Associações dizem que estoque de arroz está garantido
Depois da corrida aos supermercados para comprar pacote de arroz, já que muitos consumidores ficaram preocupados com um eventual desabastecimento em função das enchentes do Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional, associações tranquilizam população sobre abastecimento do arroz e informa que primeiras limitações nas prateleiras têm caráter preventivo. Em Campos, alguns estabelecimentos adotaram o limite de 3 unidades de pacote de arroz por cliente.
“Como já é sabido por muitos, o Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de arroz do país. Lembro que 83% da produção da última safra desse alimento, na região atingida pelas fortes chuvas, foi colhida. Não há relatos de problemas com o carregamento dos caminhões, já que as fábricas contam com trabalhadores. O desafio maior é passar os caminhões nas vias e estradas alagadas e danificadas, eles não estão saindo do Rio Grande do Sul. Por isso, as primeiras limitações de produtos começaram nos supermercados de forma preventiva, visando apenas que, nestes próximos dias, onde o desafio é grande, não haja super estocagem. O objetivo é evitar a injustiça social, onde as pessoas com mais capacidade financeira podem comprar grandes volumes de produtos, prejudicando as famílias menos favorecidas, e também evitar um possível aumento dos preços, pois sempre que a demanda e a oferta entram em desequilíbrio existe tendencia de alta”, disse o vice-presidente da Associação de Supermercados das Américas (ALAS) e presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz.
Depois da corrida aos supermercados para comprar pacote de arroz, já que muitos consumidores ficaram preocupados com um eventual desabastecimento em função das enchentes do Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional, associações tranquilizam população sobre abastecimento do arroz e informa que primeiras limitações nas prateleiras têm caráter preventivo. Em Campos, alguns estabelecimentos adotaram o limite de 3 unidades de pacote de arroz por cliente.
“Como já é sabido por muitos, o Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de arroz do país. Lembro que 83% da produção da última safra desse alimento, na região atingida pelas fortes chuvas, foi colhida. Não há relatos de problemas com o carregamento dos caminhões, já que as fábricas contam com trabalhadores. O desafio maior é passar os caminhões nas vias e estradas alagadas e danificadas, eles não estão saindo do Rio Grande do Sul. Por isso, as primeiras limitações de produtos começaram nos supermercados de forma preventiva, visando apenas que, nestes próximos dias, onde o desafio é grande, não haja super estocagem. O objetivo é evitar a injustiça social, onde as pessoas com mais capacidade financeira podem comprar grandes volumes de produtos, prejudicando as famílias menos favorecidas, e também evitar um possível aumento dos preços, pois sempre que a demanda e a oferta entram em desequilíbrio existe tendencia de alta”, disse o vice-presidente da Associação de Supermercados das Américas (ALAS) e presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Fábio Queiróz.
O representante das associações ainda sugere que a população realize a troca do arroz por outros carboidratos.
“Então, gostaria de falar com você, consumidor, para agradece-lo por não encher o seu carrinho de compras com arroz. E aproveito para dizer também que, nesse período, a substituição de produtos ajuda a equilibrar a oferta. Busque trocar o arroz outros carboidratos, como macarrão, por exemplo, para que possamos, juntos, passar por esse momento difícil”, ressaltou.
Diante do risco de haver especulação – e aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.
Diante do risco de haver especulação – e aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.
De acordo com a MP, os estoques terão, como destino preferencial, pequenos varejistas das regiões metropolitanas, “dispensada a utilização de leilões em bolsas de mercadorias ou licitação pública para venda direta”.
A expectativa é de que, na primeira etapa, sejam compradas 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia.
Com informações da Agência Brasil.