Com três óbitos de bebês em 2024 por coqueluche, Estado alerta sobre necessidade da vacinação de gestantes
Diante do aumento no número de casos confirmados e de óbitos por coqueluche no estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde emitiu um alerta sobre a necessidade da vacinação contra a doença para gestantes e puérperas. O comunicado é direcionado aos profissionais de saúde das redes pública e privada e, especialmente, às equipes de vigilância epidemiológica e atenção primária à saúde das Secretarias Municipais de Saúde.
Em 2024, até o dia 15 de outubro, há 216 casos confirmados de coqueluche e três mortes em menores de seis meses de idade no estado. O número preocupa, já que em todo o ano passado foram oito registros de casos e nenhum óbito. O alerta pode ser acessado em um documento disponibilizado pela SES-RJ.
A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas Pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b), DTP (difteria, tétano e coqueluche) e dTpa (difteria, tétano e coqueluche). No entanto, o alerta é relativo à falta de vacinação da dTpa em gestantes e puérperas, principalmente. Segundo o documento, o primeiro óbito por coqueluche no estado, de um bebê de dois meses, ocorreu em julho, na Região Metropolitana II. Já o segundo e o terceiro óbitos foram notificados em outubro, ambos na Região Metropolitana I, de crianças de um mês e quatro meses. Todos os casos eram do sexo feminino, e as mães não haviam recebido a vacina contra coqueluche (dTpa) durante a gestação, conforme recomendado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).
“Estamos reforçando a necessidade da vacinação, principalmente, porque para os bebês menores de 6 meses, faixa etária que ocorreram os óbitos, a vacinação das gestantes com a dTpa é o melhor método de prevenção. Já que o esquema básico de vacinação com o componente contra coqueluche só é completado após os 6 meses de vida. Portanto, ressaltamos que as mães procurem uma unidade de saúde mais próxima para evitar que tenhamos mais vítimas da doença”, destacou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.
A dTpa é recomendada a gestantes e puérperas (a partir da 20ª semana de gestação até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal. Já a vacina Pentavalente tem a imunização obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses, enquanto a DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos.
A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas Pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b), DTP (difteria, tétano e coqueluche) e dTpa (difteria, tétano e coqueluche). No entanto, o alerta é relativo à falta de vacinação da dTpa em gestantes e puérperas, principalmente. Segundo o documento, o primeiro óbito por coqueluche no estado, de um bebê de dois meses, ocorreu em julho, na Região Metropolitana II. Já o segundo e o terceiro óbitos foram notificados em outubro, ambos na Região Metropolitana I, de crianças de um mês e quatro meses. Todos os casos eram do sexo feminino, e as mães não haviam recebido a vacina contra coqueluche (dTpa) durante a gestação, conforme recomendado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).
“Estamos reforçando a necessidade da vacinação, principalmente, porque para os bebês menores de 6 meses, faixa etária que ocorreram os óbitos, a vacinação das gestantes com a dTpa é o melhor método de prevenção. Já que o esquema básico de vacinação com o componente contra coqueluche só é completado após os 6 meses de vida. Portanto, ressaltamos que as mães procurem uma unidade de saúde mais próxima para evitar que tenhamos mais vítimas da doença”, destacou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.
A dTpa é recomendada a gestantes e puérperas (a partir da 20ª semana de gestação até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal. Já a vacina Pentavalente tem a imunização obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses, enquanto a DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos.
Situação da doença e vacinação em Campos
Nos últimos quatro anos, foram seis notificações da doença no município de Campos, sendo dois casos confirmados, com boa evolução clínica. Quando se apresenta na forma mais grave, a coqueluche pode ser fatal.
Na cidade, a vacina Pentavalente está com cobertura vacinal em 61,33%. Ela é aplicada aos dois, quatro e seis meses. Já a vacina DTP, aplicada em crianças de um ano e três meses e com quatro anos, está respectivamente com 61,33% e 54,03%. Para a dTpa adulto, destinada à imunização de gestantes a partir da 20ª semana gestacional puérperas de até 45 dias, a cobertura é de 27,14%. O mesmo imunizante está sendo aplicado, em caráter excepcional, para trabalhadores em saúde que atuam com serviços voltados para o público de maior risco de infecção.
“Caso a criança esteja com a dose atrasada, a gente pode colocar as doses em dia até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. Não é dose extra, é somente se estiver atrasada. O mesmo acontece com a gestante que, se perder o prazo pode tomar durante os 45 dias de puerpério. Entretanto, alertamos para não deixarem de tomar no tempo certo. A coqueluche é uma doença que pode se manifestar de forma grave, principalmente em crianças menores de 6 meses, podendo levar ao óbito, quando não vacinada”, explica o assessor técnico de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro. A meta é imunizar de 95% desse público-alvo.
Todas as vacinas contra a coqueluche, assim como outras do Calendário Nacional de Vacinação, podem ser feitas todos os dias da semana em mais de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS/UBSF) e Postos Extramuros, com atendimento em horário comercial, e do Centro Municipal de Imunização e Testes Neonatal, que funciona na sede da Secretaria de Saúde, e Clínica da Criança, das 8h às 20h.
Na cidade, a vacina Pentavalente está com cobertura vacinal em 61,33%. Ela é aplicada aos dois, quatro e seis meses. Já a vacina DTP, aplicada em crianças de um ano e três meses e com quatro anos, está respectivamente com 61,33% e 54,03%. Para a dTpa adulto, destinada à imunização de gestantes a partir da 20ª semana gestacional puérperas de até 45 dias, a cobertura é de 27,14%. O mesmo imunizante está sendo aplicado, em caráter excepcional, para trabalhadores em saúde que atuam com serviços voltados para o público de maior risco de infecção.
“Caso a criança esteja com a dose atrasada, a gente pode colocar as doses em dia até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. Não é dose extra, é somente se estiver atrasada. O mesmo acontece com a gestante que, se perder o prazo pode tomar durante os 45 dias de puerpério. Entretanto, alertamos para não deixarem de tomar no tempo certo. A coqueluche é uma doença que pode se manifestar de forma grave, principalmente em crianças menores de 6 meses, podendo levar ao óbito, quando não vacinada”, explica o assessor técnico de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro. A meta é imunizar de 95% desse público-alvo.
Todas as vacinas contra a coqueluche, assim como outras do Calendário Nacional de Vacinação, podem ser feitas todos os dias da semana em mais de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS/UBSF) e Postos Extramuros, com atendimento em horário comercial, e do Centro Municipal de Imunização e Testes Neonatal, que funciona na sede da Secretaria de Saúde, e Clínica da Criança, das 8h às 20h.
Além das crianças e gestantes, estão elegíveis para vacinação contra a coqueluche, trabalhadores em saúde da rede pública e privada, c Ginecologia e Obstetrícia; Parto e Pós-parto imediato, incluindo as Casas de Parto; Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI Canguru etc; Berçários (baixo, médio e alto risco); Pediatria; Profissionais que atuam como Doula, acompanhando a gestante durante o período de gravidez, parto e período pós-parto; além de trabalhadores que atuam em berçários e creches, com atendimento de crianças até 4 anos de idade.
Para receber a vacina, pais e responsáveis legais devem levar a caderneta de vacinação e documentos pessoais do filho. No caso de puérpera, quando ela for receber a vacina, deve levar também a certidão de nascimento do filho. Já trabalhadores em saúde, documento que comprove o vínculo trabalhista.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que compromete de forma específica o aparelho respiratório, especialmente a traqueia e os brônquios, e se caracteriza por espasmos de tosse seca. Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro. O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável.
Para receber a vacina, pais e responsáveis legais devem levar a caderneta de vacinação e documentos pessoais do filho. No caso de puérpera, quando ela for receber a vacina, deve levar também a certidão de nascimento do filho. Já trabalhadores em saúde, documento que comprove o vínculo trabalhista.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que compromete de forma específica o aparelho respiratório, especialmente a traqueia e os brônquios, e se caracteriza por espasmos de tosse seca. Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro. O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável.
Fonte: Ascom SES-RJ/ Secom Campos