Trânsito pesado de carretas e show de imprudências são registrados na BR 356
A Folha entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para falar sobre a duplicação da rodovia e aguarda a resposta. (C.B.)
PRF dá dicas para evitar acidentes na BR 356
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), informou por meio da nota, enviada pela Adriana Karkow, assessora de comunicação da 8ª Delegacia da PRF em Campos, que possui campanhas educativas de trânsito em todo trecho, incluindo campanhas referente à veículo de carga.
Ela também informou que as equipes estarão com comandos de fiscalização de trânsito no trecho da BR 356 no período de final de ano.
Além disso, a PRF orienta para que os motoristas não façam ultrapassagens em locais proibidos, como curvas, faixas contínuas e áreas com sinalização proibitiva, não consumam álcool antes de dirigir e que utilizem dispositivos de retenção apropriados para crianças, como cadeirinhas, de acordo com a idade e o peso
“Motociclistas e passageiros de motos devem usar capacetes de segurança. É importante respeitar os limites de velocidade da via. Os motoristas profissionais devem cumprir as normas de descanso e, muito importante, não utilize o telefone celular durante a condução, pois isso pode distrair o motorista e causar acidentes”, explicou. (C.B.)
Porto do Açu com campanha para um trânsito mais seguro na BR 356
Responsável por receber grande parte das carretas que transitam pela BR 356, o Porto do Açu, em São João da Barra, por meio de nota, informou que possui um fluxo diário de 400 caminhões no complexo portuário e como forma de pensar no trânsito e nos motoristas, possui uma agenda permanente de conscientização de trânsito e, neste verão, iniciou, nessa terça-feira (19), a 5ª edição da campanha Verão Sem Acidentes, com a participação da PRF, Polícia Militar e prefeituras.
“De dezembro a fevereiro, temos prevista uma série de ações de conscientização, como blitz educativa, instalação de outdoor e comunicação por folders e na mídia local. No último verão, a campanha atingiu 4.500 motoristas, em 18 ações de abordagens, em diferentes pontos de tráfego em direção às praias de São João da Barra e Campos e no próprio complexo portuário. Os esforços do Porto do Açu pelo trânsito seguro acontecem ao longo de todo o ano, com agendas constantes junto aos órgãos públicos pela melhoria das vias e da fiscalização”, informou a assessoria do Porto. (C.B.)
Quem trafega pela BR 356, entre Campos e São João da Barra, precisa redobrar a atenção. O trecho, que já recebe o fluxo de carretas do Porto do Açu, com entrada e saída de 400 caminhões diariamente, costuma duplicar de movimento no período de verão, onde famílias seguem para as praias sanjoanenses. Percorrendo a rodovia, não foi difícil encontrar infrações de trânsito como andar no acostamento, ultrapassagens e alta velocidade.
Mesmo tomando todos os cuidados, os motoristas ainda passam por sustos por causa das imprudências causadas por outros condutores. Foi o que aconteceu com o casal Robson Silva, servente, de 27 anos e Leidimara Rangel, autônoma, de 33 anos.
Eles, que moram em Barcelos, mas precisam usar a estrada frequentemente, contaram que as ultrapassagens são as imprudências mais comuns e que não são feitas só por carros.
— Quando estávamos indo para Campos, hoje cedo, um carro ultrapassou uma carreta e ainda cambiou para que nós fossemos para o acostamento, como se ainda estivéssemos errados. Estávamos na nossa mão e ainda escutamos desaforo do motorista que estava errado — disse Leidimara.
Além dos carros, as carretas também não respeitam a sinalização, além da alta velocidade, diz Leidimara. “Foi um susto muito grande, mas é algo relativamente comum, inclusive ultrapassagens feitas por carretas também. Eles passam correndo muito e não aceitam quando um carro está na velocidade certa da rodovia. Já presencie acidentes aqui e quase entramos na estatística hoje por causa da pressa em dirigir que muitos têm”, falou.
Durante a entrevista, a Folha flagrou uma carreta realizando uma manobra ilegal no trânsito, em frente ao Instituto Federal Fluminense (IFF) de Barcelos. A mulher comentou sobre o caso.
— É isso, eles não respeitam. Muitos reclamam só dos carros, mas esquecem que as carretas também transitam pela rodovia e que causam infrações como todos. E ainda fez isso perto de uma escola, o que é pior. No verão eu evito ao máximo passar por aqui, porque os perigos dobram junto com o movimento — destacou.
Morador de Barcelos há 40 anos, o aposentado Paulo Jobel, de 68 anos, contou que sem o radar, as pessoas estão cada vez mais desrespeitando as leis de trânsito e deu uma ideia como solução para a maior fluidez de veículos na BR 356.
— Sem radar, as pessoas querem sempre ser a prioridade na via e isso é o maior causador de acidente. Eu, como morador, acredito que dá para desafogar o trânsito usando a Usina desativada, fazendo um desvio por dentro dela, começando em Barcelos. Isso faria o fluxo andar, eu acredito, principalmente no verão que essa estrada enche — explicou.
Outro que também pontuou sobre a falta de radar até Barcelos, foi o balconista de farmácia, Lucas Bersan, de 23 anos. Enquanto aguardava o ônibus na marquise, junto com Maria Aparecida Alves, estudante de 17 anos, Lucas deu sua opinião sobre o trânsito da BR 356.
— Eu moro em Grussaí, mas tenho parente em Barcelos e vejo muitas imprudências no trânsito, mesmo nesse espaço curto de trajeto. Acho que as ultrapassagens são as mais perigosas aqui, porque eles não respeitam nem os carros que querem sair de Barcelos e entrar na BR — comentou.
O jovem também deu sua possível solução para minimizar os acidentes, que segundo ele, se tornaram comum na entrada da localidade e que neste período do ano tendem a aumentar.
— Como aqui é cada um por si, acho que seria interessante criar uma rotatória na chegada. Porque os carros que querem entrar em Barcelos precisam parar no acostamento, mas quando tem ônibus, eles param na rua e ninguém cede a vez e quase sempre tem batida de carro nesse trecho. Você precisa prestar atenção no seu e nos carros em alta velocidade, nas carretas. É muito complicado para quem dirige nessa BR — acrescentou.
Além dos moradores e motoristas, existem aqueles que “vivem” às margens da BR 356 diariamente. É o caso dos comerciantes de estrada, como Esneider Ramirez, de 17 anos. Ele trabalha em uma pequena barraca que comercializa verduras e frutas logo na entrada de Martins Lage.
O adolescente contou que perdeu as contas de acidentes que presenciou no trecho, envolvendo carretas em alta velocidade e motoristas cortando pelo acostamento.
— Quando chega o período do verão, nós dobramos nossa atenção, porque com carreta passando o tempo todo e os carros realizando ultrapassagens, é comum eles perderem o controle e invadir o acostamento. É um risco constante. Eles cortam na quebra-molas, não respeitam nada — disse.
Carolany Silva, de 23 anos que também trabalha na barraca, contou o dia em quem um motociclista sofreu um acidente na frente dela. “ Ele caiu depois de desviar de uma carreta e se ralou todo. O pessoal que compra aqui costuma parar na marquise ou mais afastado, por medo de colisão. É trânsito pesado o tempo todo e no verão só piora”, concluiu.
Mesmo tomando todos os cuidados, os motoristas ainda passam por sustos por causa das imprudências causadas por outros condutores. Foi o que aconteceu com o casal Robson Silva, servente, de 27 anos e Leidimara Rangel, autônoma, de 33 anos.
Eles, que moram em Barcelos, mas precisam usar a estrada frequentemente, contaram que as ultrapassagens são as imprudências mais comuns e que não são feitas só por carros.
— Quando estávamos indo para Campos, hoje cedo, um carro ultrapassou uma carreta e ainda cambiou para que nós fossemos para o acostamento, como se ainda estivéssemos errados. Estávamos na nossa mão e ainda escutamos desaforo do motorista que estava errado — disse Leidimara.
Além dos carros, as carretas também não respeitam a sinalização, além da alta velocidade, diz Leidimara. “Foi um susto muito grande, mas é algo relativamente comum, inclusive ultrapassagens feitas por carretas também. Eles passam correndo muito e não aceitam quando um carro está na velocidade certa da rodovia. Já presencie acidentes aqui e quase entramos na estatística hoje por causa da pressa em dirigir que muitos têm”, falou.
Durante a entrevista, a Folha flagrou uma carreta realizando uma manobra ilegal no trânsito, em frente ao Instituto Federal Fluminense (IFF) de Barcelos. A mulher comentou sobre o caso.
— É isso, eles não respeitam. Muitos reclamam só dos carros, mas esquecem que as carretas também transitam pela rodovia e que causam infrações como todos. E ainda fez isso perto de uma escola, o que é pior. No verão eu evito ao máximo passar por aqui, porque os perigos dobram junto com o movimento — destacou.
Morador de Barcelos há 40 anos, o aposentado Paulo Jobel, de 68 anos, contou que sem o radar, as pessoas estão cada vez mais desrespeitando as leis de trânsito e deu uma ideia como solução para a maior fluidez de veículos na BR 356.
— Sem radar, as pessoas querem sempre ser a prioridade na via e isso é o maior causador de acidente. Eu, como morador, acredito que dá para desafogar o trânsito usando a Usina desativada, fazendo um desvio por dentro dela, começando em Barcelos. Isso faria o fluxo andar, eu acredito, principalmente no verão que essa estrada enche — explicou.
Outro que também pontuou sobre a falta de radar até Barcelos, foi o balconista de farmácia, Lucas Bersan, de 23 anos. Enquanto aguardava o ônibus na marquise, junto com Maria Aparecida Alves, estudante de 17 anos, Lucas deu sua opinião sobre o trânsito da BR 356.
— Eu moro em Grussaí, mas tenho parente em Barcelos e vejo muitas imprudências no trânsito, mesmo nesse espaço curto de trajeto. Acho que as ultrapassagens são as mais perigosas aqui, porque eles não respeitam nem os carros que querem sair de Barcelos e entrar na BR — comentou.
O jovem também deu sua possível solução para minimizar os acidentes, que segundo ele, se tornaram comum na entrada da localidade e que neste período do ano tendem a aumentar.
— Como aqui é cada um por si, acho que seria interessante criar uma rotatória na chegada. Porque os carros que querem entrar em Barcelos precisam parar no acostamento, mas quando tem ônibus, eles param na rua e ninguém cede a vez e quase sempre tem batida de carro nesse trecho. Você precisa prestar atenção no seu e nos carros em alta velocidade, nas carretas. É muito complicado para quem dirige nessa BR — acrescentou.
Além dos moradores e motoristas, existem aqueles que “vivem” às margens da BR 356 diariamente. É o caso dos comerciantes de estrada, como Esneider Ramirez, de 17 anos. Ele trabalha em uma pequena barraca que comercializa verduras e frutas logo na entrada de Martins Lage.
O adolescente contou que perdeu as contas de acidentes que presenciou no trecho, envolvendo carretas em alta velocidade e motoristas cortando pelo acostamento.
— Quando chega o período do verão, nós dobramos nossa atenção, porque com carreta passando o tempo todo e os carros realizando ultrapassagens, é comum eles perderem o controle e invadir o acostamento. É um risco constante. Eles cortam na quebra-molas, não respeitam nada — disse.
Carolany Silva, de 23 anos que também trabalha na barraca, contou o dia em quem um motociclista sofreu um acidente na frente dela. “ Ele caiu depois de desviar de uma carreta e se ralou todo. O pessoal que compra aqui costuma parar na marquise ou mais afastado, por medo de colisão. É trânsito pesado o tempo todo e no verão só piora”, concluiu.
A Folha entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para falar sobre a duplicação da rodovia e aguarda a resposta. (C.B.)
PRF dá dicas para evitar acidentes na BR 356
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), informou por meio da nota, enviada pela Adriana Karkow, assessora de comunicação da 8ª Delegacia da PRF em Campos, que possui campanhas educativas de trânsito em todo trecho, incluindo campanhas referente à veículo de carga.
Ela também informou que as equipes estarão com comandos de fiscalização de trânsito no trecho da BR 356 no período de final de ano.
Além disso, a PRF orienta para que os motoristas não façam ultrapassagens em locais proibidos, como curvas, faixas contínuas e áreas com sinalização proibitiva, não consumam álcool antes de dirigir e que utilizem dispositivos de retenção apropriados para crianças, como cadeirinhas, de acordo com a idade e o peso
“Motociclistas e passageiros de motos devem usar capacetes de segurança. É importante respeitar os limites de velocidade da via. Os motoristas profissionais devem cumprir as normas de descanso e, muito importante, não utilize o telefone celular durante a condução, pois isso pode distrair o motorista e causar acidentes”, explicou. (C.B.)
Porto do Açu com campanha para um trânsito mais seguro na BR 356
Responsável por receber grande parte das carretas que transitam pela BR 356, o Porto do Açu, em São João da Barra, por meio de nota, informou que possui um fluxo diário de 400 caminhões no complexo portuário e como forma de pensar no trânsito e nos motoristas, possui uma agenda permanente de conscientização de trânsito e, neste verão, iniciou, nessa terça-feira (19), a 5ª edição da campanha Verão Sem Acidentes, com a participação da PRF, Polícia Militar e prefeituras.
“De dezembro a fevereiro, temos prevista uma série de ações de conscientização, como blitz educativa, instalação de outdoor e comunicação por folders e na mídia local. No último verão, a campanha atingiu 4.500 motoristas, em 18 ações de abordagens, em diferentes pontos de tráfego em direção às praias de São João da Barra e Campos e no próprio complexo portuário. Os esforços do Porto do Açu pelo trânsito seguro acontecem ao longo de todo o ano, com agendas constantes junto aos órgãos públicos pela melhoria das vias e da fiscalização”, informou a assessoria do Porto. (C.B.)