Ciclofaixas sem tachões trazem perigo aos ciclistas
O ciclista Lucas de Bessa já passou por situações em que carros acabaram esbarrando nele quando estava na ciclofaixa, assim como presenciou motoboys utilizando a faixa destinada aos ciclistas, inclusive na contramão. Na visão dele, a colocação de tachões representaria um avanço.
Mesmo com diversas ciclofaixas em bairros de Campos, a falta de tachões é recorrente, prejudicando a delimitação do espaço destinado aos ciclistas. Isso pode ser percebido, por exemplo, na rua Barão de Miracema e na avenida XV de Novembro, no Centro. Dessa maneira, alguns carros e motos acabam invadindo a ciclofaixa, como pôde ser observado em flagrante na tarde dessa terça-feira (20).
O ciclista Lucas de Bessa já passou por situações em que carros acabaram esbarrando nele quando estava na ciclofaixa, assim como presenciou motoboys utilizando a faixa destinada aos ciclistas, inclusive na contramão. Na visão dele, a colocação de tachões representaria um avanço.
— O motorista não consegue nem reparar que está invadindo a ciclofaixa. O tachão ajudaria a evitar muitos acidentes ou ocorridos ruins. Tem locais que já têm, só que a grande maioria não tem ainda — comentou Lucas — Mas, só o fato de ter uma ciclofaixa já é muito bom — ressalta.
A estudante Ramine Sodré compartilha a opinião com Lucas, mas acha exagerada a largura das ciclofaixas.
— O tachão seria para você avaliar a questão de riscos. (...) Eu acho a ciclofaixa muito larga. As vias públicas de Campos são estreitas demais para jogar uma faixa assim. É onde atrapalha o fluxo de veículos — disse ela.
Em nota, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) informou que a rua Barão de Miracema e a avenida XV de Novembro terão toda a sua sinalização complementada, a partir de contrato de execução de obras, através da parceria com o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf). A previsão é de início dos trabalhos em março.