IV Conferência Municipal em apoio ao TEA aconteceu neste sábado em Campos
Um debate sobre inclusão, políticas públicas, comportamento das famílias, medicamentos, terapias, dentre outros assuntos, foram discutidos neste sábado (08) na 4ª edição da Respectro – Conferência Municipal em Apoio ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), no Teatro Trianon. Cerca de 700 pessoas participaram do evento, que foi realizado pela Prefeitura de Campos, por meio da Fundação Municipal da Infância e Juventude, além de outras instituições que coordenaram a ação. Ao todo, oito painéis com duração de 40 minutos cada, levou temas interessantes para discussão com a presença de profissionais qualificados e pessoas que vivem a experiência familiar.
O Prefeito Wladimir Garotinho esteve presente e falou como o município vem promovendo projetos nesta área. Ele destaca, por exemplo, o Programa Neuroação, voltado para tratamento de crianças atípicas e que tem como objetivos centrais o diagnóstico precoce e monitoramento permanente, tratamento padronizado em toda rede, definição do fluxo de atendimento por nível de complexidade, capacitação continuada (assistência em saúde e educação) e comitê de apoio aos pais e responsáveis. O programa já cadastrou cerca de 5 mil pessoas entre crianças e adolescentes, portadores de neurodesenvolvimento.
"A política pública tem atuado neste sentido e estamos conseguindo identificar as pessoas, mas elas sempre estiveram por aí, umas perceptíveis e outras menos. Cada uma com sua particularidade e peculiaridade, que só profissionais sabem identificar. Nós, pais, muitas vezes estamos vendo nossos filhos sem nenhuma noção do que ele pode apresentar, por isso, a importância de passar por equipe multidisciplinar, como está passando hoje no Programa Neuroação, que já cadastrou cerca de 5 mil crianças e adolescentes em Campos", comenta o prefeito.
A Conferência teve sua primeira edição em agosto de 2021, com o objetivo de promover conscientização, visando uma cidade mais inclusiva. "Esse é um evento que a gente está na quarta edição, pelo segundo ano ele está sendo executado pela Fundação da Infância e Juventude, com a Prefeitura e a Câmara de Vereadores junto à Comissão da Criança. São vários painéis que profissionais gabaritados podem orientar e explicar. Essa é uma das maiores conferências do Brasil sobre o tema. É importante mostrar nesse processo que a prefeitura tem vários braços também de apoio, de solução desses transtornos”, afirma Diego Rodrigues, presidente da Fundação da Infância e Juventude.
Compartilhar informações técnicas e unir a vivência das famílias, tem ajudado as instituições com novas abordagens. “O Conselho, ele trabalha com três instituições, que é a APAE, APOE E APAPE, instituições que trabalham diretamente a inclusão. E as outras nove instituições também têm pessoas atípicas. Nós entendemos que as instituições, elas têm que trabalhar com a inclusão. O Conselho, ele tem que priorizar, não é priorizar as crianças atípicas, mas a gente tem que incluir as pessoas atípicas. Eles têm que viver em comunhão e apoio. Na verdade, a inclusão é trazer também informações para as pessoas, que, às vezes, não sabem que é um TEA, não sabem que é um TOD, não sabem que é um TDH. Isso é muito importante, porque a população para de ter um olhar crítico e começa a ter um olhar mais técnico, com informação correta”, explicou o presidente do Conselho Municipal de Proteção à Criança Adolescente, Alisson Ferreira.
PAI ATÍPICO
A Conferência teve sua primeira edição em agosto de 2021, com o objetivo de promover conscientização, visando uma cidade mais inclusiva. "Esse é um evento que a gente está na quarta edição, pelo segundo ano ele está sendo executado pela Fundação da Infância e Juventude, com a Prefeitura e a Câmara de Vereadores junto à Comissão da Criança. São vários painéis que profissionais gabaritados podem orientar e explicar. Essa é uma das maiores conferências do Brasil sobre o tema. É importante mostrar nesse processo que a prefeitura tem vários braços também de apoio, de solução desses transtornos”, afirma Diego Rodrigues, presidente da Fundação da Infância e Juventude.
Compartilhar informações técnicas e unir a vivência das famílias, tem ajudado as instituições com novas abordagens. “O Conselho, ele trabalha com três instituições, que é a APAE, APOE E APAPE, instituições que trabalham diretamente a inclusão. E as outras nove instituições também têm pessoas atípicas. Nós entendemos que as instituições, elas têm que trabalhar com a inclusão. O Conselho, ele tem que priorizar, não é priorizar as crianças atípicas, mas a gente tem que incluir as pessoas atípicas. Eles têm que viver em comunhão e apoio. Na verdade, a inclusão é trazer também informações para as pessoas, que, às vezes, não sabem que é um TEA, não sabem que é um TOD, não sabem que é um TDH. Isso é muito importante, porque a população para de ter um olhar crítico e começa a ter um olhar mais técnico, com informação correta”, explicou o presidente do Conselho Municipal de Proteção à Criança Adolescente, Alisson Ferreira.
PAI ATÍPICO
O primeiro painel do evento foi sobre pais atípicos e falou sobre a decisão de permanecer, proteger e amar os filhos. Marcos Ferri é músico, trabalha na APAE e também é um pai atípico. Em casa ele tenta tornar a vida da filha com mais qualidade de vida possível. “Quando eu não era pai atípico, sentia a dor das famílias, mas agora que também sou familiar, a minha realidade é diferente. Eu sempre tento estimular minha filha, buscar conhecimento para ela, estar nas terapias e ter esse foco na qualidade de vida”, afirmou.
Fonte: Secom