Após queda de passarela, moradores do Mocotó do Imbé, em Campos, ficam isolados mais uma vez
Para além da situação, o rio ainda sofreu com cheia na última sexta-feira (26) e isso atrapalhou mais ainda que atravessassem o rio, principalmente crianças que precisavam ir para a escola. A verba para a manutenção da passagem foi liberada em março, mas as obras não foram iniciadas. De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almyr Junior, o atraso das obras se deu devido às chuvas recorrentes em março.
“Nós temos uma passarela para ser feita no rio Mocotó, perto do colégio Santa Rita. O que atrasou o início da obra foram as chuvas que ocorreram até março. Foi finalizado o projeto executivo e eu tenho a certeza que, nos próximos 30 dias, a gente começa a obra, de maneira definitiva, porque a gente precisou esperar as águas baixarem”, explicou.
Mais uma vez, moradores da localidade de Mocotó do Imbé, na região Serrana de Campos, passam por dificuldades para sair de suas casas, ficando isolados novamente. Por falta de passagem para pedestres sobre o rio Mocotó, moradores precisam atravessar para o outro lado nadando, como registrado em vídeo, sendo essa a única maneira de conseguir trabalhar. De acordo com os moradores, a passagem estava em mau estado e acabou causando um acidente com um homem, que caiu da passarela e sofreu até mesmo fraturas. Desde o ocorrido, a comunidade de Mocotó espera que algo seja feito.
Para além da situação, o rio ainda sofreu com cheia na última sexta-feira (26) e isso atrapalhou mais ainda que atravessassem o rio, principalmente crianças que precisavam ir para a escola. A verba para a manutenção da passagem foi liberada em março, mas as obras não foram iniciadas. De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almyr Junior, o atraso das obras se deu devido às chuvas recorrentes em março.
“Nós temos uma passarela para ser feita no rio Mocotó, perto do colégio Santa Rita. O que atrasou o início da obra foram as chuvas que ocorreram até março. Foi finalizado o projeto executivo e eu tenho a certeza que, nos próximos 30 dias, a gente começa a obra, de maneira definitiva, porque a gente precisou esperar as águas baixarem”, explicou.
E não é a primeira vez que a população da localidade sofre com pontes. Em janeiro deste ano a ponte sobre o rio Sabiá desabou duas vezes em um intervalo de pouco mais de uma semana. De acordo com uma publicação nas redes sociais, os dois incidentes aconteceram durante a passagem de caminhões. No final do mesmo mês, a Defesa Civil de Campos esteve no local e consertou a ponte. Assim, 17 famílias que estavam isoladas tiveram a situação resolvida. A secretaria também forneceu cestas básicas, produtos de higiene pessoal, água potável e medicamentos. A prefeitura informou, ainda, que a ponte está no pacote das que estão sendo licitadas para serem substituídas por pontes de concreto, mas até agora nada foi feito no momento.
A Prefeitura informou que "já fez toda a sua parte, já contratou a empresa, mas precisa da autorização do INEA, que ainda não foi emitida. E a passarela somente pode ser construída com autorização do órgão".(I.S.)