Polícia Civil investiga agressões sofridas por fotógrafo em bar da região da Pelinca
A Polícia Civil está investigando as agressões sofridas pelo fotógrafo Igor Gomes, de 27 anos. Ele usou suas redes sociais para denunciar o caso, que teria acontecido na madrugada do último sábado (19), em um bar na rua Álvaro Tâmega, no Parque Tamandaré, em Campos.
Ele registrou a ocorrência na 134ª Delegacia de Polícia (Centro). De acordo com informações do boletim, Igor disse que estava no bar com amigos, quando em determinado momento foi agredido por outro homem, que não foi identificado até o momento. A vítima disse que só consegue lembrar de ter sido socorrido por conhecidos e levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde foi atendido e liberado.
O fotógrafo, que divulgou nas redes sociais imagens do rosto machucado e inchado pelas agressões sofridas, pediu para que o culpado seja punido.
“Estou aguardando a Polícia, delegados e pessoas que estão a favor da lei, da ética moral e social, para que da melhor maneira transcorra o andamento da queixa registrada contra a agressão física e o caso seja elucidado o mais rápido possível com a identificação e punição do agressor”, publicou.
O fotógrafo, que divulgou nas redes sociais imagens do rosto machucado e inchado pelas agressões sofridas, pediu para que o culpado seja punido.
“Estou aguardando a Polícia, delegados e pessoas que estão a favor da lei, da ética moral e social, para que da melhor maneira transcorra o andamento da queixa registrada contra a agressão física e o caso seja elucidado o mais rápido possível com a identificação e punição do agressor”, publicou.
A delegada titular da 134ª DP, Natalia Patrão, disse que imagens do bar serão requisitadas para ajudar na investigação do caso. Em nota sobre o caso, divulgado nas redes sociais nessa terça-feira (22), a 134ª DP informou que está sendo prudente e econômico na divulgação exaustiva das diligências policiais produzidas, a fim de garantir o êxito da investigação em curso. "Na busca por um inquérito policial integralmente esclarecedor e êxitoso, é nossa intenção compartilhar informações somente ao término das investigações, em detrimento de comunicados imediatos", dizia a nota.
Em vídeo publicado nas redes socias nesta quarta-feira (23), um dos sócios do estabalecimento, que se identificou apenas como Fred, disse que o bar está disposto a colaborar com as investigações e que não compactua com a violência, nem com discurso ideológico preconceituoso. "Em primeiro lugar queria prestar minha solidariedade à vítima e dizer que dentro das nossas possibilidades vamos fazer o que for possível para ajudar e para cooperar nas investigações, para que o responsável por isso seja identificado e preso. Obviamente, o bar não está aberto a pessoas homofóbicas, a pessoas racistas, a pessoas violentas. Nosso espaço foi sempre voltado na arte local, nos artistas independentes, e eu quero dizer a todos que a gente não concorda, não compactua, não estimula qualquer tipo de discurso ideológico que seja avesso ou preconceituoso com as diversidades. Quero dizer que a pessoa que estava responsável pela administração no momento da agressão já foi afastada da administração do bar", informou. (C.B)