Em sua sétima edição, Faxinão da Dengue vistoria mais de dois mil imóveis
18/04/2024 20:25 - Atualizado em 18/04/2024 20:26
Agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estiveram, na manhã desta quinta-feira (18), no bairro do Novo Jockey, para mais uma edição do Faxinão da Dengue, ação que acontece todas as quintas-feiras e que vem trabalhando, junto à população, o combate à dengue e outras arboviroses provocadas pelo Aedes aegypti.

Foram visitados mais de dois mil imóveis no bairro que sofreu com as chuvas no início do mês e apresenta um alto índice de infestação do mosquito transmissor e de casos da doença. Esse foi o sétimo bairro atendido pelo Faxinão da Dengue desde a sua instauração em fevereiro.

Coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, participou da ação e falou sobre o trabalho dos agentes nos mutirões. “Os mutirões acontecem nos bairros com maior índice de infestação. Estamos atentos aos dados e nossos agentes não medem esforços para baixar o índice e, com isso, diminuir também os casos de dengue em Campos. Seguiremos com o trabalho em ouros bairros”, destacou.

No Novo Jockey, foram visitados 2.726 imóveis, sendo 470 imóveis tratados e 433 terrenos baldios vistoriados e também tratados. Foram encontrados 120 focos de Aedes aegypti, 80% deles dentro dos imóveis. Também foram recolhidos 103 sacos de lixo e 162 pneus, além de seis caixas d’água vistoriadas e tratadas.

O sétimo Faxinão da Dengue, promovido pelo CCZ, reuniu cerca de 150 agentes de endemia no Novo Jockey. As equipes foram divididas para percorrer diversas ruas do bairro. A concentração foi na Escola Sebastião Ribeiro de Deus, onde a Secretaria de Educação Ciência e Tecnologia disponibilizou o ônibus Biblioteca Volante, proporcionando um dia de leitura para as crianças.

O diretor do CCZ, Luciano Santos, relatou que a receptividade das pessoas está sendo positiva. “Desde que iniciamos o Faxinão, temos baixado o índice de dengue nos bairros onde fizemos as ações. É claro que há residências que não conseguimos entrar, mas a maioria é por falta de moradores. Em geral, o índice de rejeição entre os moradores que não autoriza a nossa entrada é quase inexistente”.
Na casa da comerciante Filomena Costa Leonardo não foi encontrado foco do mosquito Aedes aegypti. “Sempre cuido de tudo para que o quintal fique limpo. Na planta de água, eu coloco cloro. Se todos fizerem a sua parte, o coletivo sai ganhando. Eu faço a minha parte, mas meu vizinho tem que fazer também. Não dá para ficar com terreno cheio de mato e com latas e vasilhas jogadas na rua”.

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