Firjan critica proibição de veículos de carga no Centro de Campos e alerta para impactos econômicos
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) enviou uma carta ao prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, nesta terça-feira (27), manifestando sua preocupação com a proibição da circulação de veículos de carga no centro da cidade, medida que entrará em vigor a partir do próximo domingo (1º). A federação teme que a iniciativa, embora voltada para melhorar a mobilidade urbana e prevenir acidentes, possa causar graves impactos econômicos e sociais, comprometendo a logística das empresas locais e a manutenção de empregos na região.
O presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, reconhece a necessidade de intervenções para solucionar os problemas de mobilidade, especialmente diante da paralisação das obras da Estrada dos Ceramistas, que já dura um ano. Apesar disso, Siqueira argumenta que a proibição dos veículos de carga não deve ser a solução, pois pode gerar novos problemas com consequências ainda mais severas para a economia do município.
“A federação compreende a urgência da situação e a necessidade de uma medida contundente para melhorar a mobilidade e evitar acidentes, diante da paralisação das obras da Estrada dos Ceramistas, que se arrasta há um ano. Mas entendemos que um problema não deve provocar outro com impactos ainda maiores. A federação vem buscando mobilizar o poder público por uma resolução – a última vez no dia 15 deste mês, numa reunião com o governador Cláudio Castro. É preciso que os agentes públicos busquem com urgência um entendimento a respeito, mas a federação entende que esta proibição, se confirmada, geraria um novo problema, com novos impactos no crescimento econômico e na geração e manutenção de empregos”, disse o presidente, colocando a federação à disposição da prefeitura para colaborar na busca de soluções que equilibrem a melhoria do trânsito com a manutenção da vitalidade econômica.
O presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, reconhece a necessidade de intervenções para solucionar os problemas de mobilidade, especialmente diante da paralisação das obras da Estrada dos Ceramistas, que já dura um ano. Apesar disso, Siqueira argumenta que a proibição dos veículos de carga não deve ser a solução, pois pode gerar novos problemas com consequências ainda mais severas para a economia do município.
“A federação compreende a urgência da situação e a necessidade de uma medida contundente para melhorar a mobilidade e evitar acidentes, diante da paralisação das obras da Estrada dos Ceramistas, que se arrasta há um ano. Mas entendemos que um problema não deve provocar outro com impactos ainda maiores. A federação vem buscando mobilizar o poder público por uma resolução – a última vez no dia 15 deste mês, numa reunião com o governador Cláudio Castro. É preciso que os agentes públicos busquem com urgência um entendimento a respeito, mas a federação entende que esta proibição, se confirmada, geraria um novo problema, com novos impactos no crescimento econômico e na geração e manutenção de empregos”, disse o presidente, colocando a federação à disposição da prefeitura para colaborar na busca de soluções que equilibrem a melhoria do trânsito com a manutenção da vitalidade econômica.
A Firjan destacou na carta ao prefeito os potenciais prejuízos que a proibição pode causar, falando sobre o Distrito Industrial de Campos, que abriga empresas para a economia da cidade. A federação também alertou para os impactos no Porto do Açu, por onde circulam cerca de 12 mil caminhões por mês para operações de importação e exportação. A interrupção dessas atividades pode ter efeitos diretos na manutenção de empregos e nas empresas que prestam serviços ao Porto.
Outro setor afetado seria o Polo Ceramista, o maior do estado do Rio de Janeiro, que emprega aproximadamente 3 mil pessoas e produz 60 milhões de peças por mês. Com a Estrada dos Ceramistas fechada, entre 4 e 5 mil caminhões do setor ceramista têm utilizado o centro de Campos para escoar sua produção. A proibição de circulação desses veículos poderia elevar os custos de transporte, dificultar a competitividade e ameaçar a sustentabilidade do setor.
A Firjan ressaltou a importância da indústria para a economia de Campos e do Norte Fluminense, destacando que o setor responde por 58% do Produto Interno Bruto (PIB) regional, estimado em R$ 26,4 bilhões. Campos, como a maior economia da região, é um polo industrial que emprega mais de 62 mil trabalhadores, com destaque para a exploração de petróleo na Bacia de Campos, além de outras indústrias relevantes como construção civil, alimentos e bebidas, metalmecânica e agroindústria.
Outro setor afetado seria o Polo Ceramista, o maior do estado do Rio de Janeiro, que emprega aproximadamente 3 mil pessoas e produz 60 milhões de peças por mês. Com a Estrada dos Ceramistas fechada, entre 4 e 5 mil caminhões do setor ceramista têm utilizado o centro de Campos para escoar sua produção. A proibição de circulação desses veículos poderia elevar os custos de transporte, dificultar a competitividade e ameaçar a sustentabilidade do setor.
A Firjan ressaltou a importância da indústria para a economia de Campos e do Norte Fluminense, destacando que o setor responde por 58% do Produto Interno Bruto (PIB) regional, estimado em R$ 26,4 bilhões. Campos, como a maior economia da região, é um polo industrial que emprega mais de 62 mil trabalhadores, com destaque para a exploração de petróleo na Bacia de Campos, além de outras indústrias relevantes como construção civil, alimentos e bebidas, metalmecânica e agroindústria.
Fonte: Ascom