Período de estiagem sobe risco de incêndio em vegetação
Mesmo com o grande número de casos deste tipo até então, pode acontecer, ainda, um aumento nesses dados devido ao inverno, que teve início na última quinta-feira (20), por conta da previsão de um clima ainda mais seco. Desde a grande enchente registrada pelo temporal que atingiu a região de Santo Eduardo em março deste ano, não foi registrada mais nenhuma chuva forte ou moderada no município. O último registro feito pela Folha da Manhã foi no início de junho, de chuva fraca no dia 5, e o resto dos dias tem sido de baixa precipitação.
O major Fábio Contreiras, porta-voz do CBMERJ, comparou os dados de incêndios florestais com o mesmo período do ano passado, ressaltando um aumento e o mal que a situação causa para o meio ambiente.
Para além disso, só Campos possui 286 focos de queimadas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), observados por satélite de janeiro até o dia 20 de junho. Dessa maneira, o município está na sexta posição de maior número de focos de incêndio.
O período de estiagem já tem deixado as consequências em vegetações na região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com um número total de 130 ocorrências de incêndios em áreas verdes até final de maio, a maior parte dos casos aconteceu no mês passado, com um total de 57 durante o mês que marca o período de seca no país. A informação é do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que ressaltou já ter atendido a mais de 7.800 ocorrências de fogo em vegetação em todo o estado, de janeiro a meados de junho de 2024. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apresentou também um estudo segundo o qual, somente em março deste ano, foram registradas 106 ocorrências de incêndios florestais no RJ, que afetaram mais de 900 hectares de mata em 10 cidades.
Mesmo com o grande número de casos deste tipo até então, pode acontecer, ainda, um aumento nesses dados devido ao inverno, que teve início na última quinta-feira (20), por conta da previsão de um clima ainda mais seco. Desde a grande enchente registrada pelo temporal que atingiu a região de Santo Eduardo em março deste ano, não foi registrada mais nenhuma chuva forte ou moderada no município. O último registro feito pela Folha da Manhã foi no início de junho, de chuva fraca no dia 5, e o resto dos dias tem sido de baixa precipitação.
O major Fábio Contreiras, porta-voz do CBMERJ, comparou os dados de incêndios florestais com o mesmo período do ano passado, ressaltando um aumento e o mal que a situação causa para o meio ambiente.
“Comparando com o mesmo período do ano passado, tivemos um aumento de 155%, ou seja, mais que dobraram os incêndios florestais. E a maioria dessas ocorrências acontece entre os meses de abril e outubro, período típico da estiagem aqui no estado (...) Os incêndios florestais causam sérios problemas também para o meio ambiente. O solo fica mais pobre, perde a cobertura vegetal e fica mais vulnerável para futuros problemas com chuvas e deslizamentos de terra”, disse.
No dia 14 de maio, foi registrado um incêndio de grandes proporções em uma área de vegetação na estrada que dá acesso ao Morro do Itaoca, na localidade de Ibitioca, em Campos. E, um dia antes de completar um mês, outra situação foi às margens da BR 101, na altura do Parque Rodoviário. Segundo o Corpo de Bombeiros, somente na última quarta-feira (19), os militares foram acionados para quatro registros de fogo em vegetação em bairros diferentes de Campos, sendo eles: Pecuária, Parques Fundão e Bela Vista, além do Jóquei Clube, que foi registrado pela Folha.
No dia 14 de maio, foi registrado um incêndio de grandes proporções em uma área de vegetação na estrada que dá acesso ao Morro do Itaoca, na localidade de Ibitioca, em Campos. E, um dia antes de completar um mês, outra situação foi às margens da BR 101, na altura do Parque Rodoviário. Segundo o Corpo de Bombeiros, somente na última quarta-feira (19), os militares foram acionados para quatro registros de fogo em vegetação em bairros diferentes de Campos, sendo eles: Pecuária, Parques Fundão e Bela Vista, além do Jóquei Clube, que foi registrado pela Folha.
Para além disso, só Campos possui 286 focos de queimadas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), observados por satélite de janeiro até o dia 20 de junho. Dessa maneira, o município está na sexta posição de maior número de focos de incêndio.
O CBMERJ falou sobre esses incêndios e o que pode ocasionar para que aconteçam, assim como o que deve ser feito se presenciarem a situação.
“Esses incêndios acontecem em todas as regiões do território fluminense, com prevalência nas áreas de maior concentração de vegetação próximas das cidades. O balão sem dúvida é uma das causas mais comuns neste tipo de evento na capital fluminense. Associado a baixa umidade do ar e a falta de regime de chuvas, a queda de um balão pode facilmente destruir os ecossistemas. Outras causas comuns são as guimbas de cigarro em locais inapropriados, a queima de lixo indiscriminada e a soltura de fogos de artifício, por exemplo (...) Se você mora em locais próximos a vegetação e observou que o fogo está se aproximando de sua casa, o ideal é sair da residência o mais rápido possível e acionar o 193 para que os bombeiros militares possam o quanto antes atender a ocorrência”, diz a nota.
Existem, para além do Corpo de Bombeiros, outros meios para denunciar as queimadas, como através do programa Linha Verde, pelos números 0300-253-1177 (custo de ligação local), (21) 2253-1177 ou através do Whatsapp: (21) 99973-1177. Outras maneiras via internet são pelo próprio site do Disque Denúncia ou pelo Facebook do Linha Verde. (I.S.)
Existem, para além do Corpo de Bombeiros, outros meios para denunciar as queimadas, como através do programa Linha Verde, pelos números 0300-253-1177 (custo de ligação local), (21) 2253-1177 ou através do Whatsapp: (21) 99973-1177. Outras maneiras via internet são pelo próprio site do Disque Denúncia ou pelo Facebook do Linha Verde. (I.S.)