Carla Caputi avalia vitória e diz que Hospital Municipal é seu 'top 1' de prioridades
A prefeita reeleita de São João da Barra, Carla Caputi (União) participou do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, dessa sexta-feira e analisou sua vitória expressiva no último dia 6 de outubro. Caputi disputou a eleição contra Danilo Barreto (Novo) e conquistou 77,76% dos votos válidos (25.695) contra os 22,24% (7.351) de seu adversário. A prefeita analisou sua vitória nas urnas e disse que agora tem mais tempo para colocar em prática todo seu planejamento para o desenvolvimento de São João da Barra. Neste pleito, Caputi conseguiu superar a votação de sua antecessora e aliada, a ex-prefeita e deputada estadual Carla Machado (PT). Sobre a comparação, a prefeita reeleita diz que está feliz com o resultado, mas não vê com olhos de comparativo entre as duas. Carla Caputi também falou sobre seu adversário nas urnas. Em relação à nova composição da Câmara e à eleição da Mesa Diretora, Caputi declarou que torce por todos, pois não tem nenhuma preferência. Ela também mencionou suas prioridades na próxima gestão, colocando o Hospital Municipal como “top 1” e água e esgoto como “top 2”.
Reeleição — “No dia da eleição, a gente acompanhou todo mundo junto. A gente estava lá no QG, que a gente chama, o quartel general. E eu tinha saído um pouco de casa, depois de votar, e fui para lá. E aí a gente ficou naquela expectativa, com muita alegria, muita satisfação. A equipe maravilhosa, uma sensação de dever cumprido de todos, todos muito animados. E também aquela sensação da responsabilidade, que a gente já tem, mas que aí se confirmaria naquele momento, por mais quatro anos. E vem tudo ao mesmo tempo. É uma alegria muito grande e a satisfação de saber que as pessoas, de um modo geral, reconheceram o nosso trabalho, que estamos aí há pouco tempo como prefeita, era vice-prefeita. Fazendo o nosso melhor e temos muito mais para fazer. Eu sempre digo que o tempo que a gente teve, eu falava muito isso na campanha, era um tempo muito pequeno, porque dois anos e pouco na administração. Quatro já é, imagina dois anos e pouco para várias coisas que a gente tem que estar aí administrando. Então, eu dizia que se em dois anos e pouco a gente fez, imagino em quatro. Então, foi aquela sensação, tipo assim, agora tenho mais tempo, se Deus quiser, junto com todos, para a gente mostrar ainda mais nossa dedicação e nosso trabalho”
Transição de vice para prefeita — “A Carla (Machado), como toda grande gestora que sempre foi, ela vinha, a gente vinha junto fazendo um trabalho muito de austeridade acerca da administração. Era um momento pós-pandemia, praticamente, aquela questão toda onde se focou muito na questão da Saúde, todo mundo foi assim. Teve também uma questão que ela ficava muito preocupada, e eu acompanhava bastante, da queda de royalties. E aí ela, com toda a sabedoria que ela tem, responsabilidade que ela tem, sempre teve, ela segurou o freio para que pudesse equilibrar as contas. Ela sempre dizia que ela sempre deixaria a Prefeitura com as contas equilibradas. Naquele momento não se pensava em ela renunciar e ser candidata a deputada, mas quis Deus e quis o destino que isso acontecesse. E com certeza a Prefeitura estava com caixa, estava com caixa bem equilibrado. Como você falou, como a gente vem de um governo junta, seria natural que, mesmo que eu não estivesse, e ela estivesse, seria um momento de poder estar realizando. Eu entendo que, anteriormente, esse marco, vamos dizer assim, não era possível, porque precisava se equilibrar as contas da Prefeitura. Mas, se eu não estivesse ou ela estivesse, independente de quem estivesse, era um plano do governo nosso, e dela principalmente, para que as coisas começassem a se desenvolver e acontecer. Então, eu vejo com muita responsabilidade Ela é uma gestora com muita qualidade, e ela fez exatamente o que devia ser feito. Eu digo que se eu não estivesse, ela faria. Mas aí eu entrei e, como já era previsto, a gente precisava voltar as coisas para o lugar como era necessário, e não foi possível anteriormente”.
Superação sem vaidade — “Engraçado até que a própria Carla nos comícios, que ela esteve com a gente bastante, ela fez esse desafio no município. ‘Ah, a Carla vai superar’. Eu vejo com uma naturalidade grande, uma tranquilidade grande. Eu acho que a gente tinha o objetivo de sair vitorioso. Estou muito feliz, estamos muito felizes com esse resultado. Mas não essa questão de comparação, vamos dizer assim. É natural, mas eu acredito que é prova de um governo que está dando certo. É prova de um trabalho que está sendo reconhecido. Muito feliz e muito grata, mas não vejo essa questão da criatura, criador. Eu não tenho esse problema comigo. Eu sempre falo isso. Nunca tive essa questão. Em lugar nenhum que eu passei, eu tenho essa questão de vaidade. Nunca tive. Eu fico feliz. Tenho certeza que ela também ficou muito feliz. E ela tem essa experiência. Está dando certo”.
Herança com recurso — “Pegar uma Prefeitura com recurso, com caixa, é um grande diferencial, mas também depende de como vai ser feito, administrado isso. Ela sempre, quando ela saiu da outra vez, que não podia mais ser candidata e fez sucessor, ela também deixou o recurso em caixa. E a gente teve aí essa prova que foi complicada. Então, eu tenho certeza que para ela é um orgulho, ela está feliz, porque imagina se ela tivesse errado. A responsabilidade que ela teria e tem com o município de São João da Barra. Então, é só alegria, é prova que está dando certo, é prova que as pessoas estão acreditando, estão juntos, e se Deus quiser a tendência é só a gente poder realizar muitas coisas”.
Chico da Quixaba — “O Chico é uma pessoa do trabalho. A gente brincava lá, Chico pé no chão, literalmente. Ele é uma experiência. Vamos dizer, um completa o outro. Ele tem a questão da experiência, muito conhecedor do 5º distrito, é uma pessoa educada, a gente sempre tem um bom relacionamento, ajudou bastante. Eu brincava com ele, e eles falam que ele é mais de idade e é né. E ele com a disposição de estar em todos os lugares, carreata, motocicleta, dançando com a gente lá, nos momentos mais descontraídos do comício, e sempre com a gente. E contribuindo bastante, com toda a sua sabedoria, os conselhos, a sua experiência, e tenho certeza que ele vai poder continuar contribuindo muito. Ele tem a responsabilidade, conforme a gente sempre conversou, de cuidar do 5º distrito com muito carinho, e ele vai fazer isso com maestria, com muita sabedoria, porque é grupo, eu tenho certeza, ele mesmo sempre se coloca e sempre fala isso, da responsabilidade do grupo, entende a responsabilidade do grupo. Já teve a experiência de vice-prefeito, então já é mais algo que ajuda bastante, e vai estar com a gente aí trabalhando muito. Por enquanto ele ainda está como vereador, que termina agora o mandato, também nos ajudando bastante. E já estamos conversando sobre o futuro aí, se Deus quiser, e muitas expectativas boas. Tenho certeza que o Chico vai fazer um grande diferencial no nosso governo”.
Apoio de Bacellar — “Rodrigo, ele esteve com a gente na convenção, esteve com a gente em um comício e sempre muito solícito. O partido, ele nos permitiu, junto com o partido, estar ingressando. O União Brasil teve uma contribuição muito grande na nossa eleição, nos ajudou muito na questão de fundo partidário e com toda a sua atenção, muito educado, muito solícito. A gente entende que foi uma parceria muito boa. É o presidente da Alerj. É muito engraçado, a primeira vez que a gente estava conversando lá na convenção sobre isso, eu falei isso com ele, o quanto é diferente a gente ter alguém da nossa região nos representando no Estado e o quanto isso é importante. E ele tem esse papel, ele é conversador, ele é conciliador, e foi um grande diferencial na nossa eleição, sim. Anteriormente, eu lembro, a Carla comentando comigo e tal, que foi um diferencial em relação às campanhas dela, acerca do partido. E ele nos permitiu estar no partido e nos acompanhou, nos atendeu, sempre solícito, esteve presente, isso faz toda a diferença, mesmo com muita agenda. Ele teve que percorrer todos os municípios como presidente, mas lá em São João foi muito solícito, e acredito que nos outros lugares também. Então eu acredito que somou muito. Eu costumo dizer que eu sou daquela que agrego, eu gosto muito de agregar. E eu vejo essa parceria com o Rodrigo e com outras também pessoas importantes, o Chico e várias pessoas, os nossos 56 candidatos, a nossa legenda, todos foram muito importantes. Então o Rodrigo teve um papel fundamental e eu sou muito grata por tudo que ele fez conosco através do partido”.
Aliança com Carla Machado — “A Carla é fundamental. Eu sempre digo isso. Além de toda a questão de experiência, a questão de saber, a questão de conhecer, a questão de tanto esses anos, a Carla é fundamental sempre. Eu costumo sempre dizer isso para ela. Eu tenho um carinho muito grande por ela, conheço há muito tempo. Então a gente tem ela também, e ela é fundamental. Eu brincava, tinha compromisso que ela não podia ir, algum comício, alguma agenda, ela não podia ir, aí eu falo, poxa vida, porque a gente está muito acostumado. Eu venho do grupo, eu me lembro de muito pequena, meu pai vereador, por quatro mandatos, eu acompanhava os comícios e aquela emoção toda. Então assim, ela faz muito parte da minha história e faz muito parte da história de São João da Barra. A Carla é fundamental e foi fundamental no nosso processo. Eu tenho muito carinho por ela e a respeito muito. Uma grande política”.
Votação de Danilo Barreto — “A análise que a gente fez, entre a gente, e que a gente já fazia, na verdade, com todas as pesquisas e todo o histórico do município de São João da Barra, das eleições, é que a votação do Danilo corresponde à votação de oposição que existe em São João da Barra, independente de quem é o candidato. Inclusive, a dele foi a menor votação de todos os opositores que São João da Barra já teve. Na eleição passada, juntando os quatro, tiveram mais que ele, e ele sozinho foi o menor de todos. Então, assim, a gente chega a essa conclusão. Em todo município, não é diferente, mas vamos falar de São João da Barra, tem aquela parcela que é a oposição. Muito porque não concorda com determinadas coisas. Independente de quem é o prefeito, independente de quem é o candidato, tanto da situação quanto da oposição, é o voto de oposição. Tem aquele voto que eu não voto mesmo, eu sou contra. Enfim, tem vários perfis. E para a gente ficou mais que claro isso, conforme as pesquisas já mostravam também, que é aquele voto que poderia ser o Danilo ou qualquer outra pessoa que estivesse como candidato. Então a gente vê dessa forma, entendemos isso, tá mais que provado isso. Mas como você disse, depende da ótica que olha o copo. A ótica dele e de outros, do Caio. É dessa forma, da nossa é dessa, e a gente tem aí essa confirmação”.
Oposição — “É o que demonstra que a oposição São João da Barra é oposição. É aquele voto que não vota mesmo independente de quem quer que seja. E aí ele carregou e trouxe com ele esse número. A gente acompanha pesquisa, a gente faz pesquisa, acompanha desde sempre e vinha traçando e projetando essa questão. Pra gente fica consolidado isso, que a oposição é a oposição que existe, e é essa, independente do candidato que viesse. No caso abocanhei já, no sentido de estamos aí no governo e vamos governar para todos, para quem está com a gente, quem votou com a gente e quem não votou. Acho que eu já peguei, visto que ele foi menor, menor votação. Mas a gente está aí para trabalhar para todos”.
Novo olhar — “Acho que talvez com mais quatro anos as pessoas possam enxergar de uma forma melhor. Enfim, eu sempre digo, que ser oposição é a coisa mais fácil que tem no planeta, porque você só vai ver defeito. E ainda mais quando depende do seu perfil, do perfil das pessoas que são oposição e que isso importa muito, só vai falar do defeito. Nada está bom, está tudo ruim. No nosso caso lá, a gente fez mais de 161 obras, mas aquela obra que ainda não saiu, é a que vai ser explorada, o defeito de qualquer coisa. Às vezes é um mau atendimento. Eu falava com você que, internamente, isso acontece muito na nossa vida pública. Está muito difícil lidar com as pessoas. Às vezes, uma pessoa vai lá num determinado equipamento nosso, um funcionário, ou não dá um sorriso, que acontece. E aí a oposição, às vezes, pega essas coisas e inventa algumas coisas, e leva para um lado meio desrespeitoso, do qual eu não aprovo”.
Campanha — “A nossa campanha foi de muito respeito, de muito amor. Sequer eu mencionava o nome do meu opositor, porque eu entendia que cada um faz a sua parte. Eu estava fazendo o meu trabalho e ele fazendo a parte dele. Independente de qualquer tipo de ataque, de qualquer tipo de coisa, a nossa campanha foi uma campanha, eu posso dizer, muito elegante. Vamos dizer assim. E, no caso contrário, a gente acaba, muitas vezes, observando uns perfis um pouco complicados que a gente tem que lidar. Mas o bom é que a população reconhece, como eu sempre dizia, o povo vai reconhecer e reconhece onde é que está o trabalho sério, onde é que está a vontade de acertar, independente. Às vezes, como eu disse, aquilo que naquele momento não aconteceu, mas vai acontecer e todo mundo vai poder ver isso”.
Transição de vice para prefeita — “A Carla (Machado), como toda grande gestora que sempre foi, ela vinha, a gente vinha junto fazendo um trabalho muito de austeridade acerca da administração. Era um momento pós-pandemia, praticamente, aquela questão toda onde se focou muito na questão da Saúde, todo mundo foi assim. Teve também uma questão que ela ficava muito preocupada, e eu acompanhava bastante, da queda de royalties. E aí ela, com toda a sabedoria que ela tem, responsabilidade que ela tem, sempre teve, ela segurou o freio para que pudesse equilibrar as contas. Ela sempre dizia que ela sempre deixaria a Prefeitura com as contas equilibradas. Naquele momento não se pensava em ela renunciar e ser candidata a deputada, mas quis Deus e quis o destino que isso acontecesse. E com certeza a Prefeitura estava com caixa, estava com caixa bem equilibrado. Como você falou, como a gente vem de um governo junta, seria natural que, mesmo que eu não estivesse, e ela estivesse, seria um momento de poder estar realizando. Eu entendo que, anteriormente, esse marco, vamos dizer assim, não era possível, porque precisava se equilibrar as contas da Prefeitura. Mas, se eu não estivesse ou ela estivesse, independente de quem estivesse, era um plano do governo nosso, e dela principalmente, para que as coisas começassem a se desenvolver e acontecer. Então, eu vejo com muita responsabilidade Ela é uma gestora com muita qualidade, e ela fez exatamente o que devia ser feito. Eu digo que se eu não estivesse, ela faria. Mas aí eu entrei e, como já era previsto, a gente precisava voltar as coisas para o lugar como era necessário, e não foi possível anteriormente”.
Superação sem vaidade — “Engraçado até que a própria Carla nos comícios, que ela esteve com a gente bastante, ela fez esse desafio no município. ‘Ah, a Carla vai superar’. Eu vejo com uma naturalidade grande, uma tranquilidade grande. Eu acho que a gente tinha o objetivo de sair vitorioso. Estou muito feliz, estamos muito felizes com esse resultado. Mas não essa questão de comparação, vamos dizer assim. É natural, mas eu acredito que é prova de um governo que está dando certo. É prova de um trabalho que está sendo reconhecido. Muito feliz e muito grata, mas não vejo essa questão da criatura, criador. Eu não tenho esse problema comigo. Eu sempre falo isso. Nunca tive essa questão. Em lugar nenhum que eu passei, eu tenho essa questão de vaidade. Nunca tive. Eu fico feliz. Tenho certeza que ela também ficou muito feliz. E ela tem essa experiência. Está dando certo”.
Herança com recurso — “Pegar uma Prefeitura com recurso, com caixa, é um grande diferencial, mas também depende de como vai ser feito, administrado isso. Ela sempre, quando ela saiu da outra vez, que não podia mais ser candidata e fez sucessor, ela também deixou o recurso em caixa. E a gente teve aí essa prova que foi complicada. Então, eu tenho certeza que para ela é um orgulho, ela está feliz, porque imagina se ela tivesse errado. A responsabilidade que ela teria e tem com o município de São João da Barra. Então, é só alegria, é prova que está dando certo, é prova que as pessoas estão acreditando, estão juntos, e se Deus quiser a tendência é só a gente poder realizar muitas coisas”.
Chico da Quixaba — “O Chico é uma pessoa do trabalho. A gente brincava lá, Chico pé no chão, literalmente. Ele é uma experiência. Vamos dizer, um completa o outro. Ele tem a questão da experiência, muito conhecedor do 5º distrito, é uma pessoa educada, a gente sempre tem um bom relacionamento, ajudou bastante. Eu brincava com ele, e eles falam que ele é mais de idade e é né. E ele com a disposição de estar em todos os lugares, carreata, motocicleta, dançando com a gente lá, nos momentos mais descontraídos do comício, e sempre com a gente. E contribuindo bastante, com toda a sua sabedoria, os conselhos, a sua experiência, e tenho certeza que ele vai poder continuar contribuindo muito. Ele tem a responsabilidade, conforme a gente sempre conversou, de cuidar do 5º distrito com muito carinho, e ele vai fazer isso com maestria, com muita sabedoria, porque é grupo, eu tenho certeza, ele mesmo sempre se coloca e sempre fala isso, da responsabilidade do grupo, entende a responsabilidade do grupo. Já teve a experiência de vice-prefeito, então já é mais algo que ajuda bastante, e vai estar com a gente aí trabalhando muito. Por enquanto ele ainda está como vereador, que termina agora o mandato, também nos ajudando bastante. E já estamos conversando sobre o futuro aí, se Deus quiser, e muitas expectativas boas. Tenho certeza que o Chico vai fazer um grande diferencial no nosso governo”.
Apoio de Bacellar — “Rodrigo, ele esteve com a gente na convenção, esteve com a gente em um comício e sempre muito solícito. O partido, ele nos permitiu, junto com o partido, estar ingressando. O União Brasil teve uma contribuição muito grande na nossa eleição, nos ajudou muito na questão de fundo partidário e com toda a sua atenção, muito educado, muito solícito. A gente entende que foi uma parceria muito boa. É o presidente da Alerj. É muito engraçado, a primeira vez que a gente estava conversando lá na convenção sobre isso, eu falei isso com ele, o quanto é diferente a gente ter alguém da nossa região nos representando no Estado e o quanto isso é importante. E ele tem esse papel, ele é conversador, ele é conciliador, e foi um grande diferencial na nossa eleição, sim. Anteriormente, eu lembro, a Carla comentando comigo e tal, que foi um diferencial em relação às campanhas dela, acerca do partido. E ele nos permitiu estar no partido e nos acompanhou, nos atendeu, sempre solícito, esteve presente, isso faz toda a diferença, mesmo com muita agenda. Ele teve que percorrer todos os municípios como presidente, mas lá em São João foi muito solícito, e acredito que nos outros lugares também. Então eu acredito que somou muito. Eu costumo dizer que eu sou daquela que agrego, eu gosto muito de agregar. E eu vejo essa parceria com o Rodrigo e com outras também pessoas importantes, o Chico e várias pessoas, os nossos 56 candidatos, a nossa legenda, todos foram muito importantes. Então o Rodrigo teve um papel fundamental e eu sou muito grata por tudo que ele fez conosco através do partido”.
Aliança com Carla Machado — “A Carla é fundamental. Eu sempre digo isso. Além de toda a questão de experiência, a questão de saber, a questão de conhecer, a questão de tanto esses anos, a Carla é fundamental sempre. Eu costumo sempre dizer isso para ela. Eu tenho um carinho muito grande por ela, conheço há muito tempo. Então a gente tem ela também, e ela é fundamental. Eu brincava, tinha compromisso que ela não podia ir, algum comício, alguma agenda, ela não podia ir, aí eu falo, poxa vida, porque a gente está muito acostumado. Eu venho do grupo, eu me lembro de muito pequena, meu pai vereador, por quatro mandatos, eu acompanhava os comícios e aquela emoção toda. Então assim, ela faz muito parte da minha história e faz muito parte da história de São João da Barra. A Carla é fundamental e foi fundamental no nosso processo. Eu tenho muito carinho por ela e a respeito muito. Uma grande política”.
Votação de Danilo Barreto — “A análise que a gente fez, entre a gente, e que a gente já fazia, na verdade, com todas as pesquisas e todo o histórico do município de São João da Barra, das eleições, é que a votação do Danilo corresponde à votação de oposição que existe em São João da Barra, independente de quem é o candidato. Inclusive, a dele foi a menor votação de todos os opositores que São João da Barra já teve. Na eleição passada, juntando os quatro, tiveram mais que ele, e ele sozinho foi o menor de todos. Então, assim, a gente chega a essa conclusão. Em todo município, não é diferente, mas vamos falar de São João da Barra, tem aquela parcela que é a oposição. Muito porque não concorda com determinadas coisas. Independente de quem é o prefeito, independente de quem é o candidato, tanto da situação quanto da oposição, é o voto de oposição. Tem aquele voto que eu não voto mesmo, eu sou contra. Enfim, tem vários perfis. E para a gente ficou mais que claro isso, conforme as pesquisas já mostravam também, que é aquele voto que poderia ser o Danilo ou qualquer outra pessoa que estivesse como candidato. Então a gente vê dessa forma, entendemos isso, tá mais que provado isso. Mas como você disse, depende da ótica que olha o copo. A ótica dele e de outros, do Caio. É dessa forma, da nossa é dessa, e a gente tem aí essa confirmação”.
Oposição — “É o que demonstra que a oposição São João da Barra é oposição. É aquele voto que não vota mesmo independente de quem quer que seja. E aí ele carregou e trouxe com ele esse número. A gente acompanha pesquisa, a gente faz pesquisa, acompanha desde sempre e vinha traçando e projetando essa questão. Pra gente fica consolidado isso, que a oposição é a oposição que existe, e é essa, independente do candidato que viesse. No caso abocanhei já, no sentido de estamos aí no governo e vamos governar para todos, para quem está com a gente, quem votou com a gente e quem não votou. Acho que eu já peguei, visto que ele foi menor, menor votação. Mas a gente está aí para trabalhar para todos”.
Novo olhar — “Acho que talvez com mais quatro anos as pessoas possam enxergar de uma forma melhor. Enfim, eu sempre digo, que ser oposição é a coisa mais fácil que tem no planeta, porque você só vai ver defeito. E ainda mais quando depende do seu perfil, do perfil das pessoas que são oposição e que isso importa muito, só vai falar do defeito. Nada está bom, está tudo ruim. No nosso caso lá, a gente fez mais de 161 obras, mas aquela obra que ainda não saiu, é a que vai ser explorada, o defeito de qualquer coisa. Às vezes é um mau atendimento. Eu falava com você que, internamente, isso acontece muito na nossa vida pública. Está muito difícil lidar com as pessoas. Às vezes, uma pessoa vai lá num determinado equipamento nosso, um funcionário, ou não dá um sorriso, que acontece. E aí a oposição, às vezes, pega essas coisas e inventa algumas coisas, e leva para um lado meio desrespeitoso, do qual eu não aprovo”.
Campanha — “A nossa campanha foi de muito respeito, de muito amor. Sequer eu mencionava o nome do meu opositor, porque eu entendia que cada um faz a sua parte. Eu estava fazendo o meu trabalho e ele fazendo a parte dele. Independente de qualquer tipo de ataque, de qualquer tipo de coisa, a nossa campanha foi uma campanha, eu posso dizer, muito elegante. Vamos dizer assim. E, no caso contrário, a gente acaba, muitas vezes, observando uns perfis um pouco complicados que a gente tem que lidar. Mas o bom é que a população reconhece, como eu sempre dizia, o povo vai reconhecer e reconhece onde é que está o trabalho sério, onde é que está a vontade de acertar, independente. Às vezes, como eu disse, aquilo que naquele momento não aconteceu, mas vai acontecer e todo mundo vai poder ver isso”.
Hospital Municipal — “Vai ser na beira da estrada, se Deus quiser. Vou conversar semana que vem sobre esse local, já estou com a agenda. A gente estava despachando com a minha secretária de Saúde, falando sobre o hospital. Era uma pauta nossa, e aí ela está já vendo lá, junto com a equipe, as atualizações, porque a gente já tem alguns projetos, mas a gente quer dar uma reformulada, a gente quer fazer um negócio legal, bacana, ouvindo, conversando, visitando outros lugares também. Ela já está nessa missão para que a gente possa fazer o nosso melhor. E aí, semana que vem eu já tenho a tratativa de uma reunião sobre o espaço. A gente tem vários, a Prefeitura tem um espaço, mas eu acredito que não é o suficiente. Então a gente quer conversar sobre esse possível novo espaço e vamos estar fazendo isso. Eu disse que o nosso top 1 das nossas prioridades é o hospital e que a gente ká da início. Eu tô sonhando com eles. Vim pra cá, como eu falei pra você agora, tava olhando, falei: ‘ah, pode ser aqui, pode ser aqui’. Então e a gente vai fazer aí da melhor forma possível, porque é um sonho. A gente teve aí, ao longo de campanha, falando com o pessoal acerca disso, e tenho certeza que isso vai ser realizado, porque quando a gente fala, a gente faz. A gente é cumpridora, e vamos fazer, se Deus quiser”.
Concurso público — “Pretendo. O próximo agora que a gente vai soltar, se Deus quiser ano que vem, é o da assistência social. E tem outras áreas também que a gente quer colocar junto. A gente fez um, um tempo atrás, mas agora a gente quer fazer outros também, para poder a gente incrementar. Eu já tenho estudo, mas eu ainda não tenho para passar aqui (número de vagas)”.
Água e esgoto — “Esse é um outro problema nosso também, que é o top 2. Esse é o top 2. Top 1 é o hospital, top 2 é a nossa questão da água e esgoto. A gente tem a Cedae que presta o serviço no município há muito tempo, mas não presta com qualidade, que todo mundo sofre com isso. E tem vários lugares do nosso município que ainda não tem a extensão de rede nem de esgoto, que a Cedae deveria ter feito. E aí a gente fez, está finalizando, um estudo também para a gente poder estar fazendo, ver o melhor caminho. Se seria empresa pública, se seria privatizar, o que seria. Os estudos apontam para privatização e a gente vai fazer em breve essa concessão para poder ter uma nova operadora que tenha responsabilidade e tenha que cumprir com a gente fiscalizando, com várias questões legais para que a gente possa ofertar a água e a rede de esgoto também para todo o município, porque não tem. Não é tão simples também, mas tenho certeza, o estudo está bem mais adiantado para a conclusão, porque a gente tem a questão do Porto também. A gente pediu que no estudo fosse vista a possibilidade de subsídio para as pessoas mais carentes, então tem toda uma questão. Então esse está bem mais adiantado que a que cerca do avanço do mar, que logo logo a gente vai poder estar aí lançando esse edital também para privatização. Para o ano que vem, provavelmente. Nesse ano já não dá mais tempo, é novembro”.
Nova gestão — “Na verdade, é muito complicado a gente fazer transição durante o verão, onde a gente recebe muita gente e os serviços são mais demandados, porque a população triplica. Na verdade, todo mundo é valoroso, todo mundo faz parte do mesmo grupo, é só uma questão de ajuste mesmo. A gente precisa estar modernizando, eu venho do privado, eu sempre digo isso, eu valorizo muito o trabalho. E aí a gente, a cada momento eu tenho um olhar acerca da gestão, então a gente vai estar fazendo isso aí depois do carnaval, se Deus quiser”.
Composição na Câmara — “Na verdade eles não ficaram oposição, eles se denominaram independentes, a chapa, vamos dizer assim. Então, Analiel esteve com a gente, na base, há um tempo atrás. E é um excelente vereador também, enfim, como todos os outros. E a gente parabeniza todos. Eu fiquei muito feliz com o resultado. Pessoas maravilhosas que estiveram com a gente aí, estão com a gente. Os novos também, dá aquela oxigenada, vamos dizer assim, na composição da Câmara, com os veteranos. Eles brincam entre eles e é muito divertido. Tem o tubarão e tem o sardinha. Eles são muito brincalhões e eu gosto bastante desse perfil. E eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. No outro dia da eleição, acho que uns dois dias depois, a gente marcou um almoço de comemoração. Eu tive a oportunidade de externar isso para todos eles. E estamos na expectativa aí, eu tenho certeza que a gente vai fazer um excelente mandato juntos. A gente prega muito a união, o partido é União e a gente prega a união de todos. E todo mundo com seus sonhos, porque cada um tem o seu sonho, tem a sua vontade de realizar. E o principal disso tudo, o compromisso maior com a população, porque todos estamos, nós não somos, nós estamos, de passagem, e todos aí com aval, com a chancela da população, onde a gente precisa fazer o nosso melhor para todos eles. Cada voto é um compromisso e a gente tem que retribuir da melhor forma. Então todos estão muito animados. Eu também estou muito feliz. Se Deus quiser, para a gente poder estar realizando muito nesses quatro anos”.
Presidência do Legislativo — “A gente vai saber. Não sei. A gente fala, todos aí têm o seu, como eu disse, sonho, seu direito de pleitear. E cada um lutar por aquilo que quer, que deseja. E todos eles são excelentes pessoas. A gente está ouvindo, conversando. Na verdade, a gente esteve todos juntos. Eu preservo muito o diálogo, o bom relacionamento, porque eu acho que isso é importantíssimo para tudo que a gente vai fazer na vida, e na política não é diferente. E a gente conversando com cada um para poder ouvir a maioria, o que todos querem em comum. Não é uma missão muito fácil, porque cada um tem o seu motivo. É necessário que se faça com justiça. com diálogo, reunião, para que quem ganha, quem tenha os melhores resultados, seja a população. Eu sou dessa, eu sou do diálogo. Acho que a gente tem que conversar todos. Infelizmente, tenho sempre dito isso, como em todas as eleições, só um ganha, não tem 13 presidências. Enfim, se tivesse, seria tudo mais fácil. Mas a gente tem que ter aí maturidade, eu tenho certeza que todos têm, bastante. Porque quem vem para disputar como vereador sabe como é que é, tem que ter maturidade para ganhar e para perder. E também a questão da presidência, e aquele que não for, e aquele que for, com certeza tem que saber administrar da melhor forma possível. E eles são ótimos, todos eles têm potencial, todos eles são bons”.
Preferência? — “Não, não tem preferido. Todos são preferidos. É igual mãe, né? Cada um é um filho, cada um é de um jeito. Todos são preferidos. E a gente tem uma excelente relação. Todos eles. E aí, como eu disse e sempre tenho repetido, é o diálogo entre eles, é o diálogo com a gente, é aquela conversa boa, de tudo certinho, tudo conversado, diálogo bom. Para que seja eleito pela maioria aquele que for escolhido pela maioria. Mas todos têm o seu motivo, todos são muito plausíveis. E a gente respeita cada um. Quando a gente vai conversar e sempre alguém vem falar sobre o assunto e tal, eu sempre digo, gente, todos são excelentes. E cada um com o seu jeito, cada um com o seu perfil. E vamos ver aí o que vai ser feito. Da minha parte, a gente vai conversando, vai falando, junto, individualmente, no momento certo. É natural aquela questão, já pensar nessa questão, mas ainda falta um pouquinho, mas é muito natural que isso aconteça. Cada um que está na sua posição quer logo resolver aquela coisa toda. E a gente está junto para poder dialogar bastante”
Parceria — “Acho que quando é para o bem da população, independente de pensamento político pessoal, de posicionamento, a gente tem que fazer. E a gente tinha a condição de fazer, a gente tinha um orçamento que não basta só querer, tem que ter a condição financeira e tem que ter a legalidade. E a gente tinha tudo isso junto, por que não? E a gente fez esse trabalho aí, estamos fazendo até hoje. E esse diálogo é importante, porque às vezes o valor não dá, mas a gente quer complementar, a gente pode complementar, o negócio é bacana. Às vezes já é uma coisa mais difícil. Tem que ter todo um estudo, toda uma questão. E a gente conversando, a gente se entende. Eu acho, acredito eu, que eles sempre falam isso também. Eles ficam muito felizes. Projetos sociais, eles podem ajudar. Onde a gente não pode chegar, eles chegam e a gente tá ali junto. A gente é parceiro. Parceiro é parceiro. E parceiro a gente não deixa na mão, sempre”.
Torcida para todos — “Como eu falei, eu tenho um bom relacionamento com todos eles, me dou bem com todos. Todos, cada um com seu jeitinho. Um tem um perfil, outro tem outro, cada um com seu jeito, mas é o natural, as pessoas não são iguais. Eu tenho um jeito, você tem, todos têm. Então a gente se dá bem com todos. O que a gente preza, como eu disse, é pelo bom funcionamento das coisas, pelo diálogo. E que o principal seja a população. E eu tenho certeza que todos eles têm esse compromisso. Todos merecem, todos têm minha torcida. É difícil a gente falar, um tem, outro não tem. Não tem. Todos são legais. Todos se elegeram ou se reelegeram no nosso palanque agora. Todos participaram do nosso grupo, participam do nosso grupo. Então é difícil a gente falar, igual mãe que tem um monte de filho, falar que um é preferido, complicado, né? E tem mãe até que tem um preferido, mas pra mim isso é difícil. Eu tenho dois filhos hoje, atualmente. E todos os dois tem um espaço no meu coração, cada um com seu jeitinho. Um é bebezinho, a outra é mais velha um pouquinho, mas a gente ama do mesmo jeito. Mesma coisa aí com os nossos vereadores aí, eles são excelentes e a gente tem um excelente relacionamento. Amo a todos”.
Motivos justos — “Todos os motivos são justos. São motivos plausíveis. E a gente torce, né? Estamos na torcida aí para todos eles. Cada um com o seu motivo e a gente fica observando aí. Vamos conversar pra eu ver a maioria aí, o que cada um está pensando, o que o outro não está. Enfim, o principal é a gente ter o compromisso com o povo, com a população, e a gente andar em harmonia, porque a gente tem muito para realizar. E não vai ser, eu falo, sempre digo isso, a presidência da Câmara é importantíssima, e a gente está acompanhando junto. Mas, a gente vai trabalhar junto com todos. Eu sempre falo isso, porque às vezes a eleição é fogo, sempre alguém cria aquela coisa, ah, mas não, tem que estar todo mundo sabendo que a gente tem muita coisa pela frente. Muito trabalho para realizar. E precisamos realizar isso”.
Perfil individual — “Cada um tem o seu argumento. E é plausível todos os argumentos. A gente escuta com muito carinho. Eu respeito muito todos. A gente ouve e a gente se coloca no lugar. Eu tenho muito isso. Assim como eu gosto também que se coloquem no meu lugar e vejam também que não é tão simples assim. Às vezes a pessoa chega pra você e eu tô falando de qualquer tipo de situação, aí você tem que sempre se colocar no lugar do outro, entender aquilo que é possível, que não é possível. A gente não tem varinha mágica, se tivesse tudo estava no estalar de dedo resolvido, não é assim, tudo é com luta. A gente tem que se colocar no lugar do próximo. E aí a Sônia tem o seu perfil, o Júnior tem o seu perfil, o Alan tem o seu perfil, o Julinho também tem o seu perfil e o Rommenick agora também tem o seu perfil, cada um com o seu. E vamos ter certeza aí, que eu tenho certeza, que a gente vai fazer o melhor por São João da Barra, que é pra isso que a gente tá lá. Não por cada um individualmente, mas pelo grupo todo”.
Contribuição de todos — “Cada um aí com o seu argumento, cada um com a defesa da sua candidatura. Para a gente, a gente respeita muito todos e a gente sabe, sempre no meu pensamento, o que for melhor, democraticamente, em união, é o melhor. Eu falava, eu sou uma pessoa muito boa de diálogo com todo mundo. Dá para perceber até em todas as questões políticas. Então a Carla (Machado) é uma pessoa da qual a gente conversa bastante, em todos os sentidos, além de, independente só de política, a gente é amiga pessoal. Assim como eu a escuto, eu escuto todas as pessoas. Eu sempre acho isso. Eu acho que todo mundo tem que contribuir, independente do que for. Então, eu me coloco no lugar da pessoa. Se chegar a Carla, se chegar qualquer pessoa que vier conversar, a gente vai escutar o pensamento da pessoa. A gente vai construindo ideias. Eu não sei tudo, a pessoa não sabe tudo, todo mundo precisa um do outro. Então, é natural que a gente converse sobre várias questões. E aí entra o perfil de cada um. Eu tenho esse perfil. Ela também tem bastante ocupação, ela é muito importante em várias questões e eu costumo escutar a Carla e todas as pessoas que queiram contribuir com a gente. É sempre muito importante trocar ideias. Eu sou dessas. Enfim, é a minha bandeira e a gente está conversando, dialogando com todo mundo. Então eu escuto sempre também a Carla”.
Concurso público — “Pretendo. O próximo agora que a gente vai soltar, se Deus quiser ano que vem, é o da assistência social. E tem outras áreas também que a gente quer colocar junto. A gente fez um, um tempo atrás, mas agora a gente quer fazer outros também, para poder a gente incrementar. Eu já tenho estudo, mas eu ainda não tenho para passar aqui (número de vagas)”.
Água e esgoto — “Esse é um outro problema nosso também, que é o top 2. Esse é o top 2. Top 1 é o hospital, top 2 é a nossa questão da água e esgoto. A gente tem a Cedae que presta o serviço no município há muito tempo, mas não presta com qualidade, que todo mundo sofre com isso. E tem vários lugares do nosso município que ainda não tem a extensão de rede nem de esgoto, que a Cedae deveria ter feito. E aí a gente fez, está finalizando, um estudo também para a gente poder estar fazendo, ver o melhor caminho. Se seria empresa pública, se seria privatizar, o que seria. Os estudos apontam para privatização e a gente vai fazer em breve essa concessão para poder ter uma nova operadora que tenha responsabilidade e tenha que cumprir com a gente fiscalizando, com várias questões legais para que a gente possa ofertar a água e a rede de esgoto também para todo o município, porque não tem. Não é tão simples também, mas tenho certeza, o estudo está bem mais adiantado para a conclusão, porque a gente tem a questão do Porto também. A gente pediu que no estudo fosse vista a possibilidade de subsídio para as pessoas mais carentes, então tem toda uma questão. Então esse está bem mais adiantado que a que cerca do avanço do mar, que logo logo a gente vai poder estar aí lançando esse edital também para privatização. Para o ano que vem, provavelmente. Nesse ano já não dá mais tempo, é novembro”.
Nova gestão — “Na verdade, é muito complicado a gente fazer transição durante o verão, onde a gente recebe muita gente e os serviços são mais demandados, porque a população triplica. Na verdade, todo mundo é valoroso, todo mundo faz parte do mesmo grupo, é só uma questão de ajuste mesmo. A gente precisa estar modernizando, eu venho do privado, eu sempre digo isso, eu valorizo muito o trabalho. E aí a gente, a cada momento eu tenho um olhar acerca da gestão, então a gente vai estar fazendo isso aí depois do carnaval, se Deus quiser”.
Composição na Câmara — “Na verdade eles não ficaram oposição, eles se denominaram independentes, a chapa, vamos dizer assim. Então, Analiel esteve com a gente, na base, há um tempo atrás. E é um excelente vereador também, enfim, como todos os outros. E a gente parabeniza todos. Eu fiquei muito feliz com o resultado. Pessoas maravilhosas que estiveram com a gente aí, estão com a gente. Os novos também, dá aquela oxigenada, vamos dizer assim, na composição da Câmara, com os veteranos. Eles brincam entre eles e é muito divertido. Tem o tubarão e tem o sardinha. Eles são muito brincalhões e eu gosto bastante desse perfil. E eu fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. No outro dia da eleição, acho que uns dois dias depois, a gente marcou um almoço de comemoração. Eu tive a oportunidade de externar isso para todos eles. E estamos na expectativa aí, eu tenho certeza que a gente vai fazer um excelente mandato juntos. A gente prega muito a união, o partido é União e a gente prega a união de todos. E todo mundo com seus sonhos, porque cada um tem o seu sonho, tem a sua vontade de realizar. E o principal disso tudo, o compromisso maior com a população, porque todos estamos, nós não somos, nós estamos, de passagem, e todos aí com aval, com a chancela da população, onde a gente precisa fazer o nosso melhor para todos eles. Cada voto é um compromisso e a gente tem que retribuir da melhor forma. Então todos estão muito animados. Eu também estou muito feliz. Se Deus quiser, para a gente poder estar realizando muito nesses quatro anos”.
Presidência do Legislativo — “A gente vai saber. Não sei. A gente fala, todos aí têm o seu, como eu disse, sonho, seu direito de pleitear. E cada um lutar por aquilo que quer, que deseja. E todos eles são excelentes pessoas. A gente está ouvindo, conversando. Na verdade, a gente esteve todos juntos. Eu preservo muito o diálogo, o bom relacionamento, porque eu acho que isso é importantíssimo para tudo que a gente vai fazer na vida, e na política não é diferente. E a gente conversando com cada um para poder ouvir a maioria, o que todos querem em comum. Não é uma missão muito fácil, porque cada um tem o seu motivo. É necessário que se faça com justiça. com diálogo, reunião, para que quem ganha, quem tenha os melhores resultados, seja a população. Eu sou dessa, eu sou do diálogo. Acho que a gente tem que conversar todos. Infelizmente, tenho sempre dito isso, como em todas as eleições, só um ganha, não tem 13 presidências. Enfim, se tivesse, seria tudo mais fácil. Mas a gente tem que ter aí maturidade, eu tenho certeza que todos têm, bastante. Porque quem vem para disputar como vereador sabe como é que é, tem que ter maturidade para ganhar e para perder. E também a questão da presidência, e aquele que não for, e aquele que for, com certeza tem que saber administrar da melhor forma possível. E eles são ótimos, todos eles têm potencial, todos eles são bons”.
Preferência? — “Não, não tem preferido. Todos são preferidos. É igual mãe, né? Cada um é um filho, cada um é de um jeito. Todos são preferidos. E a gente tem uma excelente relação. Todos eles. E aí, como eu disse e sempre tenho repetido, é o diálogo entre eles, é o diálogo com a gente, é aquela conversa boa, de tudo certinho, tudo conversado, diálogo bom. Para que seja eleito pela maioria aquele que for escolhido pela maioria. Mas todos têm o seu motivo, todos são muito plausíveis. E a gente respeita cada um. Quando a gente vai conversar e sempre alguém vem falar sobre o assunto e tal, eu sempre digo, gente, todos são excelentes. E cada um com o seu jeito, cada um com o seu perfil. E vamos ver aí o que vai ser feito. Da minha parte, a gente vai conversando, vai falando, junto, individualmente, no momento certo. É natural aquela questão, já pensar nessa questão, mas ainda falta um pouquinho, mas é muito natural que isso aconteça. Cada um que está na sua posição quer logo resolver aquela coisa toda. E a gente está junto para poder dialogar bastante”
Parceria — “Acho que quando é para o bem da população, independente de pensamento político pessoal, de posicionamento, a gente tem que fazer. E a gente tinha a condição de fazer, a gente tinha um orçamento que não basta só querer, tem que ter a condição financeira e tem que ter a legalidade. E a gente tinha tudo isso junto, por que não? E a gente fez esse trabalho aí, estamos fazendo até hoje. E esse diálogo é importante, porque às vezes o valor não dá, mas a gente quer complementar, a gente pode complementar, o negócio é bacana. Às vezes já é uma coisa mais difícil. Tem que ter todo um estudo, toda uma questão. E a gente conversando, a gente se entende. Eu acho, acredito eu, que eles sempre falam isso também. Eles ficam muito felizes. Projetos sociais, eles podem ajudar. Onde a gente não pode chegar, eles chegam e a gente tá ali junto. A gente é parceiro. Parceiro é parceiro. E parceiro a gente não deixa na mão, sempre”.
Torcida para todos — “Como eu falei, eu tenho um bom relacionamento com todos eles, me dou bem com todos. Todos, cada um com seu jeitinho. Um tem um perfil, outro tem outro, cada um com seu jeito, mas é o natural, as pessoas não são iguais. Eu tenho um jeito, você tem, todos têm. Então a gente se dá bem com todos. O que a gente preza, como eu disse, é pelo bom funcionamento das coisas, pelo diálogo. E que o principal seja a população. E eu tenho certeza que todos eles têm esse compromisso. Todos merecem, todos têm minha torcida. É difícil a gente falar, um tem, outro não tem. Não tem. Todos são legais. Todos se elegeram ou se reelegeram no nosso palanque agora. Todos participaram do nosso grupo, participam do nosso grupo. Então é difícil a gente falar, igual mãe que tem um monte de filho, falar que um é preferido, complicado, né? E tem mãe até que tem um preferido, mas pra mim isso é difícil. Eu tenho dois filhos hoje, atualmente. E todos os dois tem um espaço no meu coração, cada um com seu jeitinho. Um é bebezinho, a outra é mais velha um pouquinho, mas a gente ama do mesmo jeito. Mesma coisa aí com os nossos vereadores aí, eles são excelentes e a gente tem um excelente relacionamento. Amo a todos”.
Motivos justos — “Todos os motivos são justos. São motivos plausíveis. E a gente torce, né? Estamos na torcida aí para todos eles. Cada um com o seu motivo e a gente fica observando aí. Vamos conversar pra eu ver a maioria aí, o que cada um está pensando, o que o outro não está. Enfim, o principal é a gente ter o compromisso com o povo, com a população, e a gente andar em harmonia, porque a gente tem muito para realizar. E não vai ser, eu falo, sempre digo isso, a presidência da Câmara é importantíssima, e a gente está acompanhando junto. Mas, a gente vai trabalhar junto com todos. Eu sempre falo isso, porque às vezes a eleição é fogo, sempre alguém cria aquela coisa, ah, mas não, tem que estar todo mundo sabendo que a gente tem muita coisa pela frente. Muito trabalho para realizar. E precisamos realizar isso”.
Perfil individual — “Cada um tem o seu argumento. E é plausível todos os argumentos. A gente escuta com muito carinho. Eu respeito muito todos. A gente ouve e a gente se coloca no lugar. Eu tenho muito isso. Assim como eu gosto também que se coloquem no meu lugar e vejam também que não é tão simples assim. Às vezes a pessoa chega pra você e eu tô falando de qualquer tipo de situação, aí você tem que sempre se colocar no lugar do outro, entender aquilo que é possível, que não é possível. A gente não tem varinha mágica, se tivesse tudo estava no estalar de dedo resolvido, não é assim, tudo é com luta. A gente tem que se colocar no lugar do próximo. E aí a Sônia tem o seu perfil, o Júnior tem o seu perfil, o Alan tem o seu perfil, o Julinho também tem o seu perfil e o Rommenick agora também tem o seu perfil, cada um com o seu. E vamos ter certeza aí, que eu tenho certeza, que a gente vai fazer o melhor por São João da Barra, que é pra isso que a gente tá lá. Não por cada um individualmente, mas pelo grupo todo”.
Contribuição de todos — “Cada um aí com o seu argumento, cada um com a defesa da sua candidatura. Para a gente, a gente respeita muito todos e a gente sabe, sempre no meu pensamento, o que for melhor, democraticamente, em união, é o melhor. Eu falava, eu sou uma pessoa muito boa de diálogo com todo mundo. Dá para perceber até em todas as questões políticas. Então a Carla (Machado) é uma pessoa da qual a gente conversa bastante, em todos os sentidos, além de, independente só de política, a gente é amiga pessoal. Assim como eu a escuto, eu escuto todas as pessoas. Eu sempre acho isso. Eu acho que todo mundo tem que contribuir, independente do que for. Então, eu me coloco no lugar da pessoa. Se chegar a Carla, se chegar qualquer pessoa que vier conversar, a gente vai escutar o pensamento da pessoa. A gente vai construindo ideias. Eu não sei tudo, a pessoa não sabe tudo, todo mundo precisa um do outro. Então, é natural que a gente converse sobre várias questões. E aí entra o perfil de cada um. Eu tenho esse perfil. Ela também tem bastante ocupação, ela é muito importante em várias questões e eu costumo escutar a Carla e todas as pessoas que queiram contribuir com a gente. É sempre muito importante trocar ideias. Eu sou dessas. Enfim, é a minha bandeira e a gente está conversando, dialogando com todo mundo. Então eu escuto sempre também a Carla”.