Maninho vê nos avanços da Saúde uma base à reeleição de Wladimir
Campos tem, tradicionalmente, nas disputas eleitorais municipais um nome da secretaria de Saúde. Desta vez, uma das apostas do prefeito Wladimir Garotinho (PP) à Câmara é o médico ortopedista, subsecretário e secretário da pasta em exercício, Maninho Gonçalves. A caminho do PP, ele avaliou o cenário do governo para além da Saúde, acreditando ser favorável não só à reeleição do prefeito no primeiro turno, mas também à formação de uma maioria de 19 cadeiras da base entre os 25 vereadores eleitos em 6 de outubro deste ano. Convidado do Folha no Ar, da Folha FM 98,3, nessa terça (26), Maninho destacou, principalmente, a restauração da rede de urgência e emergência do município como uma das virtudes da gestão, entretanto, por outro lado, vê nos problemas ainda existentes na saúde básica o reflexo negativo apontado em pesquisas realizadas em 2023 que avaliaram o governo Wladimir e o cenário eleitoral.
Saúde entre melhor e pior no governo — Quando nós pegamos o governo, é importante que fique enfatizado, tivemos um ano e três meses de pandemia. Pegamos uma cidade que veio de um problema bastante difícil, referente ao governo anterior, no que diz respeito às estruturas dos hospitais, a insumos, medicamentos, enfim. Toda uma rede, principalmente de urgência e emergência, bastante deteriorada, no meio de uma pandemia. Foi, na época, uma situação bastante difícil. A gente trabalhava basicamente no limite de salvar vidas, conseguindo respirador, leitos de UTI, contratando médicos para atuar na linha de frente (...) Nesses últimos anos, a gente conseguiu avançar bastante na reestruturação dessa rede de urgência e emergência. A gente está reformando o Hospital Geral de Guarus, assumimos o governo e o hospital estava em uma situação deplorável, não tinha teto, os pacientes no corredor. Quando chovia, a gente tinha que colocá-los em locais onde não chovia, o que era difícil muitas vezes, porque o hospital estava lotado. A gente está em obra no Hospital Ferreira Machado, na parte da emergência. Estamos em fase de acabamento e acredito que nos próximos três meses nós vamos entregar a primeira etapa. E outros avanços que nós tivemos na rede de urgência e emergência, que é importante citar aqui, a Clínica da Criança, onde nós temos cinco pediatras de plantão com mais de 300 atendimentos; a Clínica do Adulto, que vai ter um modelo semelhante à Clínica da Criança, no sentido de centralizar a emergência de baixa complexidade e a internação de curta permanência, visando a desafogar os hospitais. Nós fizemos mutirões da saúde, que foi uma importante iniciativa do governo do Wladimir Garotinho, que conseguiu desafogar as cirurgias que se encontravam represadas muitos anos. Isso também ajudou a desafogar os hospitais de urgência, onde tinham pacientes aguardando uma cirurgia, que era eletiva. Fizemos um mutirão de cirurgia ortopédica, onde nós conseguimos realizar mais de duas mil cirurgias. Conseguimos reestruturar a rede de urgência e emergência de uma maneira bastante significativa. Isso foi reconhecido pela população. Porém, a atenção básica ficou deixada um pouco para trás, porque, na época, as UBS não podiam nem ser abertas por conta da urgência da pandemia. Quando terminou a pandemia, principalmente agora, no momento em que nós estamos vivendo, nós estamos com foco na atenção básica. Nós já reabrimos 31 unidades, na verdade, 31 unidades entre as que foram totalmente reabertas, mais seis que já funcionavam e foram apenas retomadas. A gente ainda tem agora a unidade de Santa Cruz, que já está pronta para ser inaugurada. Estamos com obras no Aeroporto, Terra Prometida, Jóquei, Serrinha vai entrar e Ibitioca. Abrimos a Policlínica de Baixa Grande e recebemos 45 médicos da equipe de Estratégia da Saúde da Família. Nós já temos 47 unidades de ESF cadastradas, e pretendemos, até o final do ano, abrir 68 unidades. Isso vai dar um rumo muito grande na atenção básica, uma vez que essa equipe de Estratégia de Saúde da Família, que tem médico, enfermeiro e técnico, faz a busca ativa naquelas regiões de mais difícil acesso, mais distante.
Orçamento na Saúde — O orçamento de Campos é muito grande, de fato, mas os gastos também são. Os problemas da Saúde, eles existem, vão existir, a gente reconhece que ainda precisamos melhorar, por isso que a gente trabalha todo dia, e nós temos certeza de que muitos desses problemas serão resolvidos. Porém, a Saúde é um problema nacional. Se a gente olhar para os lados, para os municípios do estado e até para outros municípios do país, a gente vai encontrar problemas muito piores (...) Não é porque o orçamento é muito grande que muitas vezes a gente vai usá-lo de maneira inadequada, porque ele é grande, mas ele é finito (...)Uma atitude boa do governo, é que nós conseguimos otimizar, por exemplo, cadastrar as equipes para poder receber recursos do governo federal (...) Em nenhum dos meus melhores sonhos eu imaginava que a gente ia conseguir avançar tanto como avançou, mas eu tenho certeza que nós vamos fazer muito mais. Eu não tenho dúvida disso. Se vocês avaliarem ou fizerem uma pesquisa em outros municípios, vocês vão ver que a Saúde é, na grande maioria das vezes, a principal queixa da população. E isso não é verdade aqui em Campos.
Preocupação com a dengue — Os números continuam crescendo, mas da última semana para cá houve uma desaceleração do crescimento. Ou seja, a gente acredita que nas próximas duas semanas a gente consiga atingir um platô para que posteriormente a gente tenha uma queda, principalmente nessas duas semanas após a Semana Santa. É importante enfatizar que nós optamos com uma estratégia de descentralização do atendimento. Historicamente, desde 2002, o atendimento da dengue, ele era no Centro de Referência, ali no Hospital dos Plantadores de Cana. Mas, com o crescimento da população e por Campos ter uma extensão territorial muito grande, nós optamos pela estratégia da descentralização no sentido de dar até uma maior comodidade aos pacientes e celeridade a esse atendimento (...) No Hospital São José, nós estamos esperando uma ajuda do Estado, que está para vir. A princípio, nós vamos receber kits de hidratação venosa, com cadeira, soro, insumos... Provavelmente já deve estar para chegar nos próximos dias. O Hospital São José, inclusive, é o próximo foco nosso de reestruturação e reforma.
Pré-candidatura à Câmara — Foi uma decisão de grupo. Nós temos vários médicos e várias pessoas conceituadas no grupo. Eu sou amigo pessoal do prefeito, isso é público e notório, caminho com ele há muitos anos. Na verdade, eu não pensava não só em ser pré-candidato a vereador, como também não pensava em atuar na gestão do município (...) Antes da eleição a prefeito, Wladimir Garotinho, então deputado federal, estava muito bem, desempenhando um mandato muito proativo para Campos, conseguia recursos para o município. Na época, eu tentei de tudo, fazendo com que ele não viesse candidato, porque eu entendia que o município não tinha jeito. Eu era um médico da ponta e as notícias eram péssimas e eu entendi que, na época, para Wladimir, muito novo, com um futuro brilhante, desempenhando um papel parlamentar digno de elogios, não seria um bom negócio para ele. Então, eu falava: “Olha, você vai acabar com a sua vida e vai acabar com a minha também, porque você vai... eu vou acabar tendo que embarcar com você nessa missão”. Foi isso que aconteceu. Eu passei por alguns cargos aí na gestão da Saúde desde o início. A vida vai levando a gente, muitas vezes, a locais que a gente não programa. Eu falo aqui com toda certeza e humildade que isso não estava na minha programação, mas isso veio acontecendo. E agora, por uma decisão de grupo, o meu nome foi um consenso. Digo desde o início que eu sou um soldado. Eu represento um grupo, eu acho que na política a gente não pode pensar só na gente, foi assim que o prefeito fez quando aceitou o desafio de ser prefeito de Campos, num momento muito difícil, foi um ato de coragem. Peço força e direção a Deus para que se o grupo entender que o meu nome é viável... com a ajuda de Deus, e se a população assim achar viável, eu coloco o meu nome à disposição.
Na nominata do PP — O prefeito que está montando a nominata, eu ainda não estou filiado, eu sou militar, eu sou major médico da Polícia Militar, portanto, eu tenho a prerrogativa de só me filiar ao partido na convenção que vai ocorrer no meio do ano, em julho, se eu não me engano. Mas as conversas vêm no sentido de que eu viria realmente no partido do prefeito.
Reeleição e Câmara — Como eu falei, o prefeito vem desempenhando um trabalho excepcional à frente da Prefeitura, eu acredito que qualifica o prefeito a estar muito bem avaliado. A gente vê isso. A principal pesquisa que eu vejo é a pesquisa da rua. O prefeito está muito bem avaliado. Acredito que isso o qualifica para uma possível reeleição no primeiro turno. Isso tem todo um porquê. Por toda a trajetória que ele vem fazendo, os avanços não só na Saúde, como também em outras áreas. E a projeção da eleição a vereador vem no bojo da eleição de prefeito. A gente acredita que seria uma eleição com uma bancada muito significativa. Acreditamos aí em 18 a 19 vereadores (eleitos no grupo dos Garotinho). É lógico que a eleição é com voto na urna, mas isso são projeções que a gente faz até pelo calor que a gente vê, pela receptividade que a gente vê do povo nas ruas. No que diz respeito à eleição de vereador, eu acredito que, os que seguirem o prefeito, uma vez que ele está muito bem avaliado, a população vai premiar, no caso, se for com o seu voto.
Mulheres no Legislativo — Eu acho que as mulheres, elas desempenham um papel muito importante na sociedade como um todo. Uma Câmara com representatividade feminina é muito importante. Isso não só em Campos, como em todo território nacional, no Estado. As nominadas, como eu falei, é o prefeito quem está montando (...) Eu conheço algumas das mulheres que são pré-candidatas, inclusive no PP, são mulheres guerreiras, parceiras, e eu tenho certeza que vão representar muito bem o grupo e a população se forem eleitas.
Pesquisas e avaliação de Wladimir — Eu respeito as pesquisas, quando eu falo da rua, é porque (...) eu vejo aqui em Campos, com respeito ao nosso prefeito Wladimir, que ele está muito bem avaliado, eu acredito que qualifica o prefeito, que está muito bem avaliado em uma eleição no primeiro turno. Eu frequento as localidades mais distantes, eu ando com o prefeito nas inaugurações e eu vejo a receptividade nessas localidades, não só aqui na pedra. Historicamente, o grupo dos Garotinho sempre teve uma rejeição muito grande aqui na pedra, e Wladimir virou esse jogo. A gente vê essa receptividade da população, essa percepção da sociedade. A cidade vem do governo inicial com muita dificuldade, eu acho que ele resgatou o sentimento, a esperança do povo campista (...) Quando eu falo de pesquisas, eu acho prudente que a gente faça uma pesquisa séria, uma pesquisa que não seja encomendada nem por um grupo, nem por outro.
Adversários do prefeito — Com todo o respeito a todos os demais candidatos, eu não vejo nenhum nome que possa fazer frente ao prefeito nessa eleição majoritária, pela percepção que eu vejo da sociedade como um todo, uma avaliação positiva do governo dele. Isso é o que a gente vê. São nomes que não foram testados, pode ser que eu me surpreenda, mas são nomes que não têm aí uma história política, respeito todos eles (foi alertado pelo entrevistador sobre o fato de Jorge Magal já ter sido vereador). Magal, eu acho que, com toda a sinceridade e respeito a ele, não teria condição de fazer frente ao prefeito em uma eleição majoritária. Acho muito difícil, muito difícil mesmo.
Delegada Madeleine — Eu acho que isso foi estudado pelo grupo dos Bacellar, e eu acho que foi a opção que eles encontraram de talvez tentar fazer frente ao prefeito. Eles reconhecem que, no presente momento, a percepção da sociedade com relação ao governo Wladmir Garotinho o qualifica para uma possível reeleição no primeiro turno, então eles estão realmente fazendo o jogo, que é do jogo político. Escolheram um nome, uma delegada muito bem-conceituada, uma mulher, ou seja, certamente ela terá o seu público, mas com toda sinceridade, baseado em tudo que a gente falou aqui, nos avanços que o governo tem como um todo, e, principalmente quando se compara de onde a gente veio (...) eu acho que o prefeito é digno de parabéns e que a população entende dessa forma e vai qualificá-lo (...) Lógico que eleição se ganha com voto na urna (...) Eu acredito que isso seja também uma estratégia do grupo adversário, lançar vários candidatos para tentar levar uma eleição para o segundo turno. Acredito que, no presente momento, a não ser que se ocorra algum fato novo, isso não vai acontecer, com todo o respeito a todos os outros candidatos.
Apoio dos Bolsonaro e recursos do governo Lula — O prefeito coloca questões político-partidárias abaixo do interesse comum da população, que é fazer o bem da população, que é cuidar das pessoas, que é entregar serviço à população. Então, eu entendo que um governante, antes de pensar, o foco dele tem que ser em melhorar a Saúde, em melhorar a qualidade de vida da população. Se para isso ele tiver que ter interlocução política com o Grupo A ou o Grupo B, eu acho que não tem o que fazer, porque a política é a arte do diálogo. Eu acho que a gente tem que conversar. Essa polarização que aconteceu, que vem acontecendo ainda no país, eu acho que não faz bem a ninguém, nem a quem briga e, no final das contas, quem sofre mais é a população na ponta.
Orçamento na Saúde — O orçamento de Campos é muito grande, de fato, mas os gastos também são. Os problemas da Saúde, eles existem, vão existir, a gente reconhece que ainda precisamos melhorar, por isso que a gente trabalha todo dia, e nós temos certeza de que muitos desses problemas serão resolvidos. Porém, a Saúde é um problema nacional. Se a gente olhar para os lados, para os municípios do estado e até para outros municípios do país, a gente vai encontrar problemas muito piores (...) Não é porque o orçamento é muito grande que muitas vezes a gente vai usá-lo de maneira inadequada, porque ele é grande, mas ele é finito (...)Uma atitude boa do governo, é que nós conseguimos otimizar, por exemplo, cadastrar as equipes para poder receber recursos do governo federal (...) Em nenhum dos meus melhores sonhos eu imaginava que a gente ia conseguir avançar tanto como avançou, mas eu tenho certeza que nós vamos fazer muito mais. Eu não tenho dúvida disso. Se vocês avaliarem ou fizerem uma pesquisa em outros municípios, vocês vão ver que a Saúde é, na grande maioria das vezes, a principal queixa da população. E isso não é verdade aqui em Campos.
Preocupação com a dengue — Os números continuam crescendo, mas da última semana para cá houve uma desaceleração do crescimento. Ou seja, a gente acredita que nas próximas duas semanas a gente consiga atingir um platô para que posteriormente a gente tenha uma queda, principalmente nessas duas semanas após a Semana Santa. É importante enfatizar que nós optamos com uma estratégia de descentralização do atendimento. Historicamente, desde 2002, o atendimento da dengue, ele era no Centro de Referência, ali no Hospital dos Plantadores de Cana. Mas, com o crescimento da população e por Campos ter uma extensão territorial muito grande, nós optamos pela estratégia da descentralização no sentido de dar até uma maior comodidade aos pacientes e celeridade a esse atendimento (...) No Hospital São José, nós estamos esperando uma ajuda do Estado, que está para vir. A princípio, nós vamos receber kits de hidratação venosa, com cadeira, soro, insumos... Provavelmente já deve estar para chegar nos próximos dias. O Hospital São José, inclusive, é o próximo foco nosso de reestruturação e reforma.
Pré-candidatura à Câmara — Foi uma decisão de grupo. Nós temos vários médicos e várias pessoas conceituadas no grupo. Eu sou amigo pessoal do prefeito, isso é público e notório, caminho com ele há muitos anos. Na verdade, eu não pensava não só em ser pré-candidato a vereador, como também não pensava em atuar na gestão do município (...) Antes da eleição a prefeito, Wladimir Garotinho, então deputado federal, estava muito bem, desempenhando um mandato muito proativo para Campos, conseguia recursos para o município. Na época, eu tentei de tudo, fazendo com que ele não viesse candidato, porque eu entendia que o município não tinha jeito. Eu era um médico da ponta e as notícias eram péssimas e eu entendi que, na época, para Wladimir, muito novo, com um futuro brilhante, desempenhando um papel parlamentar digno de elogios, não seria um bom negócio para ele. Então, eu falava: “Olha, você vai acabar com a sua vida e vai acabar com a minha também, porque você vai... eu vou acabar tendo que embarcar com você nessa missão”. Foi isso que aconteceu. Eu passei por alguns cargos aí na gestão da Saúde desde o início. A vida vai levando a gente, muitas vezes, a locais que a gente não programa. Eu falo aqui com toda certeza e humildade que isso não estava na minha programação, mas isso veio acontecendo. E agora, por uma decisão de grupo, o meu nome foi um consenso. Digo desde o início que eu sou um soldado. Eu represento um grupo, eu acho que na política a gente não pode pensar só na gente, foi assim que o prefeito fez quando aceitou o desafio de ser prefeito de Campos, num momento muito difícil, foi um ato de coragem. Peço força e direção a Deus para que se o grupo entender que o meu nome é viável... com a ajuda de Deus, e se a população assim achar viável, eu coloco o meu nome à disposição.
Na nominata do PP — O prefeito que está montando a nominata, eu ainda não estou filiado, eu sou militar, eu sou major médico da Polícia Militar, portanto, eu tenho a prerrogativa de só me filiar ao partido na convenção que vai ocorrer no meio do ano, em julho, se eu não me engano. Mas as conversas vêm no sentido de que eu viria realmente no partido do prefeito.
Reeleição e Câmara — Como eu falei, o prefeito vem desempenhando um trabalho excepcional à frente da Prefeitura, eu acredito que qualifica o prefeito a estar muito bem avaliado. A gente vê isso. A principal pesquisa que eu vejo é a pesquisa da rua. O prefeito está muito bem avaliado. Acredito que isso o qualifica para uma possível reeleição no primeiro turno. Isso tem todo um porquê. Por toda a trajetória que ele vem fazendo, os avanços não só na Saúde, como também em outras áreas. E a projeção da eleição a vereador vem no bojo da eleição de prefeito. A gente acredita que seria uma eleição com uma bancada muito significativa. Acreditamos aí em 18 a 19 vereadores (eleitos no grupo dos Garotinho). É lógico que a eleição é com voto na urna, mas isso são projeções que a gente faz até pelo calor que a gente vê, pela receptividade que a gente vê do povo nas ruas. No que diz respeito à eleição de vereador, eu acredito que, os que seguirem o prefeito, uma vez que ele está muito bem avaliado, a população vai premiar, no caso, se for com o seu voto.
Mulheres no Legislativo — Eu acho que as mulheres, elas desempenham um papel muito importante na sociedade como um todo. Uma Câmara com representatividade feminina é muito importante. Isso não só em Campos, como em todo território nacional, no Estado. As nominadas, como eu falei, é o prefeito quem está montando (...) Eu conheço algumas das mulheres que são pré-candidatas, inclusive no PP, são mulheres guerreiras, parceiras, e eu tenho certeza que vão representar muito bem o grupo e a população se forem eleitas.
Pesquisas e avaliação de Wladimir — Eu respeito as pesquisas, quando eu falo da rua, é porque (...) eu vejo aqui em Campos, com respeito ao nosso prefeito Wladimir, que ele está muito bem avaliado, eu acredito que qualifica o prefeito, que está muito bem avaliado em uma eleição no primeiro turno. Eu frequento as localidades mais distantes, eu ando com o prefeito nas inaugurações e eu vejo a receptividade nessas localidades, não só aqui na pedra. Historicamente, o grupo dos Garotinho sempre teve uma rejeição muito grande aqui na pedra, e Wladimir virou esse jogo. A gente vê essa receptividade da população, essa percepção da sociedade. A cidade vem do governo inicial com muita dificuldade, eu acho que ele resgatou o sentimento, a esperança do povo campista (...) Quando eu falo de pesquisas, eu acho prudente que a gente faça uma pesquisa séria, uma pesquisa que não seja encomendada nem por um grupo, nem por outro.
Adversários do prefeito — Com todo o respeito a todos os demais candidatos, eu não vejo nenhum nome que possa fazer frente ao prefeito nessa eleição majoritária, pela percepção que eu vejo da sociedade como um todo, uma avaliação positiva do governo dele. Isso é o que a gente vê. São nomes que não foram testados, pode ser que eu me surpreenda, mas são nomes que não têm aí uma história política, respeito todos eles (foi alertado pelo entrevistador sobre o fato de Jorge Magal já ter sido vereador). Magal, eu acho que, com toda a sinceridade e respeito a ele, não teria condição de fazer frente ao prefeito em uma eleição majoritária. Acho muito difícil, muito difícil mesmo.
Delegada Madeleine — Eu acho que isso foi estudado pelo grupo dos Bacellar, e eu acho que foi a opção que eles encontraram de talvez tentar fazer frente ao prefeito. Eles reconhecem que, no presente momento, a percepção da sociedade com relação ao governo Wladmir Garotinho o qualifica para uma possível reeleição no primeiro turno, então eles estão realmente fazendo o jogo, que é do jogo político. Escolheram um nome, uma delegada muito bem-conceituada, uma mulher, ou seja, certamente ela terá o seu público, mas com toda sinceridade, baseado em tudo que a gente falou aqui, nos avanços que o governo tem como um todo, e, principalmente quando se compara de onde a gente veio (...) eu acho que o prefeito é digno de parabéns e que a população entende dessa forma e vai qualificá-lo (...) Lógico que eleição se ganha com voto na urna (...) Eu acredito que isso seja também uma estratégia do grupo adversário, lançar vários candidatos para tentar levar uma eleição para o segundo turno. Acredito que, no presente momento, a não ser que se ocorra algum fato novo, isso não vai acontecer, com todo o respeito a todos os outros candidatos.
Apoio dos Bolsonaro e recursos do governo Lula — O prefeito coloca questões político-partidárias abaixo do interesse comum da população, que é fazer o bem da população, que é cuidar das pessoas, que é entregar serviço à população. Então, eu entendo que um governante, antes de pensar, o foco dele tem que ser em melhorar a Saúde, em melhorar a qualidade de vida da população. Se para isso ele tiver que ter interlocução política com o Grupo A ou o Grupo B, eu acho que não tem o que fazer, porque a política é a arte do diálogo. Eu acho que a gente tem que conversar. Essa polarização que aconteceu, que vem acontecendo ainda no país, eu acho que não faz bem a ninguém, nem a quem briga e, no final das contas, quem sofre mais é a população na ponta.