SOS Coração completa 9 meses com mais de 160 vidas salvas
O cardiologista intervencionista da Santa Casa, Celmo Ferreira de Souza Júnior, falou sobre a importância do projeto.
“Se não fosse o SOS, a maioria dos pacientes não teria a oportunidade de receber um atendimento na chamada Hora de Ouro, que não pode ultrapassar duas horas após o infarto”, explicou o médico.
Ele ressaltou que as equipes de hemodinâmica dos dois hospitais têm conseguido reduzir esse tempo para até 45 minutos, graças à evolução do projeto e a divulgação do serviço junto às unidades da rede de urgência e emergência do município.
Embora não saiba bem o que vem a ser a Hora de Ouro, o comerciante Zeildo Alves Sales, 63 anos, que sofreu um infarto em outubro, disse que gratidão foi o que passou a sentir após o atendimento pela equipe do SOS. “Comecei a sentir uma dor no peito e queimação nos braços, mas ainda esperei dois dias para ir ao médico. Chegando ao posto de saúde de Morro do Coco, onde eu moro, a médica viu que minha pressão arterial estava bem alta e me encaminhou para a UPA, onde fizeram eletrocardiograma e constataram o infarto”, contou o comerciante, ressaltando que da UPA foi transferido para a Santa Casa.
“Quando cheguei à Santa Casa, a equipe já estava me aguardando. Nunca vi um atendimento tão rápido. Estou muito satisfeito”, acrescentou ele, que ficou cinco dias internado, dois na UTI. Hoje, Zeildo faz acompanhamento médico.
Além de Celmo Júnior, os cardiologistas intervencionistas aptos a realizar o atendimento emergencial nos referidos hospitais, incluindo os fins de semana, são Abdu Neme, Halim Abdu Neme Makhluf, Jamil da Silva Soares e Carlos Eduardo Soares. Os médicos Cléber Glória e Patrícia Rangel fazem parte da equipe que integra os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs).
Entre os principais sintomas do IAM estão: dor no peito (aperto ou queimação), dor na mandíbula, braço, punho ou costas, formigamento no braço esquerdo, fadiga e palidez, suor, náuseas, vômito e tontura.
Há 9 meses completados nesta terça-feira (28), a Prefeitura de Campos, em parceria com o Governo do Estado, implantava um projeto pioneiro no Estado do Rio de Janeiro, que tem revolucionado o atendimento às vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) em Campos e região. Trata-se do “SOS Coração: Nossa missão é cuidar das pessoas”. Desde 28 de fevereiro deste ano, quando o projeto foi lançado, até o dia 20 de novembro, 162 vidas já foram salvas.
“Estou muito feliz porque foi um programa que deu certo. Aproveito para agradecer à equipe do SOS, tanto da Santa Casa, quanto do Hospital Escola Álvaro Alvim, que tem se empenhado em salvar vidas”, disse o prefeito Wladimir Garotinho, em agosto deste ano, quando recebeu em seu gabinete a visita de dois pacientes que tiveram as vidas salvas pelo programa. Na ocasião, Wladimir ganhou um jaleco de presente.
Aos primeiros sinais de infarto, a pessoa deverá buscar atendimento no Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG), Hospital São José (HSJ), Unidades Pré-Hospitalares (UPH) 24h, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campos e de São João da Barra (SJB), Santa Casa de Misericórdia de SJB e Hospital Armando Vidal, em São Fidélis.
Se o IAM for confirmado, o paciente será encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia ou Álvaro Alvim (HEAA), que são os hospitais referência para a realização do cateterismo, — exame para identificar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração —, e da angioplastia coronariana primária (tratamento da obstrução coronariana).
Aos primeiros sinais de infarto, a pessoa deverá buscar atendimento no Hospital Ferreira Machado (HFM), Hospital Geral de Guarus (HGG), Hospital São José (HSJ), Unidades Pré-Hospitalares (UPH) 24h, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campos e de São João da Barra (SJB), Santa Casa de Misericórdia de SJB e Hospital Armando Vidal, em São Fidélis.
Se o IAM for confirmado, o paciente será encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia ou Álvaro Alvim (HEAA), que são os hospitais referência para a realização do cateterismo, — exame para identificar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração —, e da angioplastia coronariana primária (tratamento da obstrução coronariana).
O cardiologista intervencionista da Santa Casa, Celmo Ferreira de Souza Júnior, falou sobre a importância do projeto.
“Se não fosse o SOS, a maioria dos pacientes não teria a oportunidade de receber um atendimento na chamada Hora de Ouro, que não pode ultrapassar duas horas após o infarto”, explicou o médico.
Ele ressaltou que as equipes de hemodinâmica dos dois hospitais têm conseguido reduzir esse tempo para até 45 minutos, graças à evolução do projeto e a divulgação do serviço junto às unidades da rede de urgência e emergência do município.
Embora não saiba bem o que vem a ser a Hora de Ouro, o comerciante Zeildo Alves Sales, 63 anos, que sofreu um infarto em outubro, disse que gratidão foi o que passou a sentir após o atendimento pela equipe do SOS. “Comecei a sentir uma dor no peito e queimação nos braços, mas ainda esperei dois dias para ir ao médico. Chegando ao posto de saúde de Morro do Coco, onde eu moro, a médica viu que minha pressão arterial estava bem alta e me encaminhou para a UPA, onde fizeram eletrocardiograma e constataram o infarto”, contou o comerciante, ressaltando que da UPA foi transferido para a Santa Casa.
“Quando cheguei à Santa Casa, a equipe já estava me aguardando. Nunca vi um atendimento tão rápido. Estou muito satisfeito”, acrescentou ele, que ficou cinco dias internado, dois na UTI. Hoje, Zeildo faz acompanhamento médico.
Além de Celmo Júnior, os cardiologistas intervencionistas aptos a realizar o atendimento emergencial nos referidos hospitais, incluindo os fins de semana, são Abdu Neme, Halim Abdu Neme Makhluf, Jamil da Silva Soares e Carlos Eduardo Soares. Os médicos Cléber Glória e Patrícia Rangel fazem parte da equipe que integra os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs).
Entre os principais sintomas do IAM estão: dor no peito (aperto ou queimação), dor na mandíbula, braço, punho ou costas, formigamento no braço esquerdo, fadiga e palidez, suor, náuseas, vômito e tontura.
Fonte: Secom Campos