MPRJ faz operação contra o tráfico de drogas em cidades do Norte e Noroeste
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), deflagrou, nesta sexta-feira (29), a operação Assepsia VI, em municípios do Norte e Noroeste fluminense. O objetivo é cumprir 29 mandados de prisão temporária e 47 de busca e apreensão contra investigados por associação criminosa voltada para o tráfico de drogas nas cidades de Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Cambuci, Itaocara, Cantagalo e São Fidélis.
Nesta fase da operação, 47 pessoas são investigadas pelo Gaeco/MPRJ pelo crime de tráfico de drogas e associação criminosa. Dessas, 16 são mulheres, algumas exercendo posições de liderança no grupo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Única de Itaocara e têm como objetivo colher mais provas antes da conclusão das investigações, bem como prender, cautelarmente, os membros da associação cujas condutas já foram individualizadas. A operação teve o apoio da Polícia Civil, por meio da 135ª Delegacia de Polícia, e dos 36º e 11º Batalhões da Polícia Militar, contando, ainda, com o Batalhão de Ação com Cães (BAC).
De acordo com a medida cautelar ajuizada, a partir da análise de centenas de horas de áudios, além de informações de inteligência e diligências em campo, o Gaeco/MPRJ constatou que muitos dos investigados mantinham contato com membros da organização presos em outras fases da operação Assepsia. Segundo demonstrado nas diligências, mesmo presos, os criminosos continuam atuantes no tráfico de drogas na região.
"Os envolvidos são vinculados à facção autodenominada Terceiro Comando Puro (TCP). O trabalho de investigação desvendou ainda dinâmica de atuação que inclui extorsões, negociação de armas, homicídios, bem como tratativas sobre valores de venda das drogas, pontos de distribuição e de venda. Ficaram evidentes, ainda, a existência de propinas pagas a policiais penais para permitir o uso do aparelho celular dentro de presídios", informou o MPRJ.
As investigações do Gaeco/MPRJ também revelaram a divisão de tarefa entre os investigados, distribuídos em três grupos distintos. Enquanto dois grupos tinham atuação direta e principal em Itaocara, o terceiro grupo atuava simultaneamente em Itaocara e Santo Antônio de Pádua.
As outras fases da operação Assepsia foram realizadas de forma colaborativa entre o MPRJ, Polícia Civil e Polícia Militar, e resultaram em sete operações policiais. As anteriores Assepsia I, II, III, IV e V levaram à prisão mais de 79 traficantes que atuavam na região. Muitos já foram condenados. Foram deflagradas também as operações Ícaro e Casa de Papel, que resultaram na prisão de membros da associação criminosa atuante no tráfico de entorpecentes de Itaocara.
Nesta fase da operação, 47 pessoas são investigadas pelo Gaeco/MPRJ pelo crime de tráfico de drogas e associação criminosa. Dessas, 16 são mulheres, algumas exercendo posições de liderança no grupo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Única de Itaocara e têm como objetivo colher mais provas antes da conclusão das investigações, bem como prender, cautelarmente, os membros da associação cujas condutas já foram individualizadas. A operação teve o apoio da Polícia Civil, por meio da 135ª Delegacia de Polícia, e dos 36º e 11º Batalhões da Polícia Militar, contando, ainda, com o Batalhão de Ação com Cães (BAC).
De acordo com a medida cautelar ajuizada, a partir da análise de centenas de horas de áudios, além de informações de inteligência e diligências em campo, o Gaeco/MPRJ constatou que muitos dos investigados mantinham contato com membros da organização presos em outras fases da operação Assepsia. Segundo demonstrado nas diligências, mesmo presos, os criminosos continuam atuantes no tráfico de drogas na região.
"Os envolvidos são vinculados à facção autodenominada Terceiro Comando Puro (TCP). O trabalho de investigação desvendou ainda dinâmica de atuação que inclui extorsões, negociação de armas, homicídios, bem como tratativas sobre valores de venda das drogas, pontos de distribuição e de venda. Ficaram evidentes, ainda, a existência de propinas pagas a policiais penais para permitir o uso do aparelho celular dentro de presídios", informou o MPRJ.
As investigações do Gaeco/MPRJ também revelaram a divisão de tarefa entre os investigados, distribuídos em três grupos distintos. Enquanto dois grupos tinham atuação direta e principal em Itaocara, o terceiro grupo atuava simultaneamente em Itaocara e Santo Antônio de Pádua.
As outras fases da operação Assepsia foram realizadas de forma colaborativa entre o MPRJ, Polícia Civil e Polícia Militar, e resultaram em sete operações policiais. As anteriores Assepsia I, II, III, IV e V levaram à prisão mais de 79 traficantes que atuavam na região. Muitos já foram condenados. Foram deflagradas também as operações Ícaro e Casa de Papel, que resultaram na prisão de membros da associação criminosa atuante no tráfico de entorpecentes de Itaocara.
Fonte: Ascom MPRJ