Corpo da médica pediatra e poeta Ângela Sarmet é sepultado
O corpo da médica pediatra e poeta Ângela Maria Sarmet Moreira, de 82 anos, foi sepultado na tarde desta quarta-feira (28) no cemitério Campo da Paz, em Campos. Ela, que estava internada há 20 dias com problemas cardíacos e infecção pulmonar, veio a óbito por falência múltipla dos órgãos na manhã desta quarta. Emocionados, amigos e familiares acompanharam o sepultamento da médica.
Ângela dedicou cerca de 50 anos da sua vida ao exercício da medicina, cuidando da saúde das crianças. Formada nos anos 1960, só parou de clinicar em 2020, por conta da pandemia da Covid-19. Escreveu dois livros de poesia, “Eu só sei falar de amor” e “Rumando ao infinito”. Ele ainda fez parte do grupo musical “Boa Noite, Amor”.
O irmão de Ângela, o médico Adilson Sarmet, lembra da irmã, que segundo ele, “irradiava felicidade”.
“Ângela foi uma criança, porque ela irradiava alegria e felicidade. Com isso, se tornou muito inteligente. Ela sempre teve uma empatia muito grande com todos, com as pessoas pobres e trabalhadoras. E ela caminhou, fez medicina, se dedicou à pediatria, porque amava as crianças, e as crianças a amavam intensamente. Ela tinha uma sensibilidade mais humana do que social, porque não era só a visão política que ela tinha da situação das famílias, ela tinha visão humanística. Isso é uma coisa que está acabando hoje em dia. Ela se vai, mas ela deixa plantado o amor, o afeto, a esperança e um exemplo de médica que amou seus pacientes e que amou a vida. Ela fez muitos amigos, gostava de fazer poesia, de tudo. Ela caminhava para o lado belo da vida. Ela foi sem querer ir, mas foi e será bem recebida lá”, contou o irmão.
Para o sobrinho e afilhado da médica, Almir José Sarmet, Ângela deixa um legado de empatia com o próximo.
“Tia Ângela foi uma pessoa muito amorosa, muito amada, dedicada demais à medicina na área de pediatria. Lembro que na época que ela atendia pelo SUS e quando tinha uma criança que não tinha recurso, ela ia na farmácia que ficava em frente ao Sandu e a pessoa já saía de lá com o remédio comprado. Ela dava dinheiro para a mãe da criança pegar ônibus, para não faltar na próxima consulta. Era um amor eterno por todos. E para nós, familiares, era só alegria. Eu tive o prazer de ter estado com ela, no leito, e fui me despedir dela. Ainda consegui falar um pouco com ela. O legado que ela deixou é muito rico, para a gente continuar a ter nossa vida alegre e olhar sempre para o irmão, para o próximo, que passa por mais necessidade”, disse Almir.
O amigo e médico Dr. Luís Carlos Sell, recorda da trajetória da amiga que sempre foi dedicada a medicina e, principalmente, aos pacientes.
“A Ângela era uma médica pediatra e sempre uma pediatra muito presente. Eu sou muito amigo da família e vejo que os Sarmet Moreira é uma família bem numerosa e produziu muitos médicos. Dos filhos de Ângela, que são três meninos, tem um ou dois que são médicos também. A Ângela gostava dessa arte cultural, da poesia, ela era poeta. Era uma pessoa muito alegre. E ela deixa uma história boa para os pacientes dela, que recordam dela com muito carinho, porque era uma pessoa dedicada e acho que isso que conforta. Era uma pessoa com uma trajetória boa, não tem ninguém falando mal dela, era uma pessoa que todos querem muito bem. Eu estava com ela e acho que eu pude fazer um pouco por ela e ela fez muito pelos outros. Então ela deixa uma história de dedicação a essa comunidade e as crianças que ela atendia”, finaliza o amigo.
Ângela deixa os filhos Pedro, Marcos e Matheus, e sete netos: Mariana, Daniel, Maria Clara, Isabela, Krislley, Lívia e Ângela, a mais nova, de 6 anos, batizada em homenagem à avó.
O médico Dr. Luís Carlos Sell recorda a trajetória da amiga que sempre foi dedicada à medicina e, principalmente, aos pacientes.
“A Ângela era uma médica pediatra muito presente. Eu sou muito amigo da família e vejo que a família Sarmet Moreira, que é bem numerosa, produziu muitos médicos. Dos filhos de Ângela, que são três meninos, tem um ou dois que são médicos também. Além da medicina, Ângela era poeta. Ela gostava dessa arte cultural, da poesia. Era uma pessoa muito alegre. E ela deixa uma história boa para os pacientes dela, que recordam dela com muito carinho, porque era uma pessoa dedicada e acho que isso conforta. Ângela deixa uma história de dedicação a essa comunidade e as crianças que ela atendia”, finaliza o amigo.
Ângela deixa os filhos Pedro, Marcos e Matheus, além de sete netos: Mariana, Daniel, Maria Clara, Isabela, Krislley, Lívia e Ângela, a mais nova, de 6 anos, batizada em homenagem à avó.