Unesco fará visita a Campos, no próximo dia 25, para avaliar Geoparque Aspirante Costões e Lagunas RJ
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) irá fazer uma visita a Campos, no próximo dia 25 de julho, para avaliar o Geoparque Aspirante Costões e Lagunas do Estado do Rio de Janeiro. O projeto tem a coordenação científica da professora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) Maria da Glória Alves e parceria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), visando à conservação e promoção dos Geoparques, que são áreas de beleza natural e riqueza geocientífica.
“O Geoparque abrange uma área de Maricá até São Francisco de Itabapoana. Se na vinda dos avaliadores correr tudo bem, passaremos a integrar a Rede Municipal de Geoparques da Unesco. Foram 15 anos de trabalho para enviar um dossiê para a Unesco e ser aprovado como Geoparque aspirante. É uma vantagem para desenvolver o geoturismo, o turismo cultural e incluir a geoconservação. A população precisa estar engajada com o projeto e com isso gerar trabalho e renda”, comentou a professora Maria da Glória, ao acrescentar que a região ficará conhecida por ser o único Geoparque do Estado. “Isso trará mais turismo e desenvolvimento econômico”, concluiu.
No dia 25 de julho, os avaliadores visitarão Campos e São João da Barra. E no dia seguinte a visita acontece em São Francisco de Itabapoana.
Segundo a professora Maria da Glória, a região do projeto do Geoparque Costões e Lagunas do RJ possui evolução geológica espetacular. Nos costões predominam rochas metamórficas e ígneas de cerca de 2 bilhões até 50 milhões de anos. Unindo os costões, os sedimentos e rochas sedimentares apresentam composições e origens diversas.
Segundo a professora Maria da Glória, a região do projeto do Geoparque Costões e Lagunas do RJ possui evolução geológica espetacular. Nos costões predominam rochas metamórficas e ígneas de cerca de 2 bilhões até 50 milhões de anos. Unindo os costões, os sedimentos e rochas sedimentares apresentam composições e origens diversas.
A coordenadora científica do projeto também explicou que a gestão de um Geoparque se baseia nas características do território, com foco no geoturismo e na educação, com vistas à geoconservação. Porém, deve impulsionar um projeto de desenvolvimento local, voltado para a população residente, que deve estar engajada na construção do geoparque como instrumento de geração de oportunidades de trabalho e renda em projetos criativos e de uma política de educação patrimonial.
Em maio deste ano, Campos ganhou dois painéis de sinalização do Geoparque. As placas foram instaladas pela equipe do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), também parceiro do projeto, na RJ 238 (Rodovia José Carlos Vieira Barbosa), que dá acesso à Estrada dos Ceramistas, e na RJ 216 (Campos-Farol), próximo ao posto do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRv). Seu objetivo é educar moradores e visitantes sobre a importância e os limites do Geoparque, além de facilitar o acesso seguro aos pontos de interesse.
Acompanharam a instalação dos painéis a secretária e o subsecretário municipal de Turismo, Patrícia Cordeiro e Edvar Junior, respectivamente, além da professora Maria da Glória; da técnica de Geoprocessamento da Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente, Miriam Viana Alves; e o coordenador de Planejamento Regional do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf), Sammyr Pinho.
Com informações Ascom