Cemitérios de Campos recebem grande público no Dia de Finados
A movimentação foi e continua grande nos dois maiores cemitérios de Campos nesta quinta-feira (2), Dia de Finados. A estimativa é de que, juntos, o cemitério do Caju e o Campo da Paz recebam mais de 100 mil pessoas. No Campo da Paz, familiares prestaram homenagem à engenheira Letycia Peixoto Fonseca, assassinada grávida no dia 2 de março deste ano.
De acordo com a direção do Campo da Paz, a estimativa é de que 20 mil pessoas passem no local nesta quinta. Já no Caju, a expectativa é de mais 80 mil visitantes.
Segundo o diretor do cemitério do Caju, Júlio César Xavier, este ano o cemitério contou com o apoio de profissionais temporários da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) para auxiliar os visitantes. Diversas barracas foram montadas, em diferentes pontos, para que as equipes tirem dúvidas, registrem eventuais reclamações e ajudem na busca dos túmulos, por exemplo.
— Temos mais de 40 mil sepulturas recadastradas e estamos auxiliando junto à nossa equipe e com o reforço de mais 100 pessoas para ajudar que todos possam encontrar a sepultura e fazer sua homenagem. Até o momento, não tivemos nenhum relato de incidentes — disse Júlio.
O cemitério do Caju conta ainda com duas ambulâncias UTI, estacionadas dentro do espaço, e policiais militares realizando patrulhamento a pé na área interna. A Guarda Civil Municipal também está presente e auxilia no trânsito. As ruas Edgar Machado e Ramiro Braga, inclusive, foram interditadas para oferecer melhor comodidade aos visitantes.
Um dos muitos que compareceram ao Caju é Leonel Braga, de 50 anos, morador da Pecuária. Ele esteve presente no cemitério para visitar o túmulo de uma tia, que faleceu em 2021, vítima da Covid-19.
— Eu tinha ela como uma mãe. Era uma pessoa boa! Mas, Deus sabe a hora de todos nós. Hoje, é orar mais por aqueles que amamos e pedir proteção aos que ficam — comentou.
O mesmo sentimento foi compartilhado pelos visitantes do cemitério Campo da Paz, como destacou Queliana Fernandes, que perdeu o pai em 2006, vítima de um acidente de carro.
— Sempre venho um dia antes ou depois, por causa da lotação, mas este ano resolvi vir nesta data e deixar as flores para ele. Hoje, só nos resta saudade, mas Deus conforta nosso coração — disse ela.
Segundo o diretor do cemitério do Caju, Júlio César Xavier, este ano o cemitério contou com o apoio de profissionais temporários da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) para auxiliar os visitantes. Diversas barracas foram montadas, em diferentes pontos, para que as equipes tirem dúvidas, registrem eventuais reclamações e ajudem na busca dos túmulos, por exemplo.
— Temos mais de 40 mil sepulturas recadastradas e estamos auxiliando junto à nossa equipe e com o reforço de mais 100 pessoas para ajudar que todos possam encontrar a sepultura e fazer sua homenagem. Até o momento, não tivemos nenhum relato de incidentes — disse Júlio.
O cemitério do Caju conta ainda com duas ambulâncias UTI, estacionadas dentro do espaço, e policiais militares realizando patrulhamento a pé na área interna. A Guarda Civil Municipal também está presente e auxilia no trânsito. As ruas Edgar Machado e Ramiro Braga, inclusive, foram interditadas para oferecer melhor comodidade aos visitantes.
Um dos muitos que compareceram ao Caju é Leonel Braga, de 50 anos, morador da Pecuária. Ele esteve presente no cemitério para visitar o túmulo de uma tia, que faleceu em 2021, vítima da Covid-19.
— Eu tinha ela como uma mãe. Era uma pessoa boa! Mas, Deus sabe a hora de todos nós. Hoje, é orar mais por aqueles que amamos e pedir proteção aos que ficam — comentou.
O mesmo sentimento foi compartilhado pelos visitantes do cemitério Campo da Paz, como destacou Queliana Fernandes, que perdeu o pai em 2006, vítima de um acidente de carro.
— Sempre venho um dia antes ou depois, por causa da lotação, mas este ano resolvi vir nesta data e deixar as flores para ele. Hoje, só nos resta saudade, mas Deus conforta nosso coração — disse ela.
Homenagem - No dia em que são completados oito meses do falecimento de Letycia Peixoto Fonseca, assassinada grávida, aos 31 anos, em março, familiares estiveram presente no cemitério Campo da Paz para homenagear a engenheira e o seu filho, Hugo, que chegou a nascer, mas morreu horas depois, no hospital
De acordo com a mãe de Letycia, Cintia Fonseca, o luto virou luta. “Jamais imaginei estar hoje visitando o túmulo da minha filha e do meu neto. Uma menina jovem, cheio de vida, de sonhos e feliz com a chegada do seu filho. O meu luto virou luta, e a minha determinação é que haja justiça — afirmou Cintia.
A mãe de Letycia agradeceu o apoio que recebeu dos visitantes e falou sobre os alto síndices de violência contra mulheres. "Vi que houve um aumento de casos de violência contra mulher na cidade, e isso precisa parar. A vida da minha filha foi tirada pela maldade humana. Agradeço aqueles que pararam para me abraçar e transmitir palavras de conforto”, comentou.
De acordo com a mãe de Letycia, Cintia Fonseca, o luto virou luta. “Jamais imaginei estar hoje visitando o túmulo da minha filha e do meu neto. Uma menina jovem, cheio de vida, de sonhos e feliz com a chegada do seu filho. O meu luto virou luta, e a minha determinação é que haja justiça — afirmou Cintia.
A mãe de Letycia agradeceu o apoio que recebeu dos visitantes e falou sobre os alto síndices de violência contra mulheres. "Vi que houve um aumento de casos de violência contra mulher na cidade, e isso precisa parar. A vida da minha filha foi tirada pela maldade humana. Agradeço aqueles que pararam para me abraçar e transmitir palavras de conforto”, comentou.