O óbito do morador de Travessão, ocorrido no dia 9 de outubro no Hospital Geral de Guarus (HGG), foi causado por febre maculosa. A confirmação foi informada pela secretaria de Saúde de Campos nesta quarta-feira (25). Segundo a subsecretaria de Vigilância em Saúde, o exame que confirmou o diagnóstico foi realizado no Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), unidade de referência da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). Esse foi o segundo óbito por febre maculosa confirmado em Campos, neste ano.

Segundo nota emitida pela secretaria de Saúde, o paciente de 50 anos era trabalhador rural e tinha contato direto com animais. Ele deu entrada no HGG no dia 7 de outubro, mas devido à gravidade do caso, morreu no dia 9.

Ainda de acordo com a pasta, os sintomas tiveram início no dia 2 de outubro. "O paciente buscou um primeiro atendimento na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) de Travessão e, posteriormente, no Centro de Referência da Dengue. Após apresentar piora no quadro clínico, ele foi internado no HGG, com uma evolução ruim. Os sintomas apresentados foram febre, dor no corpo, mialgia, dor articular, náusea e vômito, que acabaram evoluindo para uma hipotensão, choque, e posterior óbito", explicou a nota.

Outro - Em 2023 houve outro caso confirmado de infecção por febre maculosa no município, cujo paciente, de 58 anos, morador do Parque Prazeres, evoluiu para óbito em 2 de setembro.

Doença - Segundo o Ministério da Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.