IMTT sinaliza cruzamento da rua Barão de Miracema e Doutor Siqueira
— Era acidente todo dia e ninguém respeita a preferencial. Espero que com a sinalização mais forte, eles parem onde precisam — disse a recepcionista de um salão de beleza Jennefer Manhães.
Maria Monteiro, que trabalha em um restaurante na esquina da Barão de Miracema com a Doutor Siqueira, e que presencia diariamente os acidentes, também aguarda a diminuição das colisões.
— Já vi carro capotar, carros destruídos por batidas, pessoas saírem daqui quase mortas e espero que os motoristas respeitem o cruzamento, porque eles não param onde precisam. Eles querem sempre passar direto e não pensam no outro. Acredito que essa educação no trânsito seja primordial para acabar com esses acidentes — falou.
Após diversas reclamações de moradores, comerciantes e motoristas sobre o cruzamento da Barão de Miracema com rua Doutor Siqueira, na área Central de Campos, local de inúmeros acidentes diários, o Instituto de Trânsito e Transportes (IMTT) realizou a sinalização no trecho nesta quarta-feira (13).
No local foram marcadas faixas de pedestre, sinalização no chão com a escrita de pare, marcação de área de conflito e a colocação de uma placa de pare. Esta última já existia no poste junto com a sinalização da lombada, mas agora está destacada em posição mais à frente de onde estava. Nesta quinta-feira (14), foi dado o início a reconstrução da lombada que foi desfeita durante a colocação do novo asfalto entre as duas ruas.
O vice-presidente do IMTT, Davi de Alcântara, explicou o motivo do órgão não ter colocado um semáforo no cruzamento. O pedido é antigo e moradores chegaram a realizar um abaixo assinado.
— A contagem de veículos que a gente faz, não indica uma quantidade suficiente que aponte a necessidade de um semáforo aqui. Sempre existe a possibilidade de colocação de interseção semafórica se o cruzamento for muito problemático, mas a contagem de veículos, inicialmente, e a proximidade com todos os outros semáforos que tem aqui para o quarteirão, não indicam a necessidade da instalação— disse.
De acordo com o arquiteto e urbanista Renato Siqueira, os inúmeros acidentes ocorridos no trecho poderiam ter sido evitados caso a Prefeitura tivesse colocado um guarda civil municipal no local ou mesmo mantido a via interditada até a sinalização completa ser finalizada.
— Entendo que deveria haver um guarda municipal devido aos acidentes recentes e também pelo conflito na sinalização viária. Deveria, ainda, haver uma indicação de lombada onde está escrito pare — explicou.
Questionado sobre a liberação da via mesmo sem a marcação completa, o presidente do IMT, Nelson Godá, explicou que o projeto foi executado em parceria entre o Governo do Estado e município.
— Existe um tempo sobre a execução, conclusão, da aplicação da manta asfáltica e a sinalização. Parte da sinalização já tinha sido feita. A outra parte, que foi complementada ontem, nós estávamos aguardando a empresa contratada do Estado que está fazendo em parceria com o município o projeto Novo Asfalto. Lembrando que é um contrato do Governo do Estado. A gente faz a avaliação do projeto, faz o fechamento e liberação das vias, e dá o ok para a execução. Porém, a dinâmica da execução é com o Governo do Estado. No local, existia sinalização, mesmo que incompleta, como as placas de pare, de atenção e de informação, inclusive de quebra-molas. O que, por si só, já orientava o motorista — explicou.
O presidente do IMT reforçou que é necessário que os usuários da via sigam com prudência e respeitem as leis de trânsito. “ O que a gente pede é realmente a conscientização das pessoas, porque de nada adianta ampliarmos toda a sinalização se não houver consciência por parte dos motoristas”, concluiu.
O arquiteto e urbanista Renato Siqueira também ressaltou que a imprudência é um grande fator para a causa dos acidentes no cruzamento. “ Mesmo com a lombada, ainda assim ocorrem acidentes. Podem ocorrer com uma frequência menor, mas há”, reforçou.
Para aqueles que vivem ou trabalham próximo ao cruzamento, essa sinalização vai ajudar bastante na questão da segurança. Para alguns, ainda é necessário ter paciência para um período de adaptação.
— A contagem de veículos que a gente faz, não indica uma quantidade suficiente que aponte a necessidade de um semáforo aqui. Sempre existe a possibilidade de colocação de interseção semafórica se o cruzamento for muito problemático, mas a contagem de veículos, inicialmente, e a proximidade com todos os outros semáforos que tem aqui para o quarteirão, não indicam a necessidade da instalação— disse.
De acordo com o arquiteto e urbanista Renato Siqueira, os inúmeros acidentes ocorridos no trecho poderiam ter sido evitados caso a Prefeitura tivesse colocado um guarda civil municipal no local ou mesmo mantido a via interditada até a sinalização completa ser finalizada.
— Entendo que deveria haver um guarda municipal devido aos acidentes recentes e também pelo conflito na sinalização viária. Deveria, ainda, haver uma indicação de lombada onde está escrito pare — explicou.
Questionado sobre a liberação da via mesmo sem a marcação completa, o presidente do IMT, Nelson Godá, explicou que o projeto foi executado em parceria entre o Governo do Estado e município.
— Existe um tempo sobre a execução, conclusão, da aplicação da manta asfáltica e a sinalização. Parte da sinalização já tinha sido feita. A outra parte, que foi complementada ontem, nós estávamos aguardando a empresa contratada do Estado que está fazendo em parceria com o município o projeto Novo Asfalto. Lembrando que é um contrato do Governo do Estado. A gente faz a avaliação do projeto, faz o fechamento e liberação das vias, e dá o ok para a execução. Porém, a dinâmica da execução é com o Governo do Estado. No local, existia sinalização, mesmo que incompleta, como as placas de pare, de atenção e de informação, inclusive de quebra-molas. O que, por si só, já orientava o motorista — explicou.
O presidente do IMT reforçou que é necessário que os usuários da via sigam com prudência e respeitem as leis de trânsito. “ O que a gente pede é realmente a conscientização das pessoas, porque de nada adianta ampliarmos toda a sinalização se não houver consciência por parte dos motoristas”, concluiu.
O arquiteto e urbanista Renato Siqueira também ressaltou que a imprudência é um grande fator para a causa dos acidentes no cruzamento. “ Mesmo com a lombada, ainda assim ocorrem acidentes. Podem ocorrer com uma frequência menor, mas há”, reforçou.
Para aqueles que vivem ou trabalham próximo ao cruzamento, essa sinalização vai ajudar bastante na questão da segurança. Para alguns, ainda é necessário ter paciência para um período de adaptação.
— Era acidente todo dia e ninguém respeita a preferencial. Espero que com a sinalização mais forte, eles parem onde precisam — disse a recepcionista de um salão de beleza Jennefer Manhães.
Maria Monteiro, que trabalha em um restaurante na esquina da Barão de Miracema com a Doutor Siqueira, e que presencia diariamente os acidentes, também aguarda a diminuição das colisões.
— Já vi carro capotar, carros destruídos por batidas, pessoas saírem daqui quase mortas e espero que os motoristas respeitem o cruzamento, porque eles não param onde precisam. Eles querem sempre passar direto e não pensam no outro. Acredito que essa educação no trânsito seja primordial para acabar com esses acidentes — falou.
Campos conta com semáforos inteligentes em 40 cruzamentos
Além de sinalizações em vias importantes e de grande movimento, a Prefeitura também segue investindo nos chamados semáforos inteligentes. De acordo com Nelso Godá, cerca de 40 cruzamentos já receberam a nova sinalização, o que corresponde a 90% do parque semafórico.
O sistema proporciona o funcionamento dos semáforos no Sistema Onda Verde, que compreende a sincronização do tempo entre a luz verde e vermelha, permitindo que os motoristas passem por uma série de cruzamentos com o sinal aberto.
Questionamento de motoristas, o presidente do IMTT reforçou que as câmeras instaladas junto aos semáforos inteligentes são apenas para a contagem do fluxo de veículos e liberação do trânsito. No entanto, já foi assinado o contrato do Cerco Eletrônico, que vai trazer câmeras para vigilância.
— Na sequência, a gente vai licitar da fiscalização eletrônica para avanços de sinal, avanços de faixas de pedestres, radar, estacionamento indevido, por exemplo, em cima da ciclofaixa — finalizou o presidente do IMTT.
— Na sequência, a gente vai licitar da fiscalização eletrônica para avanços de sinal, avanços de faixas de pedestres, radar, estacionamento indevido, por exemplo, em cima da ciclofaixa — finalizou o presidente do IMTT.