Saúde reforça importância das vacinas de rotina
O Brasil sempre foi um país reconhecido internacionalmente como referência em vacinação, em especial nas chamadas vacinas de rotina, que fazem parte do Plano Nacional de Imunização (PNI). Apesar dos avanços, o diretor de Vigilância em Saúde, o infectologista Rodrigo Carneiro, faz um alerta para a queda na adesão da população à vacinação no país, o que tem levado ao ressurgimento de doenças previamente erradicadas, como o sarampo e a coqueluche. Em Campos não é diferente, e o especialista destaca a gravidade dessas patologias e o risco de deixarem sequelas, enfatizando a importância da imunização para preveni-las.
“Essas doenças nós já conhecemos há muito tempo e são preveníveis através da vacinação. Infelizmente, desde o ano de 2016 para 2017, a adesão da população vem caindo e, com isso, as pessoas estão ficando expostas ao retorno de determinadas patologias. Nós tivemos alguns casos de sarampo recentemente no estado do Amapá, mas também temos o risco do retorno de outras doenças, como, por exemplo, a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, além de notificações de coqueluche nos estados de São Paulo e Minas Gerais”, informou o médico.
Carneiro destaca a importância das campanhas de vacinação para aumentar a adesão da população e garantir a imunização adequada. “Estamos atualmente com as campanhas contra a pólio e Influenza, que previne a gripe. Essa estratégia de ações específicas de vacinação é fundamental, pois, além de proteger os indivíduos vacinados, a vacina oral (poliomielite), por exemplo, imuniza pessoas ao redor, contribuindo significativamente para aumentar a quantidade de cidadãos imunizados e dificultar o retorno da doença”, explica.
O esquema de imunização atual, entretanto, vai além da vacina oral e utiliza ainda doses injetáveis, chamada Vacina Inativada Poliomielite (VIP), para combater a paralisia infantil. Essa é usada para imunizar os menores de 1 ano, que estão no prazo para receber o imunizante, que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil. As coberturas vacinais contra a doença, no entanto, sofreram quedas sucessivas ao longo dos últimos anos.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite teve início no dia 27 de maio, sendo prorrogada em algumas cidades, entre elas Campos. Com isso, as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias tiveram um prazo maior para tomar a dose extra da Vacina Oral Poliomielite (VOP), também conhecida como “gotinha”. No município, a expectativa era vacinar 95% das 25.414 mil crianças do público-alvo, entretanto, alcançou apenas 3.124 doses aplicadas, até junho.
Em relação à coqueluche, o infectologista salienta que a imunização está dentro da vacina Pentavalente.
Carneiro destaca a importância das campanhas de vacinação para aumentar a adesão da população e garantir a imunização adequada. “Estamos atualmente com as campanhas contra a pólio e Influenza, que previne a gripe. Essa estratégia de ações específicas de vacinação é fundamental, pois, além de proteger os indivíduos vacinados, a vacina oral (poliomielite), por exemplo, imuniza pessoas ao redor, contribuindo significativamente para aumentar a quantidade de cidadãos imunizados e dificultar o retorno da doença”, explica.
O esquema de imunização atual, entretanto, vai além da vacina oral e utiliza ainda doses injetáveis, chamada Vacina Inativada Poliomielite (VIP), para combater a paralisia infantil. Essa é usada para imunizar os menores de 1 ano, que estão no prazo para receber o imunizante, que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses.
Dados do Ministério da Saúde indicam que, desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil. As coberturas vacinais contra a doença, no entanto, sofreram quedas sucessivas ao longo dos últimos anos.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite teve início no dia 27 de maio, sendo prorrogada em algumas cidades, entre elas Campos. Com isso, as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias tiveram um prazo maior para tomar a dose extra da Vacina Oral Poliomielite (VOP), também conhecida como “gotinha”. No município, a expectativa era vacinar 95% das 25.414 mil crianças do público-alvo, entretanto, alcançou apenas 3.124 doses aplicadas, até junho.
Em relação à coqueluche, o infectologista salienta que a imunização está dentro da vacina Pentavalente.
“Reitero aqui um pedido aos pais e responsáveis para levarem as crianças e adolescentes até os postos de vacinação para que o cartão de vacina seja colocado em dia, aplicando todos os imunizantes disponíveis pelo PNI”, recomendou.
A coqueluche é uma doença aguda, febril, que se caracteriza, além da prostração e da febre, por um quadro respiratório, onde o que predomina é a tosse. O paciente, normalmente a criança ou adolescente, tem períodos em que fica tossindo de forma importante, com uma tosse persistente, que incomoda bastante e algumas vezes evoluindo até para problemas na oxigenação, precisando de assistência hospitalar. “O recado para os pais e responsáveis é que crianças e adolescentes com quadros febris e uma tosse seca persistente devem ser avaliadas em pronto-socorro ou pronto-atendimento caso não tenham sido adequadamente imunizados”, reiterou.
VACINAÇÃO — O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza 17 imunizantes para combater mais de 20 patologias, em diversas faixas etárias. Existem, ainda, outras 10 vacinas para grupos em condições clínicas específicas, como os que são imunizados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
As vacinas de rotina disponíveis para crianças são VIP e VOP, que previnem contra a Poliomielite, além da Tríplice Viral, Hepatite B, Pentavalente, Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C e Febre Amarela.
No ato da vacinação é preciso estar portando o documento com foto, CPF ou Cartão do SUS e Caderneta de Vacinação. Já o Cartão de Vacina Covid-19 será exigido juntamente com documentos pessoais para quem for receber os imunizantes. Os imunocomprometidos devem apresentar laudo médico ou outro documento que comprove a condição.
As vacinas de rotina disponíveis para crianças são VIP e VOP, que previnem contra a Poliomielite, além da Tríplice Viral, Hepatite B, Pentavalente, Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C e Febre Amarela.
No ato da vacinação é preciso estar portando o documento com foto, CPF ou Cartão do SUS e Caderneta de Vacinação. Já o Cartão de Vacina Covid-19 será exigido juntamente com documentos pessoais para quem for receber os imunizantes. Os imunocomprometidos devem apresentar laudo médico ou outro documento que comprove a condição.
Com informações Ascom