Passarela de Donana na RJ 216 segue sem previsão para obras
Yasmim Lima - Atualizado em 16/10/2024 11:20
  • Passarela da RJ 216 segue sem previsão de obras

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A passarela da ponte que passa pelo Canal de Coqueiros, na RJ 216, em Donana, na Baixada Campista, segue sem expectativa para reconstrução e sem previsão para obras. Há dois anos a população aguarda os investimentos e mais segurança na ponte. A passarela caiu em novembro de 2022. Ela chegou a ser interditada em setembro do mesmo ano, após apresentar rachaduras.

Em agosto do ano passado, o Departamento de Estrada de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), órgão do governo estadual responsável pela manutenção do equipamento, havia informado que o trecho estava em processo licitatório. Em junho deste ano, em uma matéria publicada pela Folha da Manhã, o órgão informou que o processo ainda estava em andamento, o que permanece desde então.

“O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) informa que o processo licitatório para a recuperação da passarela está em curso”, disse a nota.

Ainda no ano passado, em fevereiro, uma equipe do DER esteve na ponte e retirou a estrutura que havia caído, porém desde então nada foi feito. Os moradores da região reclamam dessa situação há anos e ainda não tem previsão de solução. Ainda segundo a população que passa pelo local, a estrutura da ponte também não está boa e não há segurança.
Passarela de Donana caiu há dois anos
Passarela de Donana caiu há dois anos / Foto: Rodrigo Silveira


Do lado oposto de onde ficava a passarela que caiu, foi instalado uma outra passagem para os pedestres e ciclistas, conforme orienta a placa de interdição que há no local, entretanto a dificuldade da população é na travessia para acessar a passarela do outro lado. O morador do bairro, Jorge Santos, conta o perigo que enfrenta todos os dias, ao passar pelo local de bicicleta.

“Essa travessia aqui está muito perigosa, eu passo por aqui todos os dias de bicicleta e sempre que passo  ou passo beirando a ponte ou aguardo o trânsito de veículos para depois passar. Desde que a passarela caiu, nada foi feito. Fizeram uma passagem do outro lado, mas também é perigoso, já que temos que atravessar a rodovia nesse fluxo de carros para depois voltar para a minha mão”, relatou o morador.

Neia da Silva, moradora de Goitacazes ressalta que além do perigo na travessia, a estrutura da ponte não está boa. No local, o corrimão e a estrutura de segurança na lateral da ponte estão instáveis e uma parte do corrimão caiu.

“Eu sempre passo por aqui, muitas vezes andando, então essa passarela faz muita falta. Porque eu tenho que atravessar a pista para passar naquela passarela que fizeram do outro lado, para lá na frente atravessar de novo para o sentido que eu estou. E sempre faço esse percurso, eu não passo beirando a ponte não, pois tenho medo de cair lá embaixo e nesse começo não tem o corrimão que caiu. A estrutura lateral da ponte também já não está boa mais, então eu sempre atravesso pedindo a Deus para me ajudar e a gente vê o anjo do senhor passando junto com a gente”, destacou Neia.
Foto: Rodrigo Silveira


Outro morador da área, Marcelo Pereira, diz que passa de bicicleta todos os dias pelo local para ir ao trabalho. Ele conta que sempre tem que dividir o espaço com outros veículos, sendo carro e caminhões.

“A gente que precisa passar por aqui de bicicleta, temos que dividir o espaço com os carros e caminhões, correndo risco de acontecer um acidente ou uma tragédia, mas só assim para atravessarmos. Do outro lado tem a passarela que fizeram, mas também é perigoso atravessar a rodovia nesse fluxo grande de carros para acessá-la, então, muitas das vezes, é melhor dividir espaço e continuar na minha mão”, disse Marcelo Pereira.

Embora não haja previsão para a construção da passarela caída há dois anos, o Departamento de Estrada destaca que o trecho é sinalizado e conta com dispositivos de segurança.

“O DER ressalta que o trecho é sinalizado e conta com 14 radares, 40 quebra-molas e 10 traffic calming, que são medidas para orientar os pedestres em áreas muito movimentadas”, finalizou a nota.

No dia 20 de setembro de 2022, a passarela foi interditada pela Defesa Civil de Campos depois que a estrutura apresentou uma rachadura e risco iminente de queda. De acordo com o órgão, na época a passarela teve uma rachadura no tabuleiro de concreto e a estrutura metálica estava deteriorando. Dois meses depois, a passarela caiu de vez. Em agosto de 2023, a cabeceira da ponte chegou a apresentar uma rachadura, mas a situação foi resolvida por meio de ações da equipe do DER-RJ, vistoriada pela Defesa Civil do Município. (Y.L.)

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