Crea-RJ empossa novos inspetores em Campos
- Atualizado em 17/07/2024 22:25
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do estado do Rio (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, vai empossar mais 42 inspetores esta semana. Nesta quarta-feira (17), Fernández já empossou novos 24 inspetores no Instituto Federal Fluminense (IFF), que vai sediar o Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, em Campos. Na sexta-feira (19), será a vez de 18 inspetores, em solenidade na Inspetoria do Crea-RJ em Rio das Ostras.
No dia 9, foram empossados 24 inspetores em solenidade na Universidade de Barra Mansa. Os inspetores do Crea-RJ atuam como representantes da entidade junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do exercício legal das profissões do Conselho. A nomeação é publicada em portaria do Crea, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração.
No campus Centro do IFF, no Parque Dom Bosco, o presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, saudou os inspetores da região de Campos, que vão atuar como representantes do Conselho em vários municípios do Norte Fluminense.
“Por meio de um trabalho voluntário, os inspetores geram capilaridade ao Crea, atuando em prol do desenvolvimento profissional, do estado do Rio e do país”, afirmou Miguel Fernández, que posou para fotos com todos os inspetores e inspetoras. Entre os inspetores, o mais antigo é Audinélio Nascimento e Silva, de 69 anos.
Em Campos, além de empossar inspetores, o presidente do Crea-RJ vai participar do Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, que terá também a participação do diretor da Manutenção do Instituto Federal Fluminense, Tiago Gomes da Silva Ribeiro; do presidente interino do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado do Rio, Luiz Sérgio; do coordenador do Sindipetro do Norte Fluminense e diretor da Federação Única dos Petroleiros, Sergio Borges; e do diretor-tesoureiro do Conselho Regional de Química da 3ª Região, Márcio Franklin.
O seminário – que reúne especialistas, profissionais e interessados no setor petrolífero – tem a finalidade de discutir as perspectivas e desafios do mercado de trabalho na região Norte Fluminense. É considerado uma excelente oportunidade para quem busca ingressar ou se recolocar no mercado de trabalho na indústria do petróleo. As palestras e oficinas oferecerão informações valiosas e dicas práticas para os participantes, abordando desde a elaboração de currículos até a preparação para entrevistas de emprego e a criação de um perfil profissional atrativo no LinkedIn.
O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, lembrou que o seminário é um marco por reunir pela primeira vez dois conselhos profissionais parceiros, que são o Crea e o Conselho Regional dos Técnicos do Rio (CRT-RJ). Fernández aproveitou para sugerir a importância de parceria com o Conselho Regional de Química (CRQ).
O seminário foi organizado pelas seguintes entidades: Crea-RJ, CRT-RJ, CRQ, Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NFA) e Mútua, a Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea.
O diretor do Departamento de Formação do Sindipetro do Norte Fluminense, Benes Junior, destacou a importância do seminário.
“Essa é uma excelente oportunidade de se atualizar sobre o mercado de trabalho e de aprimorar suas habilidades profissionais. Convido a todos para participar do Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo e preparar-se para as novas oportunidades que estão por vir na região Norte Fluminense”, afirmou o diretor do Departamento de Formação do Sindipetro-NF, Benes Júnior.
Uma das palestrantes do seminário, nesta quinta-feira, será a psicóloga Suzana Soares, que é gerente de Recursos Humanos do Crea-RJ:
“Não basta ser, temos que parecer competentes. Não é o cargo que te faz competente, é a postura. Com foco no desenvolvimento contínuo e no aprendizado adquirido e capacidade de comunicação, o sucesso na empregabilidade é apenas uma consequência”, afirma a gerente de Recursos Humanos do Crea-RJ, Suzana Soares, que é influenciadora digital com 120 mil seguidores no Linkedin (Suzana a Moça do RH) e outros 12 mil no Instagram (@amocadorh).
Além da gerente de RH, integram a comitiva do Crea-RJ o superintendente técnico do Conselho, Leonardo Dutra; a diretora de interior Denise Baptista; os diretores da Mútua RJ, Ana Paula Masiero e Jamerson Freitas; e o chefe de gabinete da presidência, Rodrigo Machado.
De acordo com o Caderno de Negociação do Dieese nº 78, publicado em junho deste ano, o setor de petróleo apresentou um significativo aumento no número de empregos formais no Brasil. Nos 12 meses encerrados em abril deste ano, o número de empregos com carteira assinada no setor cresceu 8%, o que equivale a mais de 7,6 mil novos vínculos. O Estado do Rio de Janeiro foi o grande destaque, com um aumento de 6,3 mil empregos com carteira assinada, consolidando sua posição como o principal polo de oportunidades no setor de petróleo.
Além de participar do seminário, o presidente do Crea-RJ e sua comitiva vão fazer visitas técnicas à concessionária Águas do Paraíba, em Campos, e à Usina Termelétrica Marlim Azul, da Arke Energia, em Macaé. Desde setembro de 1999, a Águas do Paraíba assumiu a concessão dos serviços de saneamento de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, 100% da população conta com água tratada e 94% de esgoto coletado e tratado.
Em Macaé, a visita será na Usina Termelétrica Marlim Azul. Inaugurada em novembro passado, a usina da joint venture do Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power é a primeira a gerar energia elétrica a partir do gás natural do pré-sal. Ao todo, o empreendimento está gerando 565 MW de potência instalada, o que é suficiente para fornecer energia elétrica a 2,5 milhões de residências, por meio de 25 distribuidoras localizadas em 22 estados brasileiros. Desde o início das obras, em 2020, a Marlim Azul gerou mais de 1,5 mil empregos diretos na sua construção.
Fundado em 5 de junho de 1934, o Crea-RJ – que está completando 90 anos de fundação – reúne cerca de 110 mil profissionais de engenharia, agronomia e geociências, além de cerca de 20 mil empresas. O papel principal do Conselho é fiscalizar o exercício legal da profissão, reduzindo os riscos das atividades, na proteção da sociedade. 

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