Audiência na Câmara debate transporte público de Campos
A série de audiências públicas, dentro do acordo da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), entre o Executivo e o Legislativo, começou nesta quinta-feira (22), com abordagem no Transporte Público de Campos. A audiência foi realizada na Câmara Municipal, quando vários pontos do deficiente serviço prestado à população foram debatidos. As questões dos terminais da Integração, da licitação da bilhetagem foram questionadas ao representante do governo. Já o subsídio do óleo diesel, ofertado pelo governo, com apoio de todo o Legislativo, com aporte de R$ 3,6 milhões/mês, foi o ponto positivo. O transporte público ainda é o "calcanhar de Aquiles" do governo Wladimir.
O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), Nelson Godá, esteve presente e respondeu às demandas. Uma delas foi sobre a licitação da bilhetagem, que, segundo ele, acontecerá até abril. Outra resposta foi sobre os terminais de Integração. De acordo com ele, há um impasse envolvendo a Enel para a construção de uma subestação de energia. Godá, ainda, lembrou que o prefeito está buscando junto ao governo federal participar do programa Novo PAC Seleções, de R$ 500 milhões, para melhorar a frota.
A audiência foi conduzida pelo vereador Rogério Matoso. O atual presidente da Casa, Marquinho Bacellar, participou como debatedor.
O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), Nelson Godá, esteve presente e respondeu às demandas. Uma delas foi sobre a licitação da bilhetagem, que, segundo ele, acontecerá até abril. Outra resposta foi sobre os terminais de Integração. De acordo com ele, há um impasse envolvendo a Enel para a construção de uma subestação de energia. Godá, ainda, lembrou que o prefeito está buscando junto ao governo federal participar do programa Novo PAC Seleções, de R$ 500 milhões, para melhorar a frota.
A audiência foi conduzida pelo vereador Rogério Matoso. O atual presidente da Casa, Marquinho Bacellar, participou como debatedor.
Bacellar lembrou que a necessidade de realizar a audiência estava dentro do embate da LOA. "No meu jeito, considero o sistema (de transporte) falido, que precisa ser aprimorado", disse. E, que, para ele, precisa começar do "zero".
O vereador Juninho Virgílio, da bancada governista, acompanhou a audiência e ouviu as demandas dos representantes dos consórcios das empresas de ônibus, dos permissionários das vans e da comunidade que se fez presente. "O prefeito Wladimir vem buscando alternativas e é um desafio, o Calcanhar de Aquiles", disse, lembrando que ele próprio fiscaliza o problema de horários, principalmente à noite, e cobra das empresas.
Inclusive, um vídeo apresentado durante a audiência chamou bastante atenção. Professoras sem condução para chegar em uma unidade escolar na área de Morro do Coco, dividindo espaço com latões de leite em um caminhão. Como cidadão, o estudante de Políticas Sociais da Uenf, José Vitor Fortuoso, que é de Niterói, e há 10 anos reside em Campos, comentou a deficiência do transporte público. "Ou ele ficou em segundo plano ou algo está errado", disse ele. O estudante também destacou: "não adianta restaurante popular, se não tem acesso. Não adianta o Centro de Referência da Mulher sem acesso. Fica a crítica."
Representante do Consórcio Planície, José Maria Matias Júnior, ele falou em números e reclamou da imensa massa da gratuidade em Campos. Segundo ele, Campos já teve mais de 300 ônibus circulando, hoje esse número não chega a metade. Ele explicou que a passagem de R$ 3,50 também é insuficiente para as despesas das empresas, quando seria necessário ter uma passagem de quase R$ 7,00. "Mas, sabemos, que é impossível. O que nos deu fôlego, que a situação poderia estar pior, foi o subsídio do óleo", apontou.
O empresário Gilson Siqueira, da empresa Rogil, cobra mais políticas-públicas para a sobrevida das empresas de ônibus. Segundo ele, o serviço é público, mas nos últimos anos "deixaram a gente tocar, mas sem observar as condições... é importante que o subsídio seja mantido, não só até dezembro, e que a gratuidade seja apurada", reforçou.
O vereador Juninho Virgílio, da bancada governista, acompanhou a audiência e ouviu as demandas dos representantes dos consórcios das empresas de ônibus, dos permissionários das vans e da comunidade que se fez presente. "O prefeito Wladimir vem buscando alternativas e é um desafio, o Calcanhar de Aquiles", disse, lembrando que ele próprio fiscaliza o problema de horários, principalmente à noite, e cobra das empresas.
Inclusive, um vídeo apresentado durante a audiência chamou bastante atenção. Professoras sem condução para chegar em uma unidade escolar na área de Morro do Coco, dividindo espaço com latões de leite em um caminhão. Como cidadão, o estudante de Políticas Sociais da Uenf, José Vitor Fortuoso, que é de Niterói, e há 10 anos reside em Campos, comentou a deficiência do transporte público. "Ou ele ficou em segundo plano ou algo está errado", disse ele. O estudante também destacou: "não adianta restaurante popular, se não tem acesso. Não adianta o Centro de Referência da Mulher sem acesso. Fica a crítica."
Representante do Consórcio Planície, José Maria Matias Júnior, ele falou em números e reclamou da imensa massa da gratuidade em Campos. Segundo ele, Campos já teve mais de 300 ônibus circulando, hoje esse número não chega a metade. Ele explicou que a passagem de R$ 3,50 também é insuficiente para as despesas das empresas, quando seria necessário ter uma passagem de quase R$ 7,00. "Mas, sabemos, que é impossível. O que nos deu fôlego, que a situação poderia estar pior, foi o subsídio do óleo", apontou.
O empresário Gilson Siqueira, da empresa Rogil, cobra mais políticas-públicas para a sobrevida das empresas de ônibus. Segundo ele, o serviço é público, mas nos últimos anos "deixaram a gente tocar, mas sem observar as condições... é importante que o subsídio seja mantido, não só até dezembro, e que a gratuidade seja apurada", reforçou.
Um dos representantes do transporte alternativo, Alex do Setor F, permissionário, disse que chegou o momento de não apontar culpados, mas de ouvir empresários e permissionários para achar soluções. Segundo ele, ainda é necessário criar um subsídio de gratuidade.
Foto: Genilson Pessanha.