Laudo aponta morte por asfixia de jovem encontrada morta dentro de residência em Campos
O laudo do Instituto Médico (IML), que foi pedido pela Polícia Civil, apontou que a morte de Crislayne Vieira Botazini, de 19 anos, foi causada por asfixia. A jovem foi encontrada sem vida dentro de uma residência localizada em Arraial, na localidade de Travessão de Campos, na quinta-feira (11). O autor do crime já foi identificado, mas ainda não foi localizado.
De acordo com o registro da ocorrência que a Folha da Manhã teve acesso, vizinhos, que preferiram não se identificar, relataram que a vítima costumava frequentar a casa, que era alugada, algumas vezes com o suspeito. Na noite do crime, segundo relato das pessoas, eles chegaram a pedir uma pizza por volta das 21h de quinta e depois ela não foi mais vista. O homem, apontado como principal suspeito, é o inquilino da residência. Ele é morador de Quissamã e estaria na cidade a trabalho.
O corpo foi encontrado pelo proprietário da residência após o autor enviar uma mensagem em um grupo com colegas de trabalho se despedindo. "Vocês vão perder um companheiro de serviço, vou ter que andar, foi muito bom conhecer vocês! Tenho que andar porque senão vai dar brabo. Foi muito bom conhecer vocês".
Ao ver a mensagem, o dono do imóvel foi ao local cobrar o aluguel que estava atrasado, encontrou a vítima já sem vida e acionou o DPO de Travessão.
O registro da polícia detalha ainda que Crislayne foi encontrada com uma sacola plástica próximo a boca e com marcas de estrangulamento no pescoço. Próximo ao corpo foi encontrada uma corda fina e outra corda mais grossa pendurada no telhado da residência. Ela teria sido encontrada com marcas de sangue na região íntima. A polícia aguarda o laudo para confirmar se Crislayne também foi vítima de violência sexual.
Ainda segundo a Polícia Civil, uma testemunha aos policiais militares contou que Crislayne morava em uma residência na comunidade Escova Macaco. A mulher, segundo relatos, era ameaçada pelo homem para deixar a casa onde morava e ir morar com ele. Ele ainda exigia que ela parasse de trabalhar.
No local, a perícia apreendeu o celular da vítima, documentos do autor e de Crislayne e um cartão de crédito. Até o momento o suspeito do crime não foi localizado. O caso foi registrado e está sendo investigado pela 146ª Delegacia de Polícia, em Guarus.