Bienal do Livro de Campos adiada fica para 2025
Dora Paula Paes - Atualizado em 19/10/2024 08:00
Bienal de Campos
Bienal de Campos / Arquivo/Folha da Manhã
 
A 12ª Bienal do Livro de Campos já tem data marcada e não será em ano par pela primeira. O evento irá acontecer entre os dias 28 de março e 6 de abril de 2025, para coincidir com a data de aniversário da cidade. A informação foi confirmada durante uma reunião na noite de quarta-feira(16), com a participação da presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Fernanda Campos, e representantes das secretarias de Turismo e Educação. Na reunião também ficou definido que o Festival Doces Palavras (FDP!), em setembro, não será prejudicado como a Bienal no mesmo ano.
O projeto de Bienal de 2024 chegou a ser esboçado, no ano passado, inclusive com valor captado de R$ 1.4 milhão. A meta era lançar 50 livros e comercializar 25 mil livros. Interlocutores, da área de cultura, dizem que essecancelamentosem explicaçãoé "um descaso com a cultura do município".
A reunião do Conselho Curador da Fundação Cultural, no Teatro de Bolso, que reuniu representações das entidades ligadas à literatura do município. Fernanda conduziu a reunião que também contou com as presenças da secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Tânia Alberto, e da secretária de Turismo, Patrícia Cordeiro.

As gestoras detalharam que o evento — antes previsto para o mês de novembro — ganhou nova data por questões logísticas elencadas em nota emitida pela Comissão Organizadora da feira.“O trabalho já iniciado para o evento, nos últimos meses, terá prosseguimento, justamente para que ele tenha o vulto que se espera da Bienal de Campos, conforme nos orientou o prefeito Wladimir Garotinho. Vale ressaltar que a transferência de data da Bienal não interferirá no 6° Festival Doces Palavras (FDP!), previsto para setembro do próximo ano”, pontuou Fernanda Campos.
A secretária de Educação, Tânia Alberto, destacou a atuação de sua pasta na Bienal. “Será a primeira vez que a Educação vai dar o aporte financeiro para a estrutura da Bienal, para além daquilo que ela sempre fez, com as aquisições de obras literárias para os projetos CredLivro e Notinha Legal. Para tanto, precisamos de tempo hábil, justamente para que todo o aporte das duas ações possa ser processado. Com a nova data do evento, tudo terá melhor fluidez”, afirmou.

Patrocínio via Lei Rouanet — O projeto da FCJOL para a XII Bienal do Livro de Campos, na Lei Federal de Incentivo à Cultura nº 8.313/1991, Lei Rouanet (Versalic), com captação prevista de R$ 4.201.891,41, obteve o aporte de R$ 1.470.000 da Ferroport — empresa que opera o terminal de processamento e exportação de minério no Porto do Açu.
“A gente vai entregar uma Bienal que vai ser, certamente, a melhor dos últimos tempos. Todas as instituições de cultura que atuam no evento se fizeram presentes na reunião, mostrando que o projeto será coeso”, avaliou a secretária de Turismo, Patrícia Cordeiro.
A reunião contou com as presenças do presidente da Academia Pedralva Letras e Artes, Carlos Augusto Souto de Alencar; do presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Wellington Cordeiro; da presidente da Academia de Letras do Brasil Seccional Campos dos Goytacazes, Sol Figueiredo; vice-presidente do Conselho Municipal de Cultura de Campos (Comcultura), Marcelo Sampaio; da vice-presidente da União Brasileira de Trovadores (UBT) – Seção Campos e do Café Literário Antonio Roberto Fernandes, Gleyde Costa; do tesoureiro da Academia Campista de Letras (ACL), Genilson Soares; do analista de Cultura do Sesc Campos, Ronaldo Vicente; e do representante do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes (IHGCG) e Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes (Coppam), João Pimentel. Agentes da FCJOL e da Secretaria Municipal de Comunicação também participaram do encontro.
Com informações da assessoria

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