PL vai da promessa a Wladimir à presidência de Helinho com os Bacellar
Helinho assumirá o PL
A pouco mais de 9 meses para as eleições municipais, as composições partidárias já começam a ficar mais claras. Como mostrou o Blog Opiniões (aqui), do jornalista Aluysio Abreu Barbosa, na Folha 1, o vereador de oposição e pré-candidato à reeleição Helinho Nahim (eleito no Agir) vai assumir em Campos o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ex-deputado federal, ex-presidente da Câmara Municipal e também pré-
-candidato a voltar a ela em 2024, Marcão Gomes sairá do PL. Para continuar a caminhar com o grupo político do prefeito Wladimir Garotinho (PP), Marcão deve se mudar ao MDB, do vice-prefeito Frederico Paes.
A pouco mais de 9 meses para as eleições municipais, as composições partidárias já começam a ficar mais claras. Como mostrou o Blog Opiniões (aqui), do jornalista Aluysio Abreu Barbosa, na Folha 1, o vereador de oposição e pré-candidato à reeleição Helinho Nahim (eleito no Agir) vai assumir em Campos o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ex-deputado federal, ex-presidente da Câmara Municipal e também pré-
-candidato a voltar a ela em 2024, Marcão Gomes sairá do PL. Para continuar a caminhar com o grupo político do prefeito Wladimir Garotinho (PP), Marcão deve se mudar ao MDB, do vice-prefeito Frederico Paes.
Movimentos dos Bacellar
Já são três os partidos garantidos ao grupo dos Bacellar, para abrigarem seus candidatos a vereador em 6 de outubro de 2024. O PL, sob comando de Helinho, se juntará ao SD de Marquinho Bacellar, presidente da Câmara Municipal, e ao União do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, sob comando local do edil Rogério Matoso. Fruto de acordos com seu xará e ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, o PDT também está na mira de Rodrigo. Entre os vereadores de Campos que já pertencem ao seu grupo, a incógnita fica com o PSD de Bruno Vianna. Pois é também o partido do deputado federal Caio Vianna, que tem se aproximado de Wladimir, e é comandado no estado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Que está em disputa de espaço na capital com o presidente da Alerj.
Já são três os partidos garantidos ao grupo dos Bacellar, para abrigarem seus candidatos a vereador em 6 de outubro de 2024. O PL, sob comando de Helinho, se juntará ao SD de Marquinho Bacellar, presidente da Câmara Municipal, e ao União do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, sob comando local do edil Rogério Matoso. Fruto de acordos com seu xará e ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, o PDT também está na mira de Rodrigo. Entre os vereadores de Campos que já pertencem ao seu grupo, a incógnita fica com o PSD de Bruno Vianna. Pois é também o partido do deputado federal Caio Vianna, que tem se aproximado de Wladimir, e é comandado no estado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Que está em disputa de espaço na capital com o presidente da Alerj.
Antes com Wladimir
Já era de se esperar que o racha entre os grupos Garotinhos e Bacellar fossem refletir em decisões vindas do Rio e até de Brasília. O PL, por exemplo, antes era dado como certo na sustentação à possível reeleição de Wladimir. Em maio deste ano, ele participou de reunião da cúpula do PL em Brasília, que contou com a participação do governador Cláudio Castro (PL) e do deputado federal e presidente do PL no RJ, Altineu Côrtes. Na ocasião, o nome de Wladimir foi aceito por unanimidade entre os presentes como apoio para 2024. No mesmo dia, o filho do casal Garotinho também visitou amigos no antigo partido, o PSD, hoje a casa de Caio Vianna.
Já era de se esperar que o racha entre os grupos Garotinhos e Bacellar fossem refletir em decisões vindas do Rio e até de Brasília. O PL, por exemplo, antes era dado como certo na sustentação à possível reeleição de Wladimir. Em maio deste ano, ele participou de reunião da cúpula do PL em Brasília, que contou com a participação do governador Cláudio Castro (PL) e do deputado federal e presidente do PL no RJ, Altineu Côrtes. Na ocasião, o nome de Wladimir foi aceito por unanimidade entre os presentes como apoio para 2024. No mesmo dia, o filho do casal Garotinho também visitou amigos no antigo partido, o PSD, hoje a casa de Caio Vianna.
Nominatas
Se o PL não está mais na base de sustentação, Wladimir segue demonstrando confiança em relação a outras siglas e formação de nominatas. Além do seu PP, o prefeito conta até o momento com o apoio do MDB, Republicanos, PDT, Avante, Agir e Podemos, além de estar conversando com outros dois partidos, mantidos em sigilo. Esta semana, visitando Brasília, ele voltou a ter encontros políticos. Um deles foi com o presidente do Republicanos no RJ, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho Carneiro, com quem reforçou o apoio à sua reeleição. “Obrigado pela confiança no nosso projeto”, escreveu o prefeito na legenda de uma foto, na qual está também o secretário especial de Assuntos Federativos de Lula, André Ceciliano (PT).
Se o PL não está mais na base de sustentação, Wladimir segue demonstrando confiança em relação a outras siglas e formação de nominatas. Além do seu PP, o prefeito conta até o momento com o apoio do MDB, Republicanos, PDT, Avante, Agir e Podemos, além de estar conversando com outros dois partidos, mantidos em sigilo. Esta semana, visitando Brasília, ele voltou a ter encontros políticos. Um deles foi com o presidente do Republicanos no RJ, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho Carneiro, com quem reforçou o apoio à sua reeleição. “Obrigado pela confiança no nosso projeto”, escreveu o prefeito na legenda de uma foto, na qual está também o secretário especial de Assuntos Federativos de Lula, André Ceciliano (PT).
Em Brasília I
Já na Câmara Federal, Wladimir foi ponte para um encontro da prefeita de Cardoso Moreira, Geane Vincler, com o deputado Doutor Luizinho (PP), que é também o presidente do Progressistas no estado do Rio. Sem dar muitas informações sobre o encontro, Wladimir publicou: “Com muito prazer estive com a prefeita de Cardoso, Geane Vincler, junto ao líder do PP na Câmara dos Deputados, Doutor Luizinho, ajudando nossa cidade vizinha a resolver algumas de suas demandas”. Geane foi eleita prefeita pelo PSD, mesmo partido no qual Wladimir se elegeu em Campos. Com a ida dele ao PP não é segredo a mobilização feita pelo prefeito para levar outros nomes de expressão da região para sua nova sigla.
Já na Câmara Federal, Wladimir foi ponte para um encontro da prefeita de Cardoso Moreira, Geane Vincler, com o deputado Doutor Luizinho (PP), que é também o presidente do Progressistas no estado do Rio. Sem dar muitas informações sobre o encontro, Wladimir publicou: “Com muito prazer estive com a prefeita de Cardoso, Geane Vincler, junto ao líder do PP na Câmara dos Deputados, Doutor Luizinho, ajudando nossa cidade vizinha a resolver algumas de suas demandas”. Geane foi eleita prefeita pelo PSD, mesmo partido no qual Wladimir se elegeu em Campos. Com a ida dele ao PP não é segredo a mobilização feita pelo prefeito para levar outros nomes de expressão da região para sua nova sigla.
Em Brasília II
Ainda em Brasília, Wladimir teve encontros importantes com integrantes do governo Lula. Acompanhado do vice-prefeito Frederico Paes e do deputado federal Caio Vianna, tratou com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Fabrício Galvão, sobre a duplicação do segundo trecho urbano da BR 101 em Campos, entre o Boulevard e o Hotel Doce Lar, um total de 1,2 quilômetro. O prefeito esteve também com o presidente do INSS, Alexander Stefanutto. Segundo ele, a partir de janeiro, o PreviCampos passará a receber a compensação previdenciária que está em atraso junto ao INSS.
Ainda em Brasília, Wladimir teve encontros importantes com integrantes do governo Lula. Acompanhado do vice-prefeito Frederico Paes e do deputado federal Caio Vianna, tratou com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Fabrício Galvão, sobre a duplicação do segundo trecho urbano da BR 101 em Campos, entre o Boulevard e o Hotel Doce Lar, um total de 1,2 quilômetro. O prefeito esteve também com o presidente do INSS, Alexander Stefanutto. Segundo ele, a partir de janeiro, o PreviCampos passará a receber a compensação previdenciária que está em atraso junto ao INSS.
Diferentemente
Se em Campos a Lei Orçamentária Anual é alvo de um entrave na Câmara, que gerou a abertura de inquérito no Ministério Público com Marquinho Bacellar sendo oficiado a dar esclarecimentos, como mostra reportagem (aqui), na Alerj, presidida pelo irmão dele, o deputado Rodrigo Bacellar (PL), a LOA de 2024 do Estado já foi aprovada. A previsão é que o RJ tenha um déficit de R$ 8,5 bilhões. Nessa quinta, o próprio Marquinho postou foto ao lado de Rodrigo, mostrando que estava no Rio para acompanhar a última sessão ordinária da Alerj de 2023, marcando o início do recesso.
Se em Campos a Lei Orçamentária Anual é alvo de um entrave na Câmara, que gerou a abertura de inquérito no Ministério Público com Marquinho Bacellar sendo oficiado a dar esclarecimentos, como mostra reportagem (aqui), na Alerj, presidida pelo irmão dele, o deputado Rodrigo Bacellar (PL), a LOA de 2024 do Estado já foi aprovada. A previsão é que o RJ tenha um déficit de R$ 8,5 bilhões. Nessa quinta, o próprio Marquinho postou foto ao lado de Rodrigo, mostrando que estava no Rio para acompanhar a última sessão ordinária da Alerj de 2023, marcando o início do recesso.
Dino no STF
Com votação entre as mais apertadas, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi aprovado pelo plenário do Senado, para ocupar a vaga em aberto de ministro do STF. Dino teve 47 votos a favor e 31 contra, o que garantiu o segundo pior desempenho entre os atuais ministros do STF. A aprovação mais baixa foi a do ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL), em 2021. Entre os votos dessa quarta (13), o do senador de oposição Sergio Moro (Pod) acabou gerando um momento à parte após flagra de mensagem no seu celular. Simpático a Dino, ele manteve seu voto em sigilo temendo represália. Também foi aprovado Paulo Gonet para chefiar a PGR, esse sem grande rejeição.
Com votação entre as mais apertadas, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi aprovado pelo plenário do Senado, para ocupar a vaga em aberto de ministro do STF. Dino teve 47 votos a favor e 31 contra, o que garantiu o segundo pior desempenho entre os atuais ministros do STF. A aprovação mais baixa foi a do ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL), em 2021. Entre os votos dessa quarta (13), o do senador de oposição Sergio Moro (Pod) acabou gerando um momento à parte após flagra de mensagem no seu celular. Simpático a Dino, ele manteve seu voto em sigilo temendo represália. Também foi aprovado Paulo Gonet para chefiar a PGR, esse sem grande rejeição.