Justiça julga nesta quinta recurso de acusado de ser mandante da morte Letycia Peixoto e seu bebê
Foi iniciado às 13h desta quinta-feira (7) o julgamento do recurso interposto pela defesa de Diogo Viola de Nadai, acusado de ser o mandante do assassinato de Letycia Peixoto, de 31 anos, grávida de oito meses e de seu filho, que nasceu após o crime, mas resistiu. O crime aconteceu em março de 2023. O julgamento está sendo realizado na 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Diogo aguarda a análise do pedido em sessão por videoconferência.
O advogado de acusação, Márcio Marques, acredita que o recurso da defesa será rejeitado. "Tanto nós da assistência de acusação quanto o Ministério Público estamos acreditando que o recurso defensivo não será acolhido", afirmou o advogado.
Em uma declaração sobre o andamento do caso de Diogo, Márcio Marques detalhou o atual estágio do processo e a expectativa para o julgamento, que deve ocorrer em breve. Ele explicou que a defesa de Nadai interpôs um recurso em sentido estrito para contestar as provas do Ministério Público. Marques também indicou que, caso a defesa opte por uma sustentação oral presencial, ele pretende se manifestar da mesma forma.
"É um recurso interposto pela defesa do Diogo Viola de Nadai, um recurso em sentido estrito que está tramitando na 5ª Câmara Criminal e nesse recurso a defesa rebate as provas arrecadadas, adquiridas pelo Ministério Público. O procurador de justiça já se manifestou e ele entende que não há nenhuma ilegalidade e que o processo está maduro para ser julgado perante o Conselho de Sentença no Tribunal do Júri e, portanto, estamos aguardando agora o julgamento que já está aí designado, que já está marcado. Esse julgamento, essa sessão de julgamento será por videoconferência. Se porventura a defesa peticionar querendo fazer uma sustentação oral perante os desembargadores lá no Rio de Janeiro de forma presencial, eu, como assistente de acusação, em nome da família, também irei me manifestar posteriormente a defesa para me apresentar lá também para sustentação oral, mas eu farei isso somente se a defesa fizer, entendeu?", finalizou o advogado.
Relembre o caso
Letycia Peixoto, grávida de oito meses foi morta a tiros em março de 2023 e o acusado do crime é o companheiro e pai da criança. O caso aconteceu em frente à casa da mãe, na rua Simeão Scheremeth, próximo à Arthur Bernardes. Dois homens em uma moto se aproximaram do carro em que a vítima estava e atiraram diversas vezes contra ela, a mãe ao tentar defender a filha, também foi baleada sendo atingida na perna. Letycia morreu no hospital, onde deu à luz ao filho, que também não resistiu e morreu no dia seguinte.
Letycia Peixoto, grávida de oito meses foi morta a tiros em março de 2023 e o acusado do crime é o companheiro e pai da criança. O caso aconteceu em frente à casa da mãe, na rua Simeão Scheremeth, próximo à Arthur Bernardes. Dois homens em uma moto se aproximaram do carro em que a vítima estava e atiraram diversas vezes contra ela, a mãe ao tentar defender a filha, também foi baleada sendo atingida na perna. Letycia morreu no hospital, onde deu à luz ao filho, que também não resistiu e morreu no dia seguinte.
Diogo era casado, e vivia um relacionamento extraconjugal com Letycia. A pressão da vida dupla, segundo a acusação, motivou Diogo a encomendar, por R$ 5 mil reais, a morte da gestante e de seu filho. Além de Diogo, outros três homens estão presos acusados de ter participação no crime: o atirador, o homem que pilotava a moto e o homem que foi o intermediário entre o mandante e os executores.