Moradores pedem solução para situação da ponte precária e conclusão da RJ 228, no distrito de Santa Maria
"As reclamações são pelo acúmulo de lama quando chove, mato alto no entorno da pista e árvores que podem cair a qualquer momento, o que torna o acesso da via impraticável em parte do trecho. Moradores precisam sofrem com os problemas da região e com prejuízos das ações cotidianas", enfatizou o presidente da associação.
Após a morte do motociclista Gilmar da Silva Rodrigues, no último sábado (28), moradores do distrito de Santa Maria, em Campos, pedem melhorias para uma ponte de madeira improvisada no local. O homem de 60 anos, passava pelo local no momento em que perdeu o controle da direção do veículo e caiu no rio. Pessoas localizaram a moto em meio a ponte e acionaram o Corpo de Bombeiros. Durante as buscas, o corpo foi encontrado algumas horas depois, afastado do ponto da queda.
Segundo o relato de José Pedro Andraus Crispim, Presidente da Associação de Moradores de Santa Maria, no final de outubro, a Secretaria Municipal de Agricultura havia informado que uma equipe seria enviada ao local para realizar um reforço emergencial na ponte, mas até o momento nenhuma ação foi tomada.
"Estamos esperando uma solução para o problema dessa ponte até agora. Lamentamos a morte do senhor Gilmar. A ponte precisa de reparos para o bem da comunidade, que precisa passar com atenção naquele ponto, assim, uma segunda tragédia pode ser evitada. Aquele pedaço é uma passagem das pessoas e que necessitam do espaço. Peço cautela ao se aproximar do trecho", afirmou José Pedro.
Em uma segunda reclamação, moradores da região Norte do município pedem a conclusão da RJ 228, entre Murundu em Santa Maria. A reforma da rodovia foi iniciada, mas ainda faltam aproximadamente 14 km para a conclusão. Com a obra pela metade, os motoristas que precisam passar pela estrada, principalmente em época de chuva, sofrem com a lama. No período seco, a reclamação é sobre a poeira levantada pelos carros. Segundo os moradores, o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) foi avisado dos transtornos, mas não apontou uma solução às reclamações.
Em uma segunda reclamação, moradores da região Norte do município pedem a conclusão da RJ 228, entre Murundu em Santa Maria. A reforma da rodovia foi iniciada, mas ainda faltam aproximadamente 14 km para a conclusão. Com a obra pela metade, os motoristas que precisam passar pela estrada, principalmente em época de chuva, sofrem com a lama. No período seco, a reclamação é sobre a poeira levantada pelos carros. Segundo os moradores, o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) foi avisado dos transtornos, mas não apontou uma solução às reclamações.
"As reclamações são pelo acúmulo de lama quando chove, mato alto no entorno da pista e árvores que podem cair a qualquer momento, o que torna o acesso da via impraticável em parte do trecho. Moradores precisam sofrem com os problemas da região e com prejuízos das ações cotidianas", enfatizou o presidente da associação.
Sobre o improviso da ponte de madeira, a Prefeitura de Campos informou que planejou a construção de uma passarela pênsil importante no local, mas ainda não obteve a decisão final de autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), necessária para execução desta passarela.
O Departamento de Estradas de Rodagem informou, através de nota, que há um estudo em análise interna para pavimentação do trecho citado, que é "em leito natural".
"O Departamento ressalta que os serviços de conservação são realizados de forma rotineira, como o nivelamento da via, a fim de melhorar as condições de trafegabilidade da área", finaliza o DER-RJ.
Já o Inea respondeu que a documentação está sendo analisada, mas ressaltou que o pedido foi feito de forma equivocada.
"O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que recebeu, em 2023, pedido de licenciamento para a ponte por parte da Prefeitura de Campos dos Goytacazes. No entanto, o pedido foi feito de forma equivocada, com o requerente enviando a devida documentação somente em agosto de 2024. No momento, o pedido encontra-se em análise por parte do órgão estadual", diz a nota.
A Folha entrou em contato novamente com a Prefeitura de Campos e aguarda um posicionamento. (R.K)