Escola de Bom Jesus do Itabapoana realiza Paralimpíada inclusiva para estudantes
- Atualizado em 04/09/2024 17:32
Foto: Divulgação
Inspirados pelos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, o Instituto Estadual Eber Teixeira de Figueiredo, localizado em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, realizou sua própria Paralimpíada. O evento contou com modalidades esportivas adaptadas, como golbol, vôlei sentado e ‘queimada paralímpica inclusiva’, proporcionando aos alunos a oportunidade de experimentar as dificuldades e as vitórias das competições paralímpicas.

O projeto foi uma iniciativa do corpo docente da escola, com o objetivo de incentivar o esporte, promover a inclusão e fazer com que os alunos se colocassem no lugar do outro. Participaram da ação alunos do 6º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental II do próprio instituto e de outras três escolas estaduais do município: Colégios Estaduais Padre Mello, Governador Roberto Silveira e Marcílio Dias. Ao todo, 25 estudantes com algum tipo de transtorno ou deficiência participaram das atividades, acompanhados por uma torcida entusiasmada formada por mais de 200 alunos.

— Essa ação foi criada com objetivo de mostrar que os nossos alunos podem praticar esporte e podem, sim, ter a vida transformada. Além, claro, de evidenciar que o Brasil é uma forte potência paralímpica. O que estamos comprovando com os excelentes resultados da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris — afirmou Marcio Silva, professor de Educação Física do Instituto Eber Teixeira de Figueiredo, que comandou a iniciativa juntamente com toda a equipe escolar.
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Erika Flaviana da Silva, de 18 anos, foi uma das estudantes que participaram da Paralimpíada e destacou a importância do evento para a promoção da inclusão.

— Gostei muito de competir. Os jogos demonstram a importância de praticar esporte e mostram que, mesmo com qualquer limitação, todos nós podemos e temos capacidade de jogar, seja qual for a modalidade — disse Erika, que conquistou medalha de ouro em três provas.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, também comentou sobre a relevância da ação no processo de aprendizado dos alunos.

— Esta dinâmica traz estratégias que possibilitam a criação de empatia à medida que despertam nas crianças suas principais potencialidades e de seus colegas. O mais importante desta atividade é a promoção do respeito às diferenças — ressaltou a secretária.
Fonte: Ascom

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