Continua aberta à visitação, até o próximo domingo (29), no Museu Histórico de Campos, a exposição “Povos Originários, o Brasil que Somos”. Até agora, mais de 10 escolas já passaram pelo local e se aprofundaram um pouco mais nas lendas e histórias contadas na mostra, que exibe 44 telas com tamanhos variados, 14 objetos escultóricos e duas releituras do manto tupinambá, confeccionados pelo Instrutor de Artes e Ofícios da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), Edeison Fernandes.
Edeilson contou que a exposição tem recebido visitas de muitos estudantes de fotografia e também de guias turísticos interessados sobretudo na história dos indígenas Puris coroados, que era a etnia que estava aqui na região na época da colonização. Ele explicou ainda que não fez a agenda para visitação, pois é realizada pelo museu, porém, as escolas que desejarem levar os alunos ainda há tempo de fazer o agendamento da visita através do Whatsapp do museu (22 98179-4455).
“Uma constatação interessante é que durante a semana os estudantes são a maioria, mas, aos sábados e domingos, a visitação é feita basicamente por turistas, famílias e grupos de amigos. A experiência com o tema dos povos ancestrais está sendo um acerto além das expectativas. Estou muito surpreso com o resultado obtido até agora. A proposta de aproximar as culturas dos nossos povos indígenas por meio de uma releitura estética e artística tem despertado olhares sensibilizados e força emotiva nos visitantes, dando a certeza de que essa exposição está sendo um tributo necessário à nossa ancestralidade. Se a finalidade maior era educativa, o resultado prova que a Arte é extremamente necessária, e que a educação fora dos ambientes formais de ensino cumpre muito bem a tarefa de formar opiniões”, diz Edeilson.
Apesar de ser o autor das peças, ele explicou que a exposição conta com o apoio dos instrutores de arte e dos animadores culturais da Prefeitura. Essa é a quarta exposição, toda dedicada aos povos originários do Brasil. A primeira foi uma mostra coletiva sobre a cultura popular brasileira. A segunda, individual, com uma homenagem aos 50 anos de carreira da cantora Maria Bethânia. Já a terceira, também coletiva, falou sobre literatura teatral brasileira. As peças podem ser visitadas de terça à sexta-feira, das 9h às 17h. Sábados e domingos, das 9h às 14h.
