do Livro”, que fala da criação do livro desde as primeiras formas de escrita até aos e-books. “A Coleção trata do nosso Patrimônio Imaterial, pensando exatamente na educação patrimonial”, destaca Sylvia.
Estar no patamar dos autores locais mais lidos dentro das escolas, segundo Sylvia, é uma agradável novidade. “Eu e Carmen devemos isso aos nossos simpáticos personagens criado pelo Alício Gomes. São eles: Ururau Pançudo, o indiozinho Cratscá, a formiguinha Ray’a, a Chiquinha faceira, o vô Gerônimo do Mistério do Jongo e as bordadeiras e rendeiras da nossa Baixada Campista”, resume.
Sem quantificar o número de escolas que apresentaram suas obras nas redes de ensino, Sylvia explica que as escolas adotam seus livros e convidam para as Feiras Literárias. “A gente curte muito participar. É nossa oportunidade de estar mais perto do educando e eles entenderem que um escritor pode estar perto deles. Isso os incentiva a escrever também”, disse.
Segundo ela, nesses eventos literários não falam só dos “nossos livrinhos”, mas, explica, da importância do livro na vida da gente, da leitura como porta para a imaginação.
Sobre escrever para crianças, ela disse que não é tarefa fácil:“Escrever para adultos é melhor. Isso por que o adulto te questiona, debate, mas o público infantil toma a nossa fala como a única, a verdadeira, é importante então fazer uma vasta pesquisa antes da escrita e transportar o conhecimento ampliado usando palavras simples, de forma divertida e sem deixar lacunas. As dúvidas podem e devem existir, mas de acordo com a idade. Dependemos também do professor, nossos companheiros ‘escritores’ para o reforço do conhecimento”, conclui.