A poucos dias do verão, situação dos diques de Campos causa preocupação
Faltando menos de uma semana para o verão, período de maiores volumes de chuva, autoridades e a população se preocupam com a cheia dos rios. A preocupação se torna maior com os diques, estruturas utilizadas para conter a água, mas que, dependendo da preservação ou até mesmo da quantidade de chuva, ele pode se romper, inundando localidades e levando risco para moradores. Em Campos, o dique da avenida XV de Novembro rompeu em dezembro do ano passado após fortes chuvas. O desabamento arrastou um carro para dentro do Rio Paraíba, causou transtornos no trânsito na região central, e o dique só foi reconstruído nove meses após a queda.
Segundo as secretarias de Obras e Urbanismo e de Defesa Civil de Campos, o município possui sete diques e apenas um é de concreto. Três diques ficam na região central da cidade, como na XV de Novembro -Rio Paraíba do Sul (concreto), no Parque Prazeres (terra) e no Fundão (blocos de muro de arrimo). Outros quatro diques ficam no interior, sendo o de Martins Lage, próximo do Solar dos Airizes (terra), o dique do Canal São Bento, dique da Boianga e a galeria celular sob a BR-356. Esses dois últimos na localidade de Três Vendas.
O Secretário de Defesa Civil, Alcemir Pascoutto, informou que em março de 2021, o prefeito Wladimir Garotinho recebeu em Campos o subsecretário de Defesa Civil do Estado, Coronel Roman, e entregou, em mãos, o levantamento técnico da situação do dique da Boianga, com pedido de intervenção que compreende a construção do trecho de concreto. "O município não está se omitindo sobre a necessidade de intervenções nos diques e, além dos levantamentos, está cobrando providências dos órgãos competentes nas esfera estadual e federal. Vale ressaltar que desde o primeiro mês de seu governo, o prefeito Wladimir requereu em Brasília as intervenções, com pedido de emergência para o dique da Boianga, que protege a comunidade de Três Vendas", destacou o coronel Alcemir Pascoutto.
De acordo com a Prefeitura, todos os diques são de competência do Estado e da União, mas a Secretaria de Defesa Civil e a Secretaria de Obras e Infraestrutura têm atuado no monitoramento das condições dos diques, realizando, inclusive, o trabalho inédito de georreferenciamento, que aponta tecnicamente a necessidade de intervenções urgentes em vários pontos de todos canais.
“O prefeito Wladimir Garotinho levou os estudos com pedidos de providências, conforme levantamentos realizados pela Defesa Civil. Os pedidos foram direcionados ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Ministério da Cidadania, Defesa Civil Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria de Estado de Cidades, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER)”, disse uma nota enviada pela Prefeitura.
A reportagem entrou em contato com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para saber como está sendo feita a fiscalização dos diques em Campos e também na região Norte Fluminense. Em nota, o órgão disse que tem monitorado a fiscalização dos diques da região.
“O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que tem realizado o monitoramento das condições de manutenção dos diques na região Norte Fluminense juntamente com os municípios e os Comitês de Bacia. Além disso, o Inea e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade criaram um grupo de trabalho específico sobre a questão, buscando avaliar medidas e responsabilidades para a manutenção, reparação e reconstrução dos diques e comportas em diversos cursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro”, informou o Inea.
De acordo com a Prefeitura, todos os diques são de competência do Estado e da União, mas a Secretaria de Defesa Civil e a Secretaria de Obras e Infraestrutura têm atuado no monitoramento das condições dos diques, realizando, inclusive, o trabalho inédito de georreferenciamento, que aponta tecnicamente a necessidade de intervenções urgentes em vários pontos de todos canais.
“O prefeito Wladimir Garotinho levou os estudos com pedidos de providências, conforme levantamentos realizados pela Defesa Civil. Os pedidos foram direcionados ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Ministério da Cidadania, Defesa Civil Federal, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria de Estado de Cidades, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER)”, disse uma nota enviada pela Prefeitura.
A reportagem entrou em contato com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para saber como está sendo feita a fiscalização dos diques em Campos e também na região Norte Fluminense. Em nota, o órgão disse que tem monitorado a fiscalização dos diques da região.
“O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que tem realizado o monitoramento das condições de manutenção dos diques na região Norte Fluminense juntamente com os municípios e os Comitês de Bacia. Além disso, o Inea e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade criaram um grupo de trabalho específico sobre a questão, buscando avaliar medidas e responsabilidades para a manutenção, reparação e reconstrução dos diques e comportas em diversos cursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro”, informou o Inea.
