Campos concorre ao selo prata na luta contra a transmissão vertical do HIV
O município de Campos está concorrendo ao selo prata da validação da não transmissão materno infantil do vírus HIV. Devido a isso, representantes da Secretaria Estadual de Saúde estiveram presentes, nessa terça-feira (4), no Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP), onde funciona o Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, para uma reunião a fim de preparar o município na solicitação junto ao Ministério da Saúde na validação da certificação.
“Essa reunião é importante porque o Estado coloca algumas diretrizes principais que o município deve continuar investindo. Lembrando que nós já estamos fazendo várias ações visando à prevenção dessa transmissão e temos obtido bons resultados. Se tudo for certo, vamos receber esse selo de verificação”, disse diretor de Vigilância em Saúde, o infectologista Rodrigo Carneiro.
O processo de certificação envolve uma análise minuciosa dos indicadores de impacto alcançados pelo município, que deve ter mais de 100 mil habitantes para participar. Marcella Teófilo, sanitarista da Secretaria Estadual de Saúde, explicou como funciona o processo de validação da certificação. “Quando o município alcança o mínimo desses indicadores preconizados, ele tem chance de concorrer ao processo. A equipe do Ministério da Saúde visitará Campos em breve para avaliar de perto os serviços e o acompanhamento oferecido às gestantes com HIV e sífilis, visando à eliminação da transmissão vertical dessas doenças”, explica Marcella.
O coordenador do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, Rodrigo Rodrigues de Azevedo, ressalta a importância desse reconhecimento. “Essa certificação é uma validação da qualidade do trabalho. É uma forma de trazer visibilidade para o trabalho de um programa que está no município há décadas”, destacou Rodrigo.
Segundo Marcella Teófilo, a certificação não apenas reconhece o trabalho árduo das equipes de saúde, mas também impulsiona a visibilidade do programa. “Isso traz uma visibilidade, mas, também, o intuito maior é realmente eliminar doenças que não precisariam mais estar presentes na população, principalmente nas crianças. O processo não apenas promove a saúde da população, mas também fortalece a integração entre os diversos setores da saúde, melhorando o serviço de modo geral”, afirmou a sanitarista.
A equipe da Secretaria Estadual de Saúde está confiante na conquista da certificação. “Tudo indica que o município vai conseguir. Então, estamos otimistas e esperançosos”, afirma Marcella. A resposta final sobre a certificação é aguardada para setembro ou outubro e, se tudo correr conforme o planejado, um representante do município irá receber o selo em uma cerimônia em Brasília no final do ano.
TRANSMISSÃO VERTICAL — A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) durante a gestação, parto e em alguns casos durante toda a amamentação. Essa transmissão (da mãe para o seu filho) é a principal via de infecção pelo HIV na população infantil.
“Essa reunião é importante porque o Estado coloca algumas diretrizes principais que o município deve continuar investindo. Lembrando que nós já estamos fazendo várias ações visando à prevenção dessa transmissão e temos obtido bons resultados. Se tudo for certo, vamos receber esse selo de verificação”, disse diretor de Vigilância em Saúde, o infectologista Rodrigo Carneiro.
O processo de certificação envolve uma análise minuciosa dos indicadores de impacto alcançados pelo município, que deve ter mais de 100 mil habitantes para participar. Marcella Teófilo, sanitarista da Secretaria Estadual de Saúde, explicou como funciona o processo de validação da certificação. “Quando o município alcança o mínimo desses indicadores preconizados, ele tem chance de concorrer ao processo. A equipe do Ministério da Saúde visitará Campos em breve para avaliar de perto os serviços e o acompanhamento oferecido às gestantes com HIV e sífilis, visando à eliminação da transmissão vertical dessas doenças”, explica Marcella.
O coordenador do Programa Municipal DST/Aids e Hepatites Virais, Rodrigo Rodrigues de Azevedo, ressalta a importância desse reconhecimento. “Essa certificação é uma validação da qualidade do trabalho. É uma forma de trazer visibilidade para o trabalho de um programa que está no município há décadas”, destacou Rodrigo.
Segundo Marcella Teófilo, a certificação não apenas reconhece o trabalho árduo das equipes de saúde, mas também impulsiona a visibilidade do programa. “Isso traz uma visibilidade, mas, também, o intuito maior é realmente eliminar doenças que não precisariam mais estar presentes na população, principalmente nas crianças. O processo não apenas promove a saúde da população, mas também fortalece a integração entre os diversos setores da saúde, melhorando o serviço de modo geral”, afirmou a sanitarista.
A equipe da Secretaria Estadual de Saúde está confiante na conquista da certificação. “Tudo indica que o município vai conseguir. Então, estamos otimistas e esperançosos”, afirma Marcella. A resposta final sobre a certificação é aguardada para setembro ou outubro e, se tudo correr conforme o planejado, um representante do município irá receber o selo em uma cerimônia em Brasília no final do ano.
TRANSMISSÃO VERTICAL — A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) durante a gestação, parto e em alguns casos durante toda a amamentação. Essa transmissão (da mãe para o seu filho) é a principal via de infecção pelo HIV na população infantil.
Fonte: Secom