Denúncia aponta más condições de trabalho de servidores em hospitais públicos de Campos
Preocupados com as condições de trabalho de servidores na área da saúde em Campos, representantes do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep) estiveram nessa quinta-feira (22) no setor de Tuberculose e Hanseníase, no Hospital Geral de Guarus (HGG) e no Hospital Ferreira Machado (HFM). Com caráter de fiscalização, as visitas serviram para divulgar problemas estruturais, como infiltrações e mofo nas unidades.
Um dos diretores do Siprosep, Douglas Escocard, esteve no setor de Tuberculose e Hanseníase, onde filmou várias salas e a entrada totalmente alagadas, devido às chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias. Logo na entrada, o teto que protegeria os pacientes e funcionários está sem tapagem. Além disso, em fotos e vídeos divulgados, é possível observar mofo nas paredes e no teto do local.
No Hospital Ferreira Machado, os diretores Marcus Vinicius, Deise Vânia e Denilson Maciel foram verificar denúncias no setor de Farmácia e repouso da enfermagem. Também em vídeos e fotos divulgados, pode ser notado que a sala de repouso dos funcionários está com goteiras e infiltrações, além de possuir uma fossa.
A presidente do Siprosep, Elaine Leão, comentou sobre as acusações dos servidores e sobre a fiscalização feita nas unidades. Ela esteve no HGG e mostrou as condições de armazenamento dos medicamentos e algumas salas alagadas.
— Eu fui fiscalizar o chamado dos servidores, mostrar as condições de trabalho no HGG. No local, nós encontramos um espaço muito abafado e totalmente molhado por causa da chuva. E essas medicações correm risco de não estarem mais cuidando as pessoas, porque existe um padrão, existe uma exigência da Vigilância Sanitária, existe uma exigência de como a medicação tem que ficar — disse Elaine.
Um dos diretores do Siprosep, Douglas Escocard, esteve no setor de Tuberculose e Hanseníase, onde filmou várias salas e a entrada totalmente alagadas, devido às chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias. Logo na entrada, o teto que protegeria os pacientes e funcionários está sem tapagem. Além disso, em fotos e vídeos divulgados, é possível observar mofo nas paredes e no teto do local.
No Hospital Ferreira Machado, os diretores Marcus Vinicius, Deise Vânia e Denilson Maciel foram verificar denúncias no setor de Farmácia e repouso da enfermagem. Também em vídeos e fotos divulgados, pode ser notado que a sala de repouso dos funcionários está com goteiras e infiltrações, além de possuir uma fossa.
A presidente do Siprosep, Elaine Leão, comentou sobre as acusações dos servidores e sobre a fiscalização feita nas unidades. Ela esteve no HGG e mostrou as condições de armazenamento dos medicamentos e algumas salas alagadas.
— Eu fui fiscalizar o chamado dos servidores, mostrar as condições de trabalho no HGG. No local, nós encontramos um espaço muito abafado e totalmente molhado por causa da chuva. E essas medicações correm risco de não estarem mais cuidando as pessoas, porque existe um padrão, existe uma exigência da Vigilância Sanitária, existe uma exigência de como a medicação tem que ficar — disse Elaine.
Segundo Elaine, as denúncias são antigas. “Lá da farmácia do HGG, por exemplo, já tinha denúncias de um ano atrás, denúncias de seis meses atrás. E eles não estão se importando com o principal, que é a medicação, os materiais de insumo. A forma como eles são armazenados é importante para a qualidade do mesmo, para fazer efeito e para, de fato, salvar vidas. Nós já fizemos outras denúncias anteriores, até no Ministério Público já teve denúncias”, comentou a presidente do Siprosep.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) esclareceu, através de nota, sobre o conteúdo do vídeo publicado pelo SIPROSEP com denúncias direcionadas ao estado do almoxarifado da FMS, "que sofreu danos devido às fortes chuvas e ventos dos últimos dias".
"Ressaltamos que, há um processo licitado e homologado, em fase de implantação, envolvendo uma empresa de logística de medicamentos e materiais, com o objetivo de realizar uma gestão profissional de insumos, visando melhorar a assistência, prever o uso de forma mais eficaz e reduzir os gastos e que neste processo, está englobado um novo almoxarifado a ser disponibilizado pela empresa ganhadora. Até que seja efetivada a transição, a equipe de manutenção da FMS se encontra empenhada em sanar os problemas diagnosticados", finaliza a nota
Quanto ao prédio que abriga o Centro Referência Augusto Guimarães, destinado ao tratamento de tuberculose e hanseníase, a Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que há um projeto em andamento para ser licitado e iniciar as obras.
Quanto ao prédio que abriga o Centro Referência Augusto Guimarães, destinado ao tratamento de tuberculose e hanseníase, a Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que há um projeto em andamento para ser licitado e iniciar as obras.